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HOJE É O DIA MUNDIAL DA DANÇA

O Dia Mundial da Dança, que se assinala hoje, vai ser celebrado no país, de Guimarães a Faro, com atividades como espetáculos, aulas e oficinas para profissionais o público em geral.

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O Dia Mundial da Dança, que se assinala hoje, vai ser celebrado no país, de Guimarães a Faro, com atividades como espetáculos, aulas e oficinas para profissionais o público em geral.

O Dia Mundial da Dança, instituído pelo Comité Internacional da Dança (CID) da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 1982, é celebrado na data de nascimento do bailarino, mestre de bailado e autor da obra teórica “Lettres sur la Danse”, Jean-Georges Noverre (1727-1810), considerado um dos pioneiros da dança moderna.

Por todo o país, companhias e grupos de dança, escolas e associações realizam espetáculos e oficinas para o público em geral, com o objetivo de festejar uma arte cuja universalidade é destacada pelas instituições internacionais como o CID.

A Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai celebrar a data com uma programação de espetáculos e atividades em quatro cidades, em simultâneo: Aveiro, Leiria, Lisboa e Faro.

Em Lisboa, no Teatro Camões, a CNB apresentará um programa inédito que pretende dar a conhecer ao público os bastidores da companhia, com visitas guiadas a partir das 15:00, e a possibilidade de assistir a uma aula dos bailarinos, às 19:00.

De acordo com a CNB, depois da aula dos bailarinos, a ter lugar no palco do teatro, serão realizados ensaios comentados de duas novas criações: “Annette, Adele e Lee”, e “Madrugada”, dos coreógrafos Rui Lopes Graça e Victor Hugo Pontes, respetivamente.

As celebrações da CNB estendem-se, no mesmo dia, a Aveiro, onde a companhia apresentará o espetáculo “A Perna Esquerda de Tchaikovski”, de autoria de Tiago Rodrigues, e que conta com a interpretação da bailarina da CNB Barbora Hruskova e do pianista Mário Laginha, também autor da música original deste espetáculo.

No âmbito de um trabalho que tem vindo a desenvolver junto das escolas de dança em Portugal, a CNB irá também promover ‘masterclasses’ de técnica de dança clássica em Aveiro, Leiria e Faro.

No Porto e em Vila Nova de Gaia prossegue o festival Dias Da Dança, que leva hoje espetáculos nacionais e internacionais a vários espaços das duas cidades, e continua até 12 de maio.

No Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, o coreógrafo norte-americano Merce Cunningham (1919-2009) vai ser alvo de um espetáculo de homenagem, nos 100 anos do seu nascimento, no solo intitulado “Not a moment too soon”, interpretado por Trevor Carlson, o último diretor da companhia de Cunningham.

Considerado um dos criadores que mudaram os rumos da dança moderna, Merce Cunningham criou mais de 200 coreografias e entre os seus colaboradores figuraram John Cage, Jasper Johns, Andy Warhol e Robert Rauschenberg.

Também a Companhia de Dança de Almada está a apresentar um programa de espetáculos e atividades a decorrer desde sexta-feira, que se prolongam até 03 de maio para assinalar o Dia Mundial da Dança.

No Cine Teatro Sede da Academia Almadense, realiza-se uma sessão comemorativa para reflexão sobre o impacto das atividades da Companhia de Dança de Almada (Ca.DA) ao longo de quase 30 anos de trabalho na cidade, com a presença da fundadora e diretora, Maria Franco.

Nesta sessão serão apresentados alguns vídeos sobre o trabalho da companhia e extratos coreográficos ao vivo.

Em Torres Novas, o Dia Mundial da Dança será festejado com programas de instituições do concelho — a Escola de Dança Rita Assis e O Corpo da Dança de Marta Tomé — que, através de dois percursos diferentes pelas ruas da cidade, realizam apontamentos artísticos, entre as 17:00 e as 19:00.

LUSA

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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