NACIONAL
GOVERNO CAIR ERA A ‘MELHOR COISA QUE PODIA ACONTECER’ AO PAÍS – MIGUEL ALBUQUERQUE
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu hoje que “a melhor coisa que podia acontecer a Portugal”, neste momento, era o executivo liderado por António Costa “ser derrubado e desaparecer”.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu hoje que “a melhor coisa que podia acontecer a Portugal”, neste momento, era o executivo liderado por António Costa “ser derrubado e desaparecer”.
Miguel Albuquerque afirmou que, ao contrário de alguns analistas políticos, não está preocupado que o Governo central caia devido à não aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2022.
“Eu acho que a melhor coisa que pode acontecer a Portugal, neste momento, é este Governo ser derrubado e desaparecer”, considerou, numa resposta ao deputado do CDS-PP Lopes da Fonseca no âmbito do debate mensal sobre a pandemia e o início da recuperação económica, a decorrer no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira.
Depois da intervenção inicial de Miguel Albuquerque, na qual o governante salientou que o processo de retoma na região autónoma está a “correr de forma bastante positiva”, o líder parlamentar do PS, Rui Caetano, apontou que o discurso do social-democrata é paradoxal.
“O senhor presidente do Governo Regional [de coligação PSD/CDS-PP] tem dois discursos”, afirmou, argumentando que, por um lado, Albuquerque diz que a Madeira é uma referência nacional e internacional, “mas depois lamenta-se” que a região necessita de ajuda externa para resolver os seus problemas.
Rui Caetano defendeu que a Madeira “tem condições” para baixar os impostos “mais do que aquilo que tem sido feito”, de forma que “os madeirenses sintam nos seus bolsos que estão a ser apoiados e têm maior desafogo financeiro”.
Por outro lado, referiu que a região tem a “taxa mais alta de risco de pobreza e exclusão social”, assim como jovens “que mais consomem substâncias psicoativas”.
O deputado do PS, o maior partido da oposição, acusou também o líder do Governo Regional de fazer “bullying a todos os madeirenses que atravessam esta fase difícil de não terem emprego e de estarem inscritos no centro de emprego”.
“O senhor presidente fala muito rijo destes desempregados, mas nunca o ouvi falar para as empresas que não pagam os seus salários ou pagam salários baixos”, acrescentou.
Em resposta, Miguel Albuquerque disse que o seu executivo fez no ano passado “uma redução fiscal de 49 milhões de euros” e voltou a reforçar que o subsídio de desemprego devia acabar para “quem tem oferta de emprego e recusa trabalhar”.
Por seu turno, o líder parlamentar do PSD, Jaime Filipe Ramos, sublinhou que a Madeira “foi a região que, desde 2016, mais baixou impostos”, defendendo que “se há matéria que o PS não pode falar é de fiscalidade”.
“O que está previsto no Orçamento do Estado é a maior receita fiscal de sempre. E esses senhores têm a lata de ainda falar de redução fiscal na Madeira. Estes desgraçados destes políticos têm levado o país para a falência”, corroborou de seguida Miguel Albuquerque.
No mesmo sentido, António Lopes da Fonseca, do CDS-PP, também apontou o dedo ao Governo da República e aos menos 15 milhões de euros previstos para a Madeira no OE2022.
E subiu o tom: “Se não querem ter regiões autónomas digam que nós iremos definir o nosso destino”.
“Até quando os madeirenses vão aguentar esta autêntica esmola que vem o OE?”, questionou o centrista.
O JPP, através de Élvio Sousa, perguntou ao Governo de coligação PSD-CDS-PP como será feita a execução descentralizada do PRR e afirmou que “mais de metade dos doentes para consultas urgentes não foram atendidos” no tempo recomendado, dados que Miguel Albuquerque classificou como “tretas”.
Já o deputado único do PCP, Ricardo Lume, destacou que a política de precariedade laboral tem de ser alterada, indagando qual a estratégia do presidente do Governo Regional para enfrentar este problema.
Albuquerque devolveu a questão: “O que fizeram [PCP] no sentido de inverter esta situação?”.
NACIONAL
ASAE SUSPENDE ATIVIDADE DE CINCO LOJAS E APREENDE 25 TONELADAS DE ALIMENTOS
A ASAE suspendeu cinco estabelecimentos e instaurou dois processos-crime numa operação que fiscalizou 225 operadores de venda de alimentos “provenientes de várias regiões do mundo” e lojas de horário livre, tendo apreendido 25 toneladas de alimentos.
A ASAE suspendeu cinco estabelecimentos e instaurou dois processos-crime numa operação que fiscalizou 225 operadores de venda de alimentos “provenientes de várias regiões do mundo” e lojas de horário livre, tendo apreendido 25 toneladas de alimentos.
Em comunicado hoje divulgado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) refere que realizou uma operação em todo o país a “estabelecimentos retalhistas de venda de géneros alimentícios provenientes de várias regiões do mundo e a lojas abertas fora de horas” onde é proibida a disponibilização, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas.
No seguimento da ação de fiscalização, através das unidades regionais, a ASAE instaurou dois processos-crime “por géneros alimentícios avaliados e violação e uso ilegal de denominação (DOP) e 89 processos de contraordenação”.
Entre os principais motivos para a instauração de processos de contraordenação estão a falta de mera comunicação prévia, o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de implementação de HACCP [sigla em inglês para Análise de perigos e pontos críticos de controlo], a falta de menções e informações obrigatórias na rotulagem ou a falta de preços em bens e do livro de reclamações.
A ASAE suspendeu ainda a atividade de cinco operadores económicos por incumprimento de requisitos gerais e específicos.
No total, as autoridades apreenderam 25 toneladas de alimentos, 550 embalagens, 850 garrafas e vinho e oito balanças, num valor estimado de 56.000 euros.
NACIONAL
ELEIÇÕES: VOTOS “DECISIVOS” DA EMIGRAÇÃO COMEÇAM HOJE A SER CONTADOS
Os votos dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro começam a ser contados esta segunda-feira em Lisboa, numa operação que se prolonga até quarta-feira, quando deverão ser conhecidos os quatro deputados dos círculos da Europa e Fora da Europa.
Os votos dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro começam a ser contados esta segunda-feira em Lisboa, numa operação que se prolonga até quarta-feira, quando deverão ser conhecidos os quatro deputados dos círculos da Europa e Fora da Europa.
As assembleias de recolha e contagem de votos dos portugueses residentes no estrangeiro para as legislativas de 10 de março irão funcionar no Centro de Congressos de Lisboa.
De acordo com os dados mais recentes da Administração Eleitoral, até sexta-feira, 15 de março, tinham sido recebidas 299.322 cartas com votos de eleitores residentes no estrangeiro, a maioria provenientes da Europa (230.731, ou 77%), seguida da América (57.345, 19%), da Ásia e Oceânia (9.396, 3%) e de África (1.850, 1%).
O número de cartas recebidas representa 19,42% dos 1.541.464 eleitores dos dois círculos — Europa e Fora da Europa — que optaram por votar via postal, votação superior em quase cinco pontos percentuais aos 14,49% de votos recebidos no mesmo período nas eleições legislativas de janeiro de 2022.
Mais de 1,5 milhões de cartas com os boletins de voto foram enviadas para 189 destinos a partir de 4 de fevereiro e os votos começaram a chegar a Portugal em 20 de fevereiro.
A opção pelo voto presencial foi exercida por 5.283 eleitores.
Os dados da Administração Eleitoral apontam ainda para uma diminuição das cartas devolvidas sem votação: 106.950 em 2024 (6,94%) contra 142.408 (9,37%) nas legislativas de há dois anos.
No que se refere aos motivos indicados para a devolução dos envelopes, destaca-se a indicação de destinatário “Desconhecido” na morada indicada, com 59,45%, e de “Não Reclamado”, com 17,21%.
Os votos dos emigrantes portugueses irão resultar na eleição de quatro deputados, que poderão influenciar o resultado final das legislativas, uma vez que a coligação Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) elegeu 79 deputados e o PS 77.
Só depois de quarta-feira, último dia da recolha e contagem destes votos, o Presidente da República, que deverá ter ouvido todos os partidos com assento parlamentar até essa data, indigitará o novo primeiro-ministro.
Nas legislativas de 2022, o PS conquistou os dois lugares da Europa e dividiu o círculo de Fora da Europa com o PSD.
A Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49% dos votos apurados, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).
A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.
-
MAGAZINE2 semanas atrás
PORQUE SE COMEMORA O DIA DA MULHER ?
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: FC AROUCA X SPORTING CP (18:00)
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X SL BENFICA (20:30)
-
DESPORTO1 semana atrás
FC AROUCA X SPORTING CP: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS
-
REGIÕES1 semana atrás
BRAGANÇA: TRIBUNAL DA RELAÇÃO MANDA “REPETIR” ACÓRDÃO DO CASO DE BUTOLISMO
-
INTERNACIONAL3 semanas atrás
GUERRA: BIDEN DEFENDE QUE EUA NÃO PODEM “VIRAR AS COSTAS” À UCRÂNIA
-
DESPORTO7 dias atrás
LIGA DOS CAMPEÕES: SÉRGIO CONCEIÇÃO QUER “SURPREENDER” O ARSENAL EM LONDRES
-
DESPORTO7 dias atrás
FC PORTO DEFENDE VANTAGEM DE 1-0 SOBRE ARSENAL NA CORRIDA AOS “QUARTOS”