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NACIONAL

INCÊNDIOS: ÁREA ARDIDA EM 2018 É A TERCEIRA MAIS BAIXA DA DÉCADA

O ano 2018 registou, até 31 de agosto, o segundo valor mais baixo do número de incêndios e o terceiro mais reduzido de área ardida da última década, anunciou hoje a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

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O ano 2018 registou, até 31 de agosto, o segundo valor mais baixo do número de incêndios e o terceiro mais reduzido de área ardida da última década, anunciou hoje a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

A ANPC, que cita dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), refere que, entre 01 de janeiro e 31 de agosto, foram registados um total de 8.955 incêndios rurais de que resultaram 36.152 hectares de área ardida.

“Comparando os valores do ano de 2018 com o histórico dos últimos 10 anos, regista-se uma redução de 42% no número de ignições e menos 60% de área ardida”, refere a Proteção Civil, precisando que, até 31 de agosto, o ano de 2018 apresenta o segundo valor mais baixo de incêndios e o terceiro mais reduzido de área ardida da última década.

A ANPC sustenta que “a vigilância permanente, a deteção precoce, a capacidade de prever o comportamento e evolução dos incêndios e a eficácia dos meios de combate, com uma taxa de sucesso do ataque inicial integrado na ordem dos 98%, têm-se constituído como fatores determinantes na ação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais”.

No mês de agosto a ANPC registou 2.562 incêndios rurais, correspondendo a uma redução de 50% relativamente à média dos últimos 10 anos, que consumiram 30.562 hectares, o que compara com a média de 52.401 hectares da última década.

O incêndio de Monchique foi a única ocorrência, até ao último dia de agosto, com área ardida superior a 1.000 hectares.

Dados provisórios do ICNF referem que o incêndio que deflagrou no início do mês naquele concelho do Algarve consumiu 26.763 hectares, entre áreas agrícolas, povoamentos e matos.

A Proteção Civil indica também que no combate aos incêndios rurais ocorridos durante o mês de agosto foram empregues cerca de 65.472 operacionais e 16.890 meios terrestres, tendo sido registadas 1.428 operações com os meios aéreos, das quais 1.183 em ataque inicial.

A ANPC sublinha que o risco de incêndio “é permanentemente avaliado face à atualização e análise diárias dos dados disponíveis”.

Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o mês de agosto de 2018 foi o segundo mais quente dos últimos 15 anos, depois de 2003, além do valor médio da temperatura máxima do ar (32,41 graus Celsius) ter sido o mais alto desde 1931.

Face a estas condições atmosféricas e atenta a avaliação do risco de incêndio, durante o mês de agosto, a ANPC determinou um total de 14 dias de Estado de Alerta Especial Vermelho e 10 dias de Estado de Alerta Especial Laranja, no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) para a maioria do território continental.

LUSA

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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