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GUTERRES AVISA: ‘OU MUDAMOS O MUNDO OU VIVEREMOS UMA CATÁSTROFE’

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou hoje que o mundo tem de mudar, de forma dramática, a maneira como fornece energia a fábricas, veículos e casas, para limitar o aquecimento global.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou hoje que o mundo tem de mudar, de forma dramática, a maneira como fornece energia a fábricas, veículos e casas, para limitar o aquecimento global.

Isto porque a alternativa “significa uma situação catastrófica para o mundo inteiro”, disse António Guterres, em entrevista exclusiva à Associated Press.

Guterres afirmou que está a preparar uma visita às ilhas do Pacífico para ver como as alterações climáticas as estão a devastar, no seu renovado esforço para as combater, e já convocou os líderes mundiais para a ONU em setembro para lhes dizer que “precisam de fazer muito mais de forma a que se consiga inverter as tendências atuais e derrotar as alterações climáticas”.

Isto significa, insistiu, que o mundo tem de mudar, não de forma progressiva, mas com grandes transformações, para uma economia verde, com veículos elétricos e “cidades limpas”.

António Guterres adiantou que vai pedir aos líderes que deixem de subsidiar os combustíveis fósseis. Queimar carvão, petróleo e gás natural alimenta o aquecimento global ao libertar gases com efeitos de estufa (GEE).

O secretário-geral da ONU acrescentou que quer que os países não construam mais centrais a carvão depois de 2020. Pretende antes que coloquem um preço nas emissões de carbono e, por fim, quer garantir que em 2050 o mundo não põe mais gases com efeito de estufa na atmosfera do que a Natureza consegue absorver.

A temperatura média global já subiu cerca de um grau Celsius desde que começou a Era Industrial. A questão presente é a de saber quanto mais é que a temperatura vai subir.

Em 2015, em Paris, durante a designada Cimeira do Clima, promovida pela ONU, os Estados estabeleceram o limite para aquela subida em meio grau centígrado, a partir de agora.

Mas muitos cientistas consideram improvável conseguir este objetivo, especialmente desde que as emissões de GEE voltaram a subir, que o crescimento das energias renováveis estagnou e que alguns países e líderes não estão a cumprir.

Um painel de cientistas a quem a ONU solicitou que avaliasse a situação fez correr em modelos informáticos mais de 500 cenários, com aquele limite atingido em menos de 2% destes.

Guterres acentuou que as mudanças económicas necessárias para impedir que a temperatura aumente outro grau ou mais podem ser penosas, mas se o mundo falhar serão muito piores.

“Se não se atingir este objetivo, o que se vai alcançar é um desastre total”, assegurou.

Se os países cumprissem apenas o que prometeram na Conferência de Paris seria catastrófico, porque o mundo iria ver a temperatura média global subir 2,5 graus Celsius, disse Guterres, concluindo que “é por isso que se tem de acelerar dramaticamente (…) o que todos sabem que tem de ser feito”.

Mas, globalmente, as coisas estão a evoluir no sentido oposto. O responsável da Universidade do Michigan pela área do Ambiente, Jonathan Overpeck, garante que é improvável que o mundo consiga impedir um aquecimento de mais um grau Celsius, quanto mais meio.

Mas isto, de forma estranha, reforça o otimismo do chefe da ONU.

Uma vez que as mortes e os desastres estão a aumentar, o público, em particular os jovens, compreenderão que o aquecimento “é uma ameaça dramática para o conjunto da humanidade”, declarou Guterres à Associated Press.

Portanto, quanto pior ficar, mais as pessoas vão exigir mudanças, considerou.

Estas as razões que o vão levar às ilhas de Fiji, Tuvalu e Vanuatu, que são das mais afetadas pelas alterações climáticas.

Guterres acrescentou que quer usar a determinação e autoridade moral do povo que vive nas ilhas ameaçadas para convencer os líderes mundiais a fazerem as mudanças necessárias.

ANTONIO

LUSA

INTERNACIONAL

BRASIL: NO PAÍS DA “ORDEM E PROGRESSO” UMA MULHER É VIOLADA A CADA OITO MINUTOS

Uma rapariga ou mulher foi violada a cada oito minutos, em média, e um total de 722 mulheres foram vítimas de homicídio no Brasil no primeiro semestre, de acordo com dados divulgados hoje pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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Uma rapariga ou mulher foi violada a cada oito minutos, em média, e um total de 722 mulheres foram vítimas de homicídio no Brasil no primeiro semestre, de acordo com dados divulgados hoje pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O número de mulheres vítimas de homicídio aumentou 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado e 14,4% a mais do que em 2019, segundo dados divulgados pela organização não-governamental brasileira, que analisou as queixas apresentadas às polícias estaduais.

Nos primeiros seis meses do ano foram registadas 34 mil violações de raparigas e mulheres, um aumento de 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, 74% das denúncias de estupro envolveram vítimas consideradas “vulneráveis”, ou seja, menores de idade ou pessoas incapazes de dar consentimento por doença ou deficiência.

A ministra das Mulheres do Brasil já reagiu a estes dados, através das redes sociais, considerando-os “arrasadores e alarmantes”.

“Vidas que foram interrompidas pela misoginia que se faz presente em nosso país”, escreveu Cida Gonçalves.

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INTERNACIONAL

UM TERÇO DAS CRIANÇAS NO MUNDO VIVEM COM ESCASSEZ DE ÁGUA

Uma em cada três crianças em todo o mundo (739 milhões) vive em áreas com escassez de água elevada ou muito elevada, situação que pode ser agravada devido às alterações climáticas, alerta um relatório da UNICEF hoje divulgado.

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Uma em cada três crianças em todo o mundo (739 milhões) vive em áreas com escassez de água elevada ou muito elevada, situação que pode ser agravada devido às alterações climáticas, alerta um relatório da UNICEF hoje divulgado.

O documento do Fundo das Nações Unidas para a infância demonstra ainda que a crise climática afeta a saúde física e mental das crianças e apela a ações urgentes para protegê-las.

Além disso, o relatório sublinha que a conjugação de desafios provocados pela redução da disponibilidade de água e pelos serviços inadequados de água potável e saneamento aumenta os riscos para as crianças.

O relatório “The Climate Changed Child”, publicado antes da 28.ª conferência das partes sobre as alterações climáticas (COP28), que começa dia 30 no Dubai, destaca a ameaça às crianças como resultado da vulnerabilidade da água, uma das formas como os impactos das alterações climáticas se manifestam.

O documento apresenta uma análise dos impactos de três níveis de segurança da água a nível global: escassez de água, vulnerabilidade da água e stress hídrico.

Complementar ao relatório “Children’s Climate Risk” da UNICEF, divulgado em 2021, o novo documento descreve também muitas outras formas como as crianças sofrem as consequências dos impactos da crise climática — incluindo doenças, poluição do ar e eventos climáticos extremos, como inundações e secas.

“Desde o momento da conceção até à idade adulta, a saúde e o desenvolvimento do cérebro, dos pulmões, do sistema imunitário e de outras funções críticas das crianças são afetados pelo ambiente em que crescem”, refere uma nota da UNICEF sobre o relatório, que dá como exemplo que “as crianças são mais suscetíveis a sofrer com a poluição atmosférica do que os adultos uma vez que, geralmente, respiram mais rápido do que os adultos e o seu cérebros, pulmões e outros órgãos ainda estão em desenvolvimento”.

Segundo o relatório, a maioria das crianças expostas à escassez de água vive nas regiões do Médio Oriente e do Norte de África e do Sul da Ásia, o que significa que vivem em locais com recursos de água limitados e níveis elevados de variabilidade sazonal e interanual, declínio dos lençóis freáticos ou risco de seca.

“Muitas crianças — 436 milhões — enfrentam o duplo desafio da escassez de água elevada ou muito elevada e dos baixos ou muito baixos níveis de serviço de água potável — conhecidos como vulnerabilidade extrema da água — que põem em risco as suas vidas, saúde e bem-estar em risco”, sendo este “um dos principais fatores de mortalidade entre crianças com menos de cinco anos devido a doenças evitáveis”.

Alguns dos países mais afetados são o Níger, a Jordânia, o Burkina Faso, o Iémen, o Chade e a Namíbia, onde oito em cada 10 crianças estão expostas.

O relatório destaca que, nestas circunstâncias, o investimento em serviços de água potável e saneamento seguros é uma linha de defesa essencial para proteger as crianças dos impactos das alterações climáticas, que estão também a levar a um aumento do stress hídrico — a relação entre a procura de água e as reservas renováveis disponíveis.

Até 2050, prevê-se que mais 35 milhões de crianças estejam expostas a níveis elevados ou muito elevados de stress hídrico.

No resumo do documento enviado à agência Lusa, a diretora executiva da UNICEF Portugal, Beatriz Imperatori, destaca que “as crianças são as mais vulneráveis à crise climática, mas têm pouca voz e voto nas decisões que afetam o seu futuro”.

“Precisamos de obter mais e melhores dados sobre o impacto das alterações climáticas nas diversas dimensões da vida das crianças, seja na educação, saúde, alimentação, espaços urbanos, proteção ou na participação. Estes dados serão cruciais para desenvolver estratégias eficazes e assegurar medidas específicas que defendam o bem-estar e o futuro das crianças em Portugal e no mundo”, afirma.

A mesma responsável refere que, apesar da sua vulnerabilidade única, “as crianças têm sido ignoradas ou em grande parte desconsideradas nas discussões sobre as alterações climáticas”, dando como exemplo que “apenas 2,4 por cento do financiamento climático proveniente dos principais fundos multilaterais de clima apoiam projetos que incorporam atividades sensíveis às crianças”.

Para a COP28, a UNICEF apela aos líderes mundiais e à comunidade internacional para tomarem medidas críticas relativas a este problema e para garantir um planeta habitável.

Entres as propostas estão incluir as crianças nas discussões da COP28 e convocar um diálogo de especialistas sobre as crianças e as alterações climáticas.

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