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NACIONAL

INCÊNDIOS: HÁ MAIS DE 31 MIL TERRENOS POR LIMPAR NA ‘MIRA’ DA GNR

O ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, revelou hoje que foram detetados mais de 31.500 casos em que a limpeza de terrenos não foi feita dentro do prazo, no âmbito da prevenção dos incêndios florestais.

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O ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, revelou hoje que foram detetados mais de 31.500 casos em que a limpeza de terrenos não foi feita dentro do prazo, no âmbito da prevenção dos incêndios florestais.

“Foram sinalizadas 31.582 situações em que a limpeza não está de acordo com os padrões estabelecidos na lei. Essas situações estão a ser comunicadas aos municípios, para que até ao final de maio possam ter agora não uma fase de sensibilização, mas de acompanhamento por parte da GNR”, disse o ministro, que hoje foi ouvido no parlamento pela Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação.

O prazo para limpar o mato e podar árvores junto a casas isoladas, aldeias e estradas terminou em 15 de março. Perante o incumprimento dos proprietários deste prazo, as câmaras municipais têm de garantir, até 31 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível.

De acordo com Eduardo Cabrita, o programa de sensibilização e promoção da limpeza de terrenos, tendo em vista a prevenção de fogos florestais, decorreu em 1.142 freguesias consideradas prioritárias e em 605 freguesias não prioritárias.

O ministro destacou também que o Governo irá notificar os municípios que ainda não disponham de Planos de Proteção da Floresta contra Incêndios.

O ministério vai ainda promover uma ação de esclarecimento sobre a linha de crédito de 50 milhões disponível para os municípios substituírem os proprietários na limpeza dos terrenos.

“No ano passado houve apenas 18 candidaturas, de modo que ela [a linha de crédito] está à disposição dos municípios para esta atividade”, disse.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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