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ECONOMIA & FINANÇAS

HÁ MAIS DE 40 QUEIXAS POR DIA CONTRA BANCOS

O Banco de Portugal (BdP) recebeu, nos primeiros seis meses deste ano, um total de 7.603 reclamações. A média é de 1267, por mês, 42 por dia, mais 7,5% que a média mensal de 2016, devido às queixas relativas ao “crédito hipotecário e ao crédito ao consumo”.

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O Banco de Portugal (BdP) recebeu, nos primeiros seis meses deste ano, um total de 7.603 reclamações. A média é de 1267, por mês, 42 por dia, mais 7,5% que a média mensal de 2016, devido às queixas relativas ao “crédito hipotecário e ao crédito ao consumo”.

De acordo com a Sinopse de Atividades de Suprevisão Comportamental, revela hoje pelo BdP, “O aumento das reclamações ficou a dever-se, sobretudo, às reclamações relativas ao crédito hipotecário e ao crédito aos consumidores, cuja média mensal aumentou, respectivamente, 32,4% e 10,4% relativamente ao ano anterior”.

A instituição liderada por Carlos Costa assinala que em ambos os casos, o crescimento esteve relacionado com as queixas relativas a comissões e encargos. Já as queixas relacionadas com depósitos, cartões de pagamento e crédito às empresas diminuíram.

Na divulgação da atividade de supervisão dos mercados bancários de retalho entre janeiro e junho deste ano, o BdP escreve que “as reclamações enviadas directamente ao Banco de Portugal (RCO) corresponderam a 50,6% do total das reclamações entradas no primeiro semestre de 2017 (mais 0,5 pontos percentuais, face a 2016)”.

O Portal do Cliente Bancário é o meio mais usado para as reclamações (78,4%) enquanto as reclamações através do Livro de Reclamações dos bancos são 49,4% do total.

Em 62% das reclamações encerradas não foram detetados indícios de infração. “Nos restantes 38%, a situação reclamada foi resolvida por iniciativa da instituição ou por atuação do Banco de Portugal”, revela ainda o BdP.

Alteração de preçários:

O documento revela ainda que o BdP analisou 581 preçários de banco e exigiu a alteração de 119 preçários, ao mesmo tempo que exigiu “correção das irregularidades detetadas na sequência das atividades de supervisão comportamental” na sequência de 230 determinações dirigidas a 46 instituições financeiras.

Neste âmbito, o BdP moveu ainda “37 processos de contraordenação contra 17 instituições, que incidiram sobretudo sobre a comercialização de crédito aos consumidores (11 processos) e as regras de comunicação de informação à central de responsabilidades de crédito (nove processos)”.

No primeiro semestre o banco central fez 40 ações de inspecção a balcões, 54 a serviços centrais e 216 à distância. “Nestas acções, deu prioridade à fiscalização dos serviços mínimos bancários, do crédito ao consumo e do envio da fatura-recibo”, diz a sinopse.

Mais reclamações:

A maior parte das reclamações de depósitos foram relativas ao Banco CTT e as de crédito hiptecário no Santander Totta. Em relação ao crédito ao consumo, a FCE, do grupo Ford, teve a maioria das reclamações.

Nos depósitos, o Banco CTT teve 1,13 reclamações por cada 1000 contas existentes, mais do que o Deutsche Bank e que o BBVA. Nos contratos de crédito hipotecário, houve 1,12 reclamações por cada 1.000 contratos celebrados no Santander Totta. O rácio do Banco BIC foi de 0,95 e o do BBVA foi de 0,91. A média do sistema é de 0,50.

No segmento de crédito aos consumidores, a FCE teve 1,15 reclamações por cada 1000 contratos. O rácio do Caixa Leasing e Factoring, foi de 0,87 e o do Deutsche Bank 0,81.

Magalhães Afonso

ECONOMIA & FINANÇAS

ESCRITÓRIOS E LOJAS 20% MAIS CAROS DESDE 2019

Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

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Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

Num comunicado, a organização indicou que entre 2019 e 2023, os preços de arrendamento e venda de escritórios subiram 25,8% e 18,2%, respetivamente e os preços de arrendamento e venda de lojas aumentaram 18,8% e 19,1%.

Segundo a Casafari, “a oferta de escritórios e lojas, tanto para venda como para arrendamento, também subiu a nível nacional, destacando-se o segmento de escritórios cuja oferta para arrendamento mais do que duplicou desde 2019”.

A plataforma detalhou que “os preços de escritórios para arrendar aumentaram 25,8% no território português, passando de um valor médio de 7,8 euros/m2 em 2019 para 9,8 euros/m2 em 2023, com Évora a registar o maior crescimento (+160%), seguido de Bragança (+50%) e Beja (+42,9%)”. Já em termos de oferta “o número de escritórios para arrendar mais do que duplicou (+136%) em todo o país durante o período em análise”.

O comunicado indicou ainda que “os preços de escritórios para venda em Portugal aumentaram 18,2%, passando de um valor médio de 1.108,60 euros/m2 em 2019 para 1.310,40 euros/m2 em 2023”.

De acordo com a plataforma, as maiores subidas verificaram-se na Madeira (+50%), Setúbal (+44,5%) e Portalegre (+42,9%), destacando que “no polo oposto, Bragança (-19,5%), Évora (-16,7%) e Castelo Branco (-14,3%) destacaram-se pelas quebras registadas neste indicador”.

A oferta de escritórios para venda, globalmente, aumentou 35,7%, com os distritos que mais cresceram a este nível a serem Bragança (+375%), Açores (+233,1%) e Viana do Castelo (+175%).

Paralelamente, entre 2019 e 2023, os preços de lojas para arrendar subiram 18,8%, “passando de um valor médio de 7,7 euros/m2 em 2019 para 9,2 euros/m2 em 2023”. O maior aumento ocorreu em Beja (+83,3%), tendo Portalegre sido “o único distrito a sofrer uma quebra de preço (-10%)”.

A oferta a nível nacional cresceu 74,1%, disse a plataforma, “com Vila Real (+204,5%), Açores (+126%) e Santarém (+119%) a sobressaírem com os maiores crescimentos”. A Casafari destacou que “nenhum distrito registou quebras neste indicador”.

No que diz respeito a venda de lojas, o preço médio a nível nacional cresceu 19,1%, passando de um valor médio de 1.018,30 euros/m2 em 2019 para 1.213,20 euros/m2 em 2023, com a Madeira (+41,6%), Faro (+36,7%) e Lisboa (+30,5%) a registarem as maiores subidas.

“Faro foi aliás a grande surpresa desta análise, dado que o preço das lojas para venda já é superior ao da Grande Lisboa (2.386 euros/m2 vs 2.356 euros/m2)”, salientou.

Em sentido inverso, disse, “Portalegre foi a única região do país na qual o preço por m2 desceu (-15,9%)”.

Já a nível de oferta, registou-se um crescimento de 33,5% em Portugal, “com Vila Real, Bragança e Beja a serem os distritos em destaque no número de lojas para venda”, rematou.

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TARIFA SOCIAL DE GÁS NATURAL MANTÉM DESCONTO DE 31,2% A PARTIR DE OUTUBRO

O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

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O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

“Este despacho é urgente e inadiável, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até ao dia 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o ano gás 2024-2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025) ao Conselho Tarifário e demais entidades para consulta”, refere o despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural mantém-se, assim, nos 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis, não sendo a sua aplicação considerada para efeitos de outros apoios atualmente em vigor.

A tarifa social de gás natural é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética e consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão.

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