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PORTO: HÓTEIS COM RESERVAS ENTRE 20% A 70% NO NATAL E 50% A 75% NO ‘REVEILLON’

Vários hotéis do Porto registam, ao dia de hoje, taxas de reservas para o Natal entre 20% a 70% e para o ‘réveillon’ entre os 50% e 75%, ocupações bem “mais altas” do que nas festividades de 2020.

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Vários hotéis do Porto registam, ao dia de hoje, taxas de reservas para o Natal entre 20% a 70% e para o ‘réveillon’ entre os 50% e 75%, ocupações bem “mais altas” do que nas festividades de 2020.

No Hotel Sheraton do Porto, na Avenida da Boavista, as reservas para o Natal estão hoje nos 50% e para o ‘réveillon’ está entre os 60% e 75%, revelou à agência Lusa Joana Almeida, diretora daquela unidade hoteleira de luxo.

As reservas para a época natalícia estão a ser feitas cada vez mais “em cima da hora”, uma tendência que existia antes da pandemia, mas que a covid-19 veio tornar mais evidente, principalmente da parte de turistas que vêm de países com mais restrições do que Portugal, como por exemplo a Alemanha, explica Joana Sequeira.

Além das restrições nas viagens e da imposição de quarentenas por causa da covid-19, o cancelamento das festividades na cidade do Porto também não vieram ajudar o setor turístico, acrescenta.

No Hotel The Yeatman há uma “boa ocupação” para o Natal até à data e para a Passagem de Ano “apesar de ainda haver alguns quartos disponíveis, a procura mantém-se elevada e, de facto, o hotel está quase cheio”, avançou à Lusa Jan-Erik Ringertz, diretor do hotel vínico de luxo, localizado em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

Segundo Jan-Erik Ringertz, as reservas estão claramente “mais elevadas” este ano em relação a 2020.

“Em 2020, a pandemia estava no auge, estávamos quase todos em ‘lockdown’ (confinamento] total, e, por isso, havia muito mais condicionantes para o setor e para a população, o que acabou por se traduzir na redução do número de reservas”, observou.

Jan-Erik Ringertz assume ter algumas “preocupações” para o futuro, designadamente o “facto de os EUA terem considerado que Portugal é um país de alto risco” e as limitações dos mercados internacionais, principalmente do primeiro trimestre.

“Depois do primeiro trimestre, acreditamos que surja uma recuperação. No entanto, ainda existem muitas hesitações e informação a ser esclarecida no que diz respeito à nova variante ómicron, pelo que, como tem sido até agora, vamos ter de nos adaptar à incerteza”, observou Jan-Erik Ringertz.

No Hotel Dom Henrique, unidade de referência na baixa do Porto, e que suspendeu a atividade em novembro de 2020 devido à falta de turistas por causa da pandemia, está com um nível de taxa de reservas para a noite de Natal na ordem dos 70% e para a noite da Passagem de Ano a rondar os 75%, conta Joaquim Simões, diretor de alojamento.

“A taxa de ocupação está simpática, mas o aumento de casos de covid-19 pode levar a cancelamentos, como aconteceu nos feriados do início do mês de dezembro em que estávamos com taxas de ocupação de 95%, mas depois houve uma taxa de cancelamentos elevada”, declarou, reconhecendo que a notícia de uma nova estirpe do vírus Sars-coV-2 e de uma quinta vaga da covid-19 pode ter causado esses cancelamentos.

Joaquim Simões refere que todos os dias se têm registado cancelamentos no Dom Henrique.

“Tudo pode mudar até ao Natal”, desabafa.

O Hotel Dom Henrique encerrou em 01 de novembro de 2020 devido à crise no setor turístico por causa da pandemia, mas este ano esse cenário não está na calha.

“Para já não tenho indicações da direção para encerrar”, avançou.

As taxa de reservas para o Hotel Moov do Porto Centro, para os dias 24 e 31 de dezembro, “são animadoras”, registando-se ao dia de hoje reservas a rondar os 20% e os 58%, respetivamente, avançou, por seu turno, Mariana Ramos, responsável de vendas e marketing dos hotéis Moov, do grupo Endutex.

“A quadra festiva é sinónimo de grande ânimo” para o setor da hotelaria e, depois da experiência do ano passado, também de oportunidade de recuperação. O ano revela-se já melhor do que 2020, mas ainda sem sentir um grande volume de procura. De um modo geral, podemos partilhar que a maioria das unidades Moov regista mais reservas nesta fase comparativamente ao que assistimos no ano passado, num cenário de pandemia, e com taxas de crescimento a rondar os 14% – 17%, e no caso do Moov Porto Centro os 49% para a Passagem de Ano”, acrescenta Mariana Ramos.

As “incertezas confirmadas pela mais recente atualização do Governo quanto às medidas de prevenção à covid-19 tiveram “impacto” no nível de reservas para as celebrações do Natal e Passagem de Ano.

“Depois do anúncio da nova estirpe ómicron, recebemos alguns pedidos para cancelamentos de reservas imediatos. Registávamos ainda níveis de reserva a quase 100% para os feriados de 1 e 8 de dezembro, mas sofremos alguma redução de ocupação”, recorda Mariana Ramos.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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