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NACIONAL

INCÊNDIOS: PELO MENOS UM QUARTO DOS FOGOS TEM ORIGEM CRIMINOSA – ICNF

Um quarto dos incêndios rurais registados este ano teve como origem o fogo posto, sendo a segunda causa mais frequente depois das queimas e queimadas, segundo o último relatório o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

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Um quarto dos incêndios rurais registados este ano teve como origem o fogo posto, sendo a segunda causa mais frequente depois das queimas e queimadas, segundo o último relatório o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O ICNF, que hoje divulgou o relatório de incêndios rurais deste ano com dados até 31 de agosto, avança que, até à data, o incendiarismo, designadamente de pessoas imputáveis, foi responsável por 25% do total.

O total das queimas e queimadas são a principal origem dos fogos registados este ano, que representam 45% do total das causas apuradas, nomeadamente as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (21%) e queimadas para gestão de pasto para gado (13%).

De acordo o documento, 8% foram devido a motivos acidentais, como uso de maquinaria e transportes e comunicações, 6% tiveram como causa os reacendimentos, e 2% a queda de raios.

O ICNF ressalva que 75% dos incêndios rurais verificados este ano foram investigados e têm o processo de averiguação concluído. Destes foi possível atribuir uma causa a 64%, ou seja, dos 9.701 fogos registados até 31 de agosto, a investigação permitiu a atribuição de uma causa a 4.650, responsáveis por 58% da área total ardida.

Os incêndios florestais consumiram até 31 de agosto mais de 106.500 hectares, o quarto valor mais elevado de área ardida dos últimos 10 anos, segundo o ICNF

O último relatório do ICNF indica que, entre 01 de janeiro e 31 de agosto, ocorreram 9.701 incêndios rurais que resultaram em 106.639 hectares (há) de área ardida, entre povoamentos (54.328 ha), matos (42.367 ha) e agricultura (9.944 ha).

“Comparando os valores do ano de 2022 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 15% de incêndios rurais e mais 36% de área ardida relativamente à média anual” dos últimos 10 anos, precisa o documento.

O relatório avança que o ano de 2022 apresenta, até ao dia 31 de agosto, o sexto valor mais elevado em número de incêndios e o quarto valor mais elevado de área ardida desde 2012.

O maior incêndio até à data foi o que começou a 06 de agosto no concelho da Covilhã e que atingiu a zona da Serra da Estrela ao longo de 11 dias, tendo consumido 24.334 hectares de floresta.

NACIONAL

SINISTRALIDADE: 11 MIL ACIDENTES E 34 MORTOS NO PRIMEIRO MÊS DE 2025

Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

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Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

O relatório da sinistralidade da ANSR dá conta que, entre 01 e 30 de janeiro, se registaram 10.932 acidentes, 34 mortos, 134 feridos graves e 3.073 feridos ligeiros.

Em comparação com o mesmo mês de 2024, registaram-se mais 52 acidentes e mais um morto, enquanto os feridos graves e ligeiros diminuíram, menos 55 e 65 respetivamente.

No primeiro mês do ano ocorreram mais acidentes nas estradas no distrito de Lisboa, num total de 2.033, seguido do Porto (1.896), Aveiro (891) e Braga (854).

Também é no distrito de Lisboa onde se registaram mais vítimas mortais em janeiro (5), enquanto em Aveiro e Braga morreram em cada um dos distritos quatro pessoas devido aos acidentes.

A ANSR indica ainda que os feridos graves ocorrem na maioria dos distritos de Lisboa (27), Santarém (15) e Setúbal (13).

O número de mortos diz respeito às vitimas cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.

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NACIONAL

PARLAMENTO APROVA O FIM DAS INSPEÇÕES AOS MOTOCICLOS

O parlamento aprovou esta sexta-feira, em votação final global, diplomas com origem no PSD que retiram da lei a inspeção obrigatória para motociclos e universalizam o acesso destes veículos às faixas BUS.

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O parlamento aprovou esta sexta-feira, em votação final global, diplomas com origem no PSD que retiram da lei a inspeção obrigatória para motociclos e universalizam o acesso destes veículos às faixas BUS.

O texto final apresentado pela Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação altera o Regime de Inspeções Técnicas de Veículos e elimina a obrigatoriedade prevista num decreto-lei de 2012 de sujeitar a inspeção “motociclos, triciclos e quadriciclos com cilindrada superior a 250 cm3, bem como reboques e semirreboques com peso superior a 750 kg”, que nunca entrou em vigor por estar dependente de uma portaria, sucessivamente adiada.

Este diploma que retira da lei a inspeção para motociclos foi aprovado em votação final global apenas com abstenção do Livre.

Já o texto final que altera o Código da Estrada de forma a universalizar o acesso dos motociclos às faixas BUS — que atualmente depende de cada Câmara Municipal — foi aprovado com a abstenção da IL.

Em votação final global, foram ainda aprovados, por unanimidade, textos finais com base em resoluções do PSD (sem força de lei) que recomendam ao Governo a redução do Imposto Único de Circulação (IUC) para motociclos, a criação de uma classe própria nas portagens para estes veículos ou a implementação de medidas de segurança como eliminação de materiais derrapantes nas juntas de dilatação nas estradas, criação de sinalização vertical própria para motociclistas (por exemplo, a alertar para a existência de carris) e a eliminação de pilaretes e de separadores de vias junto à estrada, considerados “armas letais para os motociclistas”.

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