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NACIONAL

GOVERNO QUER BAIXAR A FACTURA DE ELECTRICIDADE

O Governo de António Costa considera que os valores globais cobrados pelas eléctricas aos consumidores são ilegais e destinam-se apenas a beneficiar a EDP, líder da produção de energia em Portugal, e a Endesa.

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O Governo de António Costa considera que os valores globais cobrados pelas eléctricas aos consumidores são ilegais e destinam-se apenas a beneficiar a EDP, líder da produção de energia em Portugal, e a Endesa.

O Executivo socialista de António Costa vai revogar o despacho que permitiu aos produtores de electricidade recuperarem custos com a cobrança da tarifa social e contribuição extraordinária sobre o sector energético (CESE). A medida foi publicada esta quarta-feira em Diário da República e prevê um corte de 170 milhões de euros nas facturas da luz já no próximo ano.

Segundo avança o jornal ‘Público’, o Governo considera que os valores globais cobrados pelas eléctricas aos consumidores, ao abrigo do diploma aprovado pelo anterior Executivo do social-democrata de Pedro Passos Coelho, a 3 de Outubro de 2015, são ilegais e destinam-se apenas a beneficiar a EDP, líder da produção de energia em Portugal, e a Endesa.

Entre 2015 e 2016, o valor arrecadado pelas eléctricas ascendeu aos 100 milhões de euros, aos quais se somam outros 73 milhões de euros que o Governo acredita que a EDP terá recebido a mais “por distorções no mercado de serviços de sistemas e que levaram à sobrecompensação de algumas das suas centrais protegidas com contratos CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual)”, escreve o jornal.

O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, recomenda, por isso, à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) que desconte os 173 milhões de euros na definição dos preços da luz do próximo ano para que o montante possa ser “recuperado” pelos consumidores e usado em seu benefício.

Joana Almeida / JE

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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