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NACIONAL

HÁ CADA VEZ MAIS JOVENS QUE ABUSAM DO ALCOOL

No ano passado, 15 dos 255 condutores que morreram em acidentes tinham tirado a carta de condução há menos de um ano.

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São cada vez mais os jovens que pegam no carro depois de terem estado a beber. Em quatro anos, a GNR já apanhou mais de oito mil recém-encartados a conduzir sob influência do álcool, avança o “Jornal de Notícias” nesta terça-feira.

Em 2014, entraram em vigor as novas regras ao Código da Estrada, que impõe regras mais restritivas aos condutores com carta de condução há pouco tempo. Ainda assim, todos os meses, a Guarda Nacional Republicana detecta mais 100 novos casos e cerca de 10% chegam mesmo a acusar a taxa-crime (1,2gr/l).

Só até ao dia 31 de Outubro, a GNR apanhou 1.108 pessoas com menos de três anos de carta a conduzir sob o efeito do álcool – quase tantos quantos ao apanhados em todo o ano passado (1.303) e os quase 1300 de 2014, refere ainda o JN.

A consequência é mais mortes na estrada. Em 2016, de acordo com o último relatório anual da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR), 15 dos 255 condutores que morreram em acidentes rodoviários tinham tirado a carta de condução há menos de um ano.

Em comparação com o ano anterior, verifica-se uma subida de 13 casos (dado que em 2015 houve apenas dois. Por outro lado, baixou o número de feridos graves baixou, de 58 para 50.

Na opinião do presidente da Prevenção Rodoviária, os jovens têm hoje um consumo mais pontual de álcool, mas “em grandes quantidades”.

Em declarações ao jornal, José Miguel Trigoso defende uma aplicação mais eficaz e rápida da lei para que estes comportamentos não se repitam.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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