NACIONAL
HÁ MAIS PORTUGUESES A RECORRER ÀS URGÊNCIAS
O número de urgências hospitalares registou uma subida ligeira no ano passado, com mais de 6,36 milhões de atendimentos, depois de ter registado uma redução em 2017, segundo números do Ministério da Saúde.
O número de urgências hospitalares registou uma subida ligeira no ano passado, com mais de 6,36 milhões de atendimentos, depois de ter registado uma redução em 2017, segundo números do Ministério da Saúde.
Os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) mostram que entre 2017 e 2018 os atendimentos em urgência nos hospitais do SNS subiram 0,8%, correspondendo a um acréscimo de cerca de 48 mil episódios.
Segundo os números fornecidos à agência Lusa, no total os hospitais públicos receberam no ano passado cerca de 6.366.000 episódios de urgência, o que dá uma média diária superior a 17 mil casos atendidos.
Em 2017, o número de episódios de urgência tinha registado uma redução de 1,4% quando comparado com 2016, indo no sentido dos objetivos traçados pelo então ministro Adalberto Campos Fernandes, que definia, contudo, uma diminuição das urgências mais ambiciosa e que não se concretizou.
Aliás, no relatório do acesso aos cuidados de saúde no SNS de 2017, o Ministério traçava o objetivo de ir reduzindo a atividade dos serviços de urgência e de redirecionar os utentes para cuidados programados de proximidade.
Numa análise temporal mais alargada, de nove anos, 2018 surge como o quarto ano com maior número de urgências registadas, a par com 2010, 2011 e 2016.
De 2010 a 2018, o SNS registou anualmente quase sempre mais do que seis milhões de episódios de urgência, com exceção de 2012, em que se ficou nos 5,93 milhões.
LUSA
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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