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INCÊNDIOS: MAÇÃO RECORRE À JUSTIÇA PARA RECEBER APOIOS

A câmara de Mação interpôs hoje uma providência cautelar para impedir que os “50,6 milhões de euros de Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) sejam gastos” sem contemplar aquele município.

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A câmara de Mação interpôs hoje uma providência cautelar para impedir que os “50,6 milhões de euros de Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) sejam gastos” sem contemplar aquele município.

No documento, a que a agência Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que se “pretende evitar que os 50,6 milhões de euros de Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) sejam gastos sem que sejam ressarcidos os prejuízos do município de Mação, atingido pelos incêndios de julho e agosto de 2017, e sejam aplicados no financiamento de despesas correntes de alguns organismos do Estado, quando aquele financiamento europeu se destina a ajudar na reconstrução das zonas afetadas pelos incêndios de 2017”.

Em declarações à agência Lusa, Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação, no distrito de Santarém, disse que a autarquia interpôs esta ação “com desagrado” e lamentou que o Governo não tenha tido outra postura, apesar dos inúmeros apelos” nesse sentido.

“O Governo, ao fazer o que fez, atuou de forma ilegal, discricionária, desigual, diferenciadora, violadora dos princípios básicos e constitucionalmente protegidos como a igualdade, a proporcionalidade, a boa fé e a proteção da confiança”, afirmou.

O município de Mação pretende que seja reconhecido que preenche as condições para admissão aos fundos.

O autarca Vasco Estrela (PSD) disse à Lusa que a ação judicial interposta é “direcionada aos 26 milhões de euros destinados a entidades do Estado e não às verbas afetas aos outros municípios”.

O regulamento para utilização dos 50,6 milhões de euros do FSUE contemplam não apenas os municípios afetados, mas também instituições do Estado, como a GNR, a Autoridade Nacional de Proteção Civil ou o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, num total de 26,5 milhões de euros, situação que Vasco Estrela entendeu como “inadmissível”.

“Encontramo-nos na iminência de ver distribuída uma verba de 24 milhões de euros por apenas 28 municípios, ou seja, unicamente por aqueles municípios cujos incêndios ocorreram no dia 15 de outubro de 2017, com a exclusão dos outros, e a ser aplicada uma verba superior a 26 milhões de euros para fazer face a despesa corrente do Estado, ou seja, para fins a que o FSUE se não destina (por natureza)”, lê-se na fundamentação da providência cautelar.

Segundo Vasco Estrela, quando apresentado o montante dos prejuízos à UE, “foi reportado e aceite o valor de cerca de três milhões de euros”, contudo, “incompreensivelmente, chegada agora a hora da distribuição da verba europeia” o município ficou excluído da “possibilidade de acesso àquele fundo”.

Mação fica assim apenas com a possibilidade de recorrer ao Fundo de Emergência Municipal (FEM), “que está limitado ao teto máximo de 60% do valor dos prejuízos”, afirmou.

Vasco Estrela disse à Lusa aguardar por “um processo que deve ser longo, mas que faça justiça”, tendo acrescentado que “a providência cautelar hoje interposta desencadeará uma ação principal nas próximas semanas”.

Como testemunhas neste processo, a autarquia apresenta o juiz Carlos Alexandre, natural daquele município, o comandante dos bombeiros de Mação, e eleitos e ex-eleitos do PS e PSD.

Cerca de 80% do município de Mação foi destruído pelos incêndios de 2017.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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