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ARTE & CULTURA

HERNÂNI CARVALHO LANÇA “O ÍNDICE DA MALDADE” NO PORTO

Hernâni Carvalho trouxe para Portugal a “escala da maldade” de Michael Stone, numa realidade mais Portuguesa. A apresentação foi hoje no Porto, e a Rádio Regional esteve lá.

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A FNAC do NorteShopping foi pequena para tantos fãs, admiradores, profissionais da justiça e cidadãos mais ou menos anónimos que quiseram testemunhar o lançamento do livro “O Índice da Maldade” da autoria de Hernâni Carvalho. A apresentação ficou a cargo do Prof. Doutor Rui de Albuquerque, que abriu a sessão com um profundo e inquietante pensamento, que citamos:

” Todos nos conhecemos, mas poucos nos reconhecemos …” de: Hernâni Carvalho

Foi este o mote que abriu uma sessão, necessariamente curta e suficientemente longa para transportar os presentes por uma viagem pelo estranho mundo da “maldade”, que segundo o autor, citamos: “…a maldade é uma característica exclusiva dos humanos …”.

No livro “O Índice da Maldade“, o autor Hernâni Carvalho convida os leitores a uma abordagem – técnica e simples o quanto baste – que transporta o leitor para uma atenta “escala da maldade” do reputado Prof. Micheal Stone da Universidade de Columbia nos EUA – New York; que classifica – por enquanto – com 22 níveis para a “maldade humana”; do mais simples homicida em legítima defesa até ao nível 22 como o horrível “estripador de Lisboa”.

Nestes 22 níveis, Hernâni Carvalho apresenta exemplos e explicações do enquadramento técnico para cada um dos níveis, acompanhado de exemplos de crimes muito conhecidos em Portugal, como os crimes do “Manuel Palito”, “Rei Ghob”, “Tó Jó”, o “Monstro de Beja”, o “Cabo Costa”, o “Violador de Telheiras, Renato Seabra (homicida de Carlos Castro nos EUA em 2011) e terminando com o pináculo do crime, o “Estripador de Lisboa”.

Neste “O Índice de Maldade” encontramos aproximadamente 200 páginas de uma leitura suficientemente técnica e ao mesmo tempo simples para os leitores entenderem dos meandros da “maldade”, aos limites (se é que os há) passando por um leitura atenda sobre o perfil da “maldade”, que por vezes – e infelizmente mais comum do que parece – vive mesmo ao lado.

A Rádio Regional esteve lá, e falou com Hernâni Carvalho, que simples e sintético nos resume “O Índice da Maldade“, que pode ouvir aqui:

A Ana Salgado foi o rosto e a palavra em representação da editora Guerra e Paz (parceira do Clube do Livro da SIC), que à conversa com a Rádio Regional falou da origem desta iniciativa, e do sucesso de vendas que este livro já representa; que pode ouvir aqui:

No final, Ana Salgado foi ainda confrontada com a pior das perguntas; “Hernâni Carvalho é o Micheal Stone Português ?“, e a resposta pode ouvir aqui:

A sessão de autógrafos foi longa, as fotografias foram muitas, os abraços e “beijinhos” em abundância como mandam as regras da hospitalidade nortenha. Já nas caixas, “O Índice da Maldade” era o tema de conversa, e ao mesmo tempo a batuta do diapasão das registadoras que com “pis” e mais “pis” marcavam o poder da curiosidade para uma leitura deste intrigante, misterioso e extraordinário – e diríamos também necessário –  “O Índice da Maldade”.

Sobre o Autor: Hernâni Carvalho é um conhecido Professor Universitário, doutorado pela Universidade da Extremadura (Espanha), Pós-Graduado em Neuropsicologia, Psicologia Forense, é também jornalista-auditor da Defesa Nacional, e também um rosto conhecido da SIC, como comentador da actualidade criminal e ao final da tarde com o programa diário “Linha Aberta”. Passou pela TVI, RTP, Correio da Manhã, Independente e entre outras referências e notável currículo também foi jornalista de guerra na Bósnia, Honduras, Timor, Gana, Argélia, Paquistão e Afeganistão.

Link: FNAC

Link: WOOK

AG/PR/VF

 

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PAUL MCCARTNEY PEDE AO GOVERNO PARA PROTEGER ARTISTAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O ex-Beatle Paul McCartney apelou hoje ao Governo britânico para reforçar a proteção dos artistas contra a inteligência artificial (IA), numa altura em que o executivo considera uma reforma da lei dos direitos de autor.

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O ex-Beatle Paul McCartney apelou hoje ao Governo britânico para reforçar a proteção dos artistas contra a inteligência artificial (IA), numa altura em que o executivo considera uma reforma da lei dos direitos de autor.

Numa entrevista à BBC, o cantor e compositor britânico, de 82 anos, alertou que os músicos podem ser “despojados” das suas criações e voltou a criticar o projeto do Governo trabalhista que prevê alterações à legislação sobre direitos de autor.

Entre as propostas está “uma exceção aos direitos de autor” para treinar modelos de IA com fins comerciais, cujo projeto ofereceria aos criadores a possibilidade de “reservar os seus direitos”.

Paul McCartney, que manteve uma carreia praticamente a solo após a dissolução oficial dos Beatles, em 1970, sustenta que, com essa reforma, os artistas perderão o controlo sobre as suas obras.

“Os jovens podem escrever uma bela canção, mas podem acabar por não ser os proprietários dela”, disse.

Pior ainda, “qualquer pessoa poderá apropriar-se dessa canção”, denunciou.

“A verdade é que o dinheiro irá para algum lado. Alguém será pago. Não deverá ser o tipo que escreveu ‘Yesterday’?”, um dos temas mais conhecidos dos The Beatles, composto por Paul McCartney (creditada a Lennon/McCartney), gravada em 1965 para o álbum “Help!”, questionou.

“Se apresentarem um projeto de lei, assegurem-se de que protegem os pensadores e os artistas, caso contrário, não terão o seu apoio. Somos o povo, vocês são o Governo. É suposto que nos protejam. Esse é o vosso trabalho”, reforçou McCartney.

O Governo britânico anunciou que aproveitará o período de consulta pública, que decorre até 25 de fevereiro, para explorar os principais pontos do debate, incluindo a forma como os criadores poderão obter licenças e ser remunerados pela utilização das suas obras.

Questionada sobre estas propostas numa entrevista à BBC, a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, garantiu que “quer apoiar os artistas” e fará “tudo para que os direitos de autor sejam respeitados”.

Em novembro de 2023, McCartney e Ringo Starr, os membros sobreviventes dos Beatles (George Harrison morreu em novembro de 2001), usaram a IA para extrair a voz de John Lennon, assassinado em 1980 em Nova Iorque, de uma canção inacabada com várias décadas, intitulada “Now and Then”.

“Eu acho que a IA é fantástica e pode fazer muitas coisas incríveis”, admitiu Paul McCartney.

“No entanto, a IA não deve despojar os criadores. Isso não faz sentido”, concluiu.

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PORTO: SERRALVES RECEBE 37 OBRAS CONTEMPORÂNEAS DA COLEÇÃO DUERCKHEIM

A Fundação de Serralves, no Porto, assinou um acordo para receber em depósito 37 obras de 19 artistas provenientes da Coleção Duerckheim, que prevê ainda a doação de uma peça de Anselm Kiefer à instituição portuguesa.

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A Fundação de Serralves, no Porto, assinou um acordo para receber em depósito 37 obras de 19 artistas provenientes da Coleção Duerckheim, que prevê ainda a doação de uma peça de Anselm Kiefer à instituição portuguesa.

Em comunicado, a Fundação de Serralves anunciou que vai receber, neste âmbito, o depósito de peças de Darren Almond, Georg Baselitz, Isaak Brodsky, Roman Buxbaum, Jake e Dinos Chapman, Theaster Gates, Gilbert & George, Antony Gormley, Damien Hirst, Zhang Huan, Stefan Hunstein, Anselm Kiefer, Michael Landy, Mamedov, Haralampi Oroschakoff, Sam Taylor-Wood, Matthias Wähner, Cerith Wyn Evans e Remy Zaugg.

O acordo inclui a doação de “Dat rosa miel apibus”, de Anselm Kiefer.

“É com grande alegria que Serralves recebe em depósito esta extraordinária coleção reunida ao longo de décadas de dedicação à arte pelo Conde Duerckheim. Este é um momento de grande importância para Serralves, e o acordo representa o reconhecimento da capacidade da Fundação para atrair e acolher as maiores coleções internacionais de arte contemporânea”, disse a presidente do conselho de administração da fundação, Ana Pinho, citada no mesmo comunicado.

De acordo com Serralves, o acordo foi possível graças à influência de Nuno Luzio, que deu a ideia ao Conde Christian Duerckheim, algo saudado por ambas as partes.

“Tendo estado fora de Portugal durante mais de 20 anos, Nuno Luzio demonstra o poder da diáspora portuguesa e o bem maior que podem fazer pelo seu país”, afirmou Ana Pinho.

Nascido em 1944 na região alemã da Saxónia, o industrial Christian Duerckheim viveu em Londres na década de 1960 e tornou-se num dos “mais significativos colecionadores da Europa”, como escreveu o jornal britânico The Guardian, em 2013, aquando de uma doação de 34 desenhos de artistas alemães modernos e de mais 60 trabalhos ao British Museum.

Em 2011, Duerckheim vendeu cerca de 80 obras através da leiloeira Sotheby’s por um valor recorde de mais de 100 milhões de libras, segundo notícias publicadas então pela imprensa especializada.

Na altura, ao New York Times, Christian Duerckheim afirmou que sempre quis ver a arte do seu tempo, enquanto alguém interessado em história que ficou obcecado com a arte do seu próprio país depois de ver uma obra de Georg Baselitz em 1970.

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