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INTERNACIONAL

GUERRA: RÚSSIA REIVINDICA A MORTE DE 19 PORTUGUESES NA UCRÂNIA

Quase 20 portugueses terão sido mortos pelo exército russo na Ucrânia. A informação, que ainda não foi confirmada pelas autoridades portuguesas, foi avançada pelo Ministério da Defesa russo.

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Quase 20 portugueses terão sido mortos pelo exército russo na Ucrânia. A informação, que ainda não foi confirmada pelas autoridades portuguesas, foi avançada pelo Ministério da Defesa russo.

No entanto, depois de a notícia ter começado a circular na imprensa internacional, o site oficial deixou de estar acessível. O Governo português está a par da situação e a averiguar o sucedido.

Os 19 portugueses mortos fazem parte de um total bastante maior. O Exército da Rússia reivindicou ter “eliminado” quase 2.000 “mercenários estrangeiros” que estariam a lutar ao lado das tropas ucranianas. Segundo o comunicado disponibilizado no site, dos cerca de 7.000 combatentes estrangeiros na Ucrânia, 68 são de Portugal e continuam no terreno.

Além do texto, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou uma tabela com o número de combatentes estrangeiros que, desde 24 de fevereiro, chegaram à Ucrânia. De Portugal, haveria 103 combatentes, dos quais 19 foram “eliminados”, e 16 já deixaram o país. Atualmente, o número total de portugueses que a Rússia reclama estarem a combater pelo lado ucraniano é de 68.

Segundo os números do lado da Rússia, cerca de 7.000 “mercenários estrangeiros” de 64 países chegaram à Ucrânia desde o início do conflito.

“As nossas listas, de 17 de junho, incluem mercenários e especialistas em armas de um total de 64 países. Desde o início da operação militar especial, 6.956 chegaram à Ucrânia, 1.956 já foram eliminados e 1.779 saíram” do país, lê-se no comunicado que o Observador conseguiu ler, antes de o site russo ficar indisponível.

O ministério acrescenta que a Polónia é o “líder absoluto” entre os países europeus em termos de combatentes (1.831) que chegaram à Ucrânia, seguido pela Roménia e Reino Unido. Esta declaração foi acompanhada por uma tabela do número de combatentes estrangeiros, classificando-os por nacionalidades na chegada à Ucrânia e as perdas registadas, segundo o Exército russo.

Desde o início da invasão de Moscovo na Ucrânia em 24 de fevereiro, milhares de voluntários estrangeiros, principalmente europeus, viajaram para este país para ajudar as forças em Kiev. A Rússia apresenta esses combatentes como “mercenários”, um termo pejorativo que sugere que estes são motivados pelo dinheiro. Os separatistas pró-Rússia condenaram três destes combatentes à morte, dois britânicos e um marroquino.

Por seu lado, a Ucrânia e os seus aliados ocidentais sublinham que se há mercenários, estes estão do lado russo, em particular elementos do grupo Wagner, cujos integrantes foram deslocados da Síria para a Líbia, via Mali.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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