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NACIONAL

GOVERNO AUTORIZOU A PROMOÇÃO DE 1500 POLÍCIAS

O despacho do Governo que autoriza a promoção de 1.500 elementos da PSP foi hoje publicado em Diário da República e produz efeitos a partir de terça-feira.

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O despacho do Governo que autoriza a promoção de 1.500 elementos da PSP foi hoje publicado em Diário da República e produz efeitos a partir de terça-feira.

Segundo o despacho, dos gabinetes do ministro da Administração Interna e da secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, são autorizadas 813 promoções de agente a agente principal e 180 de agente principal a agente coordenador. Em menor número são ainda autorizadas promoções noutras categorias, desde chefe a superintendente.

“As despesas decorrentes das promoções serão integralmente suportadas pelos montantes disponibilizados à Polícia de Segurança Pública pelo Orçamento do Estado para 2018”, lê-se no despacho.

Na sexta-feira também foram publicados em Diário da República despachos a autorizar 1.265 promoções de militares da GNR, 722 relativas a vagas de 2017 e 543 a vagas de 2016.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, também homologou um parecer da Procuradoria Geral da República no sentido de que agentes e subcomissários da PSP em início de carreira tenham direito à progressão automática do primeiro para o segundo índice remuneratório, conforme um comunicado hoje divulgado pelo Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL).

O SINAPOL apresentou junto da Provedoria de Justiça uma queixa sobre os polícias e comissários que, após um ano de serviço, não foram promovidos ao escalão seguinte, quando tal devia ter acontecido. A Provedoria deu razão ao sindicato em junho do ano passado.

Armando Ferreira, presidente do SINAPOL, lembrou hoje, em declarações à Lusa, que o ministro da Administração Interna pediu então um parecer à comissão consultiva da Procuradoria Geral da República (PGR), que foi, disse, também no mesmo sentido da Provedoria.

“Hoje foi-nos comunicada e confirmada a homologação do parecer da PGR, solicitado pelo MAI, para que todos os agentes e subcomissários abrangidos pelo art.º 134º do Estatuto tenham direito à progressão automática do primeiro para o segundo índice remuneratório”, lê-se num comunicado do SINAPOL.

O artigo 134 do Estatuto da PSP, de 2015, diz respeito a tabelas remuneratórias, onde se fala da transição automática após o período experimental. A estrutura da polícia, ao contrário do SINAPOL, entendia que a transição era apenas para quem tinha começado o período experimental depois do Estatuto e não antes.

Em causa estão, disse Armando Ferreira, cerca de 2.500 agentes e comissários, e em causa estão cerca de 50 euros para os primeiros e 100 euros para os segundos.

Com a homologação “o conteúdo do referido parecer passa imediatamente a fazer jurisprudência”, salientou o responsável, que espera ver o aumento contemplado nos salários já no mês de maio.

Ainda assim, diz-se no comunicado, o SINAPOL vai “continuar a luta pelos direitos dos cerca de 17.500 efetivos restantes”.

Questionado pela Lusa, Armando Ferreira disse que vê como positiva a homologação e a lista de promoções hoje publicada em Diário da República, que ainda assim “ficaram aquém das necessidades” da PSP e que na verdade dizem respeito a 2017 (não houve promoções), e frisou que se mantém as ações de protesto previstas para os próximos dias.

Entre 08 e 12 de maio o SINAPOL vai distribuir folhetos em portos e aeroportos e no dia 12 junto do Altice Arena em Lisboa, onde decorrerá a final do festival Eurovisão da canção, contra congelamento de carreiras e falta de efetivos.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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