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GUARDA: JUSTIÇA INVESTIGA FESTA QUE PROVOCOU CONTÁGIO ENTRE ESTUDANTES

O Ministério Público instaurou um inquérito para averiguação da prática dos crimes de propagação de doença contagiosa e de instigação pública após alguns estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) terem sido infetados com covid-19, foi hoje anunciado.

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O Ministério Público instaurou um inquérito para averiguação da prática dos crimes de propagação de doença contagiosa e de instigação pública após alguns estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) terem sido infetados com covid-19, foi hoje anunciado.

“Na sequência do acontecido numa festa organizada por alunos do IPG, o Ministério Público instaurou inquérito visando a averiguação da prática dos crimes de propagação de doença contagiosa e instigação pública a um crime”, lê-se numa nota publicada na página oficial da internet da Procuradoria da República da Comarca da Guarda.

Segundo o comunicado, a investigação prossegue sob a direção do Ministério Público da Comarca da Guarda, coadjuvado pelo Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária da Guarda.

Segundo a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, estão hoje confirmados 23 casos de doentes infetados ligados ao surto do IPG.

A fonte adiantou à agência Lusa que estão internados 16 doentes e sete encontram-se em vigilância e ativa domiciliária.

Na segunda-feira à tarde, o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, que participou numa reunião com a presidente do Conselho de Administração da ULS e com o presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), referiu à Lusa que a autarquia estava a acompanhar a situação dos estudantes do IPG e que disponibilizou instalações para os acolher.

Carlos Chaves Monteiro adiantou que já foi estabelecido um espaço – uma ala “mais isolada e de acesso autónomo” da Pousada da Juventude – onde os estudantes poderão residir temporariamente após terem alta hospitalar.

No domingo, o IPG anunciou que decidiu suspender os exames presenciais nas suas instalações, transferindo-os para as plataformas digitais, após ter conhecimento da existência de estudantes infetados com covid-19.

“A decisão deve-se às informações transmitidas, no sábado à noite, pela ULS da Guarda, de que há estudantes do IPG que testaram positivo à covid-19”, referiu o IPG em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a nota, os estudantes foram infetados fora das instalações.

Portugal contabiliza pelo menos 1.629 mortos associados à covid-19 em 44.416 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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