REGIÕES
GREVE DOS ANESTESISTAS DO AMADORA-SINTRA COM 100% DE ADESÃO
A greve de anestesistas do hospital Amadora-Sintra regista hoje de manhã uma adesão de 100%, segundo o Sindicato Independente dos Médicos, que estima que 300 cirurgias sejam adiadas durante os cinco dias de paralisação.
A greve de anestesistas do hospital Amadora-Sintra regista hoje de manhã uma adesão de 100%, segundo o Sindicato Independente dos Médicos, que estima que 300 cirurgias sejam adiadas durante os cinco dias de paralisação.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do Sindicato, Roque da Cunha, disse que “todos os médicos anestesistas estão em greve à exceção da diretora de serviço”.
Além do adiamento de cerca de 300 cirurgias, a greve de cinco dias deverá ainda afetar “dezenas de exames”, como TAC, cateterismos ou exames respiratórios.
Os médicos anestesistas do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) iniciaram às 08:00 de hoje uma greve de cinco dias para exigir a contratação de mais especialistas e condições de segurança clínica.
Convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, a greve, que termina às 20:00 de sexta-feira, visa reivindicar que a equipa de urgência tenha quatro especialistas para garantir a segurança clínica nas áreas de bloco operatório, bloco de partos, unidade de cuidados pós-anestésicos, reanimação intra-hospitalar e atividades fora do bloco operatório (como salas de TAC ou laboratório de hemodinâmica).
“Os médicos anestesistas do Hospital Amadora-Sintra há vários anos que têm chamado a atenção para a séria e grave limitação de anestesistas por excesso de trabalho sem qualquer tipo de resposta por parte do Ministério da Saúde ou mesmo do Conselho de Administração” do hospital, refere Roque da Cunha.
Nesse sentido, decidiram fazer uma greve por cinco dias, estando “assegurados os serviços mínimos com escalas dos serviços de urgência, lavrados pelos sindicatos, que vão ter mais médicos do que aqueles que ocorrem hoje nos serviços normais”.
“Com isto, nós esperamos que o Ministério da Saúde acorde e que resolva o problema, vincou.
Segundo Roque da Cunha, são necessários “mais especialistas e é preciso um plano para que, quando ocorrem situações de excesso de procura, num hospital com cerca de 120 mil utentes sem médico, onde os anestesistas têm um bloco operatório, bloco de partos, têm imensos exames (TAC, colonoscopias e endoscopias), não se conte” com “a exaustão dos responsáveis” do serviço da anestesia.
Por isso, defendeu, “é fundamental” que as escalas sejam organizadas e que “haja cumprimento dos descansos, porque só dessa forma é que é possível que os médicos ali continuem, porque são muito desejados por parte de outros hospitais”.
Os sindicatos alertam que as escalas de urgência abaixo dos mínimos põem em causa a segurança dos doentes e dos profissionais, tendo os médicos denunciado esta situação por respeito aos seus doentes.
Na semana passada, a administração do hospital garantiu que a qualidade dos cuidados de saúde prestados tem “sido sempre e impreterivelmente assegurada”, apesar da falta de anestesiologistas.
A administração lembrou que “a anestesiologia é uma especialidade médica particularmente carenciada em recursos humanos a nível nacional” e que o Amadora-Sintra “não é exceção, tendo sofrido nos últimos anos um decréscimo nos elementos do serviço por aposentação ou por saída para outros hospitais com modalidades de pagamento mais atrativas, nomeadamente privados e PPP [parcerias público-privadas]”
LUSA
REGIÕES
GUARDA PRISIONAL ACUSADO DE DOIS CRIMES DE CORRUPÇÃO PASSIVA
O Ministério Público (MP) acusou um guarda prisional e mais cinco arguidos de terem introduzido telemóveis e droga numa cadeia da região norte, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
O Ministério Público (MP) acusou um guarda prisional e mais cinco arguidos de terem introduzido telemóveis e droga numa cadeia da região norte, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
Segundo uma nota da PGRP publicada na sua página na internet, a 4 de março foi deduzida acusação contra um guarda prisional que exercia funções numa cadeia da região Norte, tendo-lhe sido imputada a prática de dois crimes de corrupção passiva.
Os outros arguidos são quatro reclusos e a companheira de um destes que estão acusados da prática de um crime de corrupção ativa.
De acordo com a acusação, citada pela PGRP, os factos ocorreram em 2017, quando o guarda prisional, a troco do pagamento ou promessa de vantagens patrimoniais, terá acedido a introduzir ou permitir a introdução de telemóveis, cartões SIM e cabos, e ainda, por uma vez, de estupefaciente, no Estabelecimento Prisional onde exercia funções.
Segundo o MP, estes produtos tinham como destino os restantes arguidos reclusos e seriam para vender a terceiros.
O despacho de acusação refere que a introdução dos artigos na cadeia terá acontecido em três ocasiões, na última das quais, o guarda prisional acabou intercetado por colegas, na posse de telemóveis e estupefaciente, acondicionados dentro de pacotes de leite.
Este material, de acordo com a investigação, tinha-lhe sido fornecido pela companheira do recluso e chegou-lhe às mãos pelo uso de fios ao longo da vedação do estabelecimento.
O MP requereu ainda a perda a favor do Estado de 700 euros, correspondendo às vantagens alegadamente pagas e prometidas ao guarda prisional.
A prática do crime de tráfico de estupefaciente conheceu tratamento em processo autónomo.
REGIÕES
AÇORES: GRUPOS OCIDENTAL E CENTRAL SOB AVISO AMARELO DEVIDO À CHUVA
As ilhas dos grupos Ocidental e Central dos Açores estão hoje sob aviso amarelo devido às previsões de “precipitação por vezes forte”, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
As ilhas dos grupos Ocidental e Central dos Açores estão hoje sob aviso amarelo devido às previsões de “precipitação por vezes forte”, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo um comunicado do IPMA, nas ilhas do grupo Ocidental (Corvo e Flores) o aviso amarelo entrou em vigor às 08:00 locais (09:00 em Lisboa) e estende-se até às 17:00 locais (18:00 em Lisboa).
Nas ilhas do grupo Central (Terceira, Pico, São Jorge, Graciosa e Faial) o aviso é válido entre as 14:00 locais (15:00 em Lisboa) e as 24:00 (01:00 de terça-feira em Lisboa).
De acordo com o IPMA, o aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
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