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NACIONAL

INEM VAI PARAR DURANTE A NOITE EM 8 CONCELHOS

Maia, Guimarães, Chaves, Espinho, Covilhã, Aveiro, Anadia e Amadora vão ficar sem ambulâncias do INEM da meia-noite às 8h da manhã a partir de segunda. Falta de técnicos motiva corte.

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A partir do dia 1 de maio e até ao final do ano, oito concelho do país vão deixar de ter ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a funcionar entre a meia-noite e as 8 horas, avança o Jornal de Notícias na edição desta sexta-feira. O reajustamento dos horários vai ser feito na Maia, Guimarães, Chaves, Espinho, Covilhã, Aveiro, Anadia e Amadora, deixando estes concelhos dependentes dos bombeiros para prestarem socorro nocturno.

As restrições inserem-se num plano de ajustamento de horários das assembleias de emergência médica em todo o país, sendo que vai afectar também alguns turnos em Lisboa, Gaia, Sacavém, Viseu, Almada e Seixal. De acordo com o mesmo jornal, o plano inicial passava por reduzir mais de mil turnos por mês, num total de 8400 horas de prestação deste serviço por mês, mas o plano sofreu alterações e o impacto não será tão significativo.

Em concelhos como Ovar e Espinho, onde houve muitos protestos e onde o corte nos turnos das ambulâncias do INEM não poderia ser colmatado com o serviço dos parceiros (como os bombeiros), houve um recuo.

A medida é, no entanto, temporária e visa “racionalizar” os meios disponíveis no INEM, uma vez que há falta de técnicos de emergência pré-hospitalar para conduzir as ambulâncias. Segundo o JN, há já dois concursos em marcha para contratar estes técnicos, mas antes do final do ano não estarão formados e aptos para tal. Daí que a medida de racionalização deva vigorar pelo menos até ao final do ano, até haver mais meios disponíveis para o INEM voltar aos turnos habituais.

Foram muitos os protestos pelo corte dos turnos, com a Comissão de Trabalhadores do INEM como do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar a criticarem o facto de não terem sido envolvidos no processo e a recearem que a prestação de socorro possa mesmo ficar em causa.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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