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INCÊNDIOS DE MONCHIQUE OUTRAVEZ FORA DE CONTROLO

Fogo no distrito de Faro entra esta terça-feira no seu quinto dia de actividade. Há mais bombeiros e meios aéreos no terreno desde o início da manhã, mas o combate está a ser dificultado pelo vento. EDP cortou electricidade em algumas zonas por segurança.

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O incêndio em Monchique, que deflagrou na sexta-feira, continua fora de controlo e o vento forte está a dificultar as operações de combate às chamas. No quartel da corporação de Monchique não há telefone nem internet. O único meio de contacto com o exterior é um rádio fixo ligado ao satélite. Esta situação é resultado dos cabos que foram queimados ou partidos como consequência do fogo na zona envolvente à Fóia, onde se situam as antenas dos vários equipamentos de comunicação. No terreno, equipas da EDP e de empresas contratadas tentam reparar as linhas. Outra das consequências do fogo que continua a alastrar é o corte de água no centro da vila. Segundo o site da Protecção Civil, consultado às 11h20, o incêndio mobilizava 1227 bombeiros, apoiados por 382 viaturas e 17 meios aéreos. Como não podem operar durante a noite, os meios aéreos retomaram o combate às chamas por volta das 7h30.

Durante a noite, “extremamente activa com reactivações muito violentas”, mais de 250 pessoas foram deslocadas para locais seguros, disse o comandante distrital de Faro, Vítor Vaz Pinto, durante uma conferência de imprensa por volta das 10h. As condições meteorológicas “continuarão desfavoráveis a quem tem de combater o incêndio”, acrescentou, havendo “um esforço direccionado para a salvaguarda das pessoas e habitações”. A temperatura máxima vai rondar os 35ºC nesta terça-feira.

Segundo a Protecção Civil, “regista-se em todo o perímetro [do incêndio] fortes reactivações que, associadas à intensidade do vento, tomam de imediato grandes proporções”. O combate tem sido dificultado pela intensidade e constantes mudanças de direcção do vento e pela dificuldade de acesso dos meios terrestres ao terreno devido à densa vegetação existente, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS).

O fogo saltou do concelho de Monchique para o concelho de Portimão e de Silves e, neste momento, o sítio de Falacho é um dos locais de maior risco. No ar, há pelo menos três aviões Canadair que andam incessantemente de um lado para o outro. Entre os 17 meios aéreos que estão a operar, há ainda helicópteros bombardeiros e dois aviões de avaliação e coordenação para apoio à decisão.

O Exército e os bombeiros estão posicionados para defender as casas e resgatar as pessoas, evitando situações dramáticas. O incêndio lavra, potenciado por ventos fortes, podendo repetir-se em Silves um cenário semelhante ao que aconteceu em Mochique.

Durante a noite, o fogo que esteve às portas de Monchique fez com que ardesse a zona envolvente de um mosteiro conhecido como “Mosteiro do Desespero”, no Pomar Velho. A zona estava limpa, mas os restos de material vegetal estavam amontoados pelo terreno.

Os locais mais preocupantes são a zona da Fóia e o sítio da Cascalheira, ambos em Monchique, e a barragem de Odelouca, já no concelho de Silves. Há ainda outra zona preocupante para as autoridades, nas Caldas de Monchique, onde o fogo também está a lavrar “com muita intensidade”, acrescentou a fonte do CDOS, referindo-se às termas, uma zona situada a cerca de quatro quilómetros da vila de Monchique e onde existem várias unidades hoteleiras, embora todas já tivessem sido evacuadas pelas autoridades no domingo.

Este foco de incêndio obrigou ao corte da Estrada Nacional 266, disse à Lusa fonte da GNR. Esta estrada liga Monchique a Porto de Lagos, de onde depois se segue até Portimão, via Estrada Nacional 124.

A EDP teve de cortar o abastecimento nalgumas localidades na zona do fogo de Monchique por questões de segurança e abasteceu de madrugada outras localidades com geradores, segundo fonte oficial da empresa. De acordo com a directora de comunicação da EDP Distribuição, Fernanda Bonifácio, houve zonas em que o abastecimento de electricidade foi cortado por questões de segurança “e a pedido da Protecção Civil”, nomeadamente Fóia e Caldas de Monchique, distrito de Faro.

A mesma responsável adiantou ainda à agência Lusa que há zonas sem abastecimento porque houve estruturas que ficaram destruídas pelo fogo, tendo a EDP colocado geradores nalgumas vilas durante a madrugada.

O incêndio no distrito de Faro entra esta terça-feira no seu quinto dia de actividade e já causou pelo menos 29 feridos. O número de assistências médicas a pessoas na sequência do incêndio subiu para 95, dos quais 66 são pessoas que apenas receberam assistência e 29 são feridos, todos ligeiros, explicou o comandante operacional distrital da Protecção Civil de Faro, Abel Gomes.

LUSA | PUBLICO | RR

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VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA

Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.

Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.

“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.

A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.

O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.

Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.

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BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.

“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.

A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.

Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.

Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.

“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.

Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.

“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.

A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.

A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.

No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.

Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.

E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.

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