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NACIONAL

INCÊNDIOS: IPMA NÃO CONFIRMA TESE DO “RAIO”

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera não confirma que um raio esteja na origem do fogo em Pedrógão Grande. O “estudo técnico aprofundado” do Instituto já se encontra publicado no Portal do Governo.

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Na sequência da tragédia ocorrida em Pedrogão Grande, António Costa assinou um despacho onde pedia esclarecimentos à GNR, Protecção Civil e Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) “com vista a obter informações relativas, respectivamente, às circunstâncias meteorológicas e dinâmicas geofísicas ocorridas no local, ao funcionamento da rede SIRESP e à gestão do tráfego e às medidas de segurança adoptadas para circulação na estrada nacional 236-1.”

O “estudo técnico aprofundado” do IPMA já se encontra publicado no Portal do Governo. O documento de 120 páginas, que “procura responder a quatro questões fundamentais”, conclui que é pouco provável que tenha sido um raio a causar o incêndio de Pedrógão Grande.

“As imagens do Radar de Coruche mostram a existência de uma nuvem convectiva na região, que podemos associar às descargas referidas intra-nuvem, sendo as descargas nuvem-solo [raios] posteriores. Perto deste local, apenas se detectaram descargas nuvem-solo [raios] às 17:37, 18:53 e 20:54 (horas locais), a distâncias de 12, 7 e 8 km, respectivamente”, pode ler-se na carta resumo que acompanha o relatório já disponível na página do Governo.

“Uma vez que a eficiência da rede é de cerca de 95% para as descargas nuvem-solo [raios], podemos concluir que existe uma probabilidade baixa (mas não nula) da ocorrência de uma descarga nuvem-solo na proximidade do local de deflagração do incêndio”.

O relatório do IPMA procurou responder a quatro questões consideradas fundamentais: qual foi a anomalia da situação meteorológica no território do continente no dia 17 de Junho, qual a contribuição dos meios de observação meteorológica disponíveis no IPMA para a avaliação da possibilidade de o incêndio de Pedrógão Grande ter tido início devido a uma descarga eléctrica, quais as características da instabilidade atmosférica naquele dia e quais as características, através de observação, dos fenómenos associados à instabilidade atmosférica.

Em declarações à TSF, Miguel Miranda, presidente do Instituto explica que a rede não confirma que um raio esteja na origem do fogo em Pedrógão Grande: “O que mostramos agora de uma forma, que julgo exaustiva, é que do ponto de vista da nossa rede, mesmo depois de termos pedido até apoio a colegas de redes internacionais, não existe evidência meteorológica dessa deflagração por descarga eléctrica”.

Os novos dados do IPMA contrariam as informações avançadas pela Polícia Judiciária na manhã de domingo, no dia seguinte ao início do fogo.

Escreve a TSF que, na próxima quarta-feira, o IPMA dará uma conferência de imprensa para tirar todas dúvidas sobre o relatório agora conhecido.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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