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ECONOMIA & FINANÇAS

INSOLVÊNCIAS CAÍRAM 22% EM 2017

O Estudo COSEC “Dinâmica Empresarial” revela que 1557 empresas abriram insolvência no primeiro semestre de 2017 em Portugal, o que representa uma diminuição de 22% face a igual período do ano anterior.

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O estudo COSEC “Dinâmica Empresarial” referente ao primeiro semestre de 2017 mostra que houve, neste período, em Portugal, um total de 1.557 insolvências, o que representa uma queda de 22% face a igual período do ano anterior. O setor dos Serviços é aquele em que se verificou maior número de casos de insolvências, representando 23% do total. Os distritos de Lisboa (29%), Porto (21%) e Braga (9%) continuam a registar o maior número de insolvências.

No primeiro semestre de 2017, verifica-se que os distritos que registaram maior número de insolvências foram os mesmos que em igual período do ano passado: Lisboa, com 396 insolvências (25% do total, -0,8 p.p. comparativamente com 2016), seguido do Porto, com 363 (23% do total, -0,1 p.p. comparativamente ao total de 2016) e do distrito de Braga, com 126 ocorrências (8% do total, -1 p.p. comparativamente com 2016). Os distritos que registaram menor número de insolvências foram o de Bragança, com 6 registos (0,4%), e Beja, com 4 registos (0,3%). Faro foi o único distrito que registou um aumento de insolvências face ao mesmo período de 2016.

Se tivermos em consideração o universo total de empresas (sem ENI, Empresário em Nome Individual) ativas em cada distrito no final do ano passado, verificamos que a Madeira e o Porto têm a maior penetração do número total de insolvências, seguidos dos distritos de Braga e Faro.

A análise da categoria de dimensão das empresas insolventes continua a apresentar uma clara distinção entre as empresas classificadas como microempresa e as restantes. Do total de empresas insolventes no primeiro semestre de 2017, cerca de 67% são classificadas neste estudo da COSEC como microempresas.

Apesar da boa evolução das insolvências verificadas neste período, importa perceber os impactos potenciais que a insolvência destas empresas representa para a economia nacional. Considerando os dados do último balanço disponível destas empresas, verificámos que o processo de insolvência pode ter representado potencialmente a destruição de mais de 9.500 postos de trabalho, a par dos créditos aos seus fornecedores, que podem não vir a ser regularizados, e que à data do último balanço disponível ascendiam a cerca de 210 milhões de euros.

As empresas que viram declarada a sua insolvência neste período representavam, no conjunto, de acordo com o último balanço disponível, um volume de negócios superior a 740 milhões de euros.

Cerca de 76% do número de postos de trabalho em risco estão concentrados nas micro e nas pequenas empresas, bem como o valor de créditos a fornecedores (67%), refletindo assim o peso relevante destas empresas no total das empresas insolventes, e a sua maior vulnerabilidade aos desafios do contexto económico.

ECONOMIA & FINANÇAS

TRIBUNAL EUROPEU (TJUE) REJEITA CÁLCULO DE IMPOSTO A CARROS IMPORTADOS

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) considerou hoje que o cálculo português do imposto sobre veículos matriculados noutro Estado-membro é contrário ao direito comunitário.

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O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) considerou hoje que o cálculo português do imposto sobre veículos matriculados noutro Estado-membro é contrário ao direito comunitário.

O acórdão, hoje proferido, responde a uma dúvida enviada pelo Tribunal Arbitral Tributário e tem como base a queixa de um cidadão que, em 2021, quis matricular um automóvel híbrido ‘plug-in’ com uma matrícula alemã de 2018, tendo feito um pedido nesse sentido.

Segundo o TJUE, a autoridade aduaneira competente concluiu que havia que aplicar a esse veículo a taxa plena de imposto e emitiu um ato de liquidação nesse sentido, que foi pago pela pessoa em causa.

O proprietário, em seguida, apresentou um pedido de constituição de tribunal arbitral com vista à impugnação do ato de liquidação, que consultou o tribunal europeu.

No seu acórdão hoje proferido, o TJUE responde ao Tribunal Arbitral Tributário que “o direito da União se opõe a esse cálculo, se, e na medida em que, o montante do imposto cobrado sobre o mesmo veículo importado exceder o montante do valor residual do imposto que é incorporado no valor dos veículos nacionais similares presentes no mercado nacional dos veículos usados”.

Em relação às alterações legislativas ao cálculo do imposto de circulação sobre veículos usados importados, o TJUE entende que “tais reformas legislativas não parecem ser suscetíveis de garantir, por si só, uma aplicação do imposto compatível com a norma do direito da União que proíbe as disposições internas discriminatórias”.

O juiz sublinha ainda que os Estados membros não podem instituir novos impostos ou introduzir modificações nos impostos existentes que tenham por objeto ou por efeito desencorajar a venda de produtos importados em benefício da venda de produtos similares disponíveis no mercado nacional e introduzidos no mesmo antes da entrada em vigor dos referidos impostos ou modificações”.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: 75% DOS PORTUGUESES CORTAM NOS GASTOS BÁSICOS OU DIÁRIOS

Um estudo da Intrum conclui que 74% dos portugueses estão a cortar nos gastos, enquanto 30% estimam utilizar as poupanças para pagar contas do dia-a-dia dada a inflação e a subida dos juros, segundo um relatório da Intrum.

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Um estudo da Intrum conclui que 74% dos portugueses estão a cortar nos gastos, enquanto 30% estimam utilizar as poupanças para pagar contas do dia-a-dia dada a inflação e a subida dos juros, segundo um relatório da Intrum.

“Embora 74% procurem cortar nos gastos diários e 30% planeiem utilizar as suas poupanças para pagar despesas e contas do dia-a-dia, estas são apenas soluções temporárias. Eventualmente, quando o seu dinheiro acabar, os consumidores deixarão de pagar algumas contas”, revelou, no entanto, o European Consumer Payment Report 2023 — Portugal da Intrum, a que a Lusa teve acesso.

Cerca de 16% das pessoas afirmaram ter agora menos dinheiro para gastar, após pagarem as contas e os bens essenciais, do que no ano anterior.

O estudo concluiu que 22% dos consumidores não pagaram, pelo menos, uma fatura dentro do prazo no ano passado.

Verificou-se um número crescente de incumprimentos entre a geração X e os millenials.

Aproximadamente três em 10 pessoas disse que sentiria menos culpa por ignorar o pagamento de uma conta agora, do que há alguns anos.

Já mais de 40% espera que as empresas não se preocupem em adotar medidas contra os consumidores que têm pagamentos em atraso.

“À medida que os rendimentos reais dos consumidores estagnam ou diminuem, uma grande parte dos consumidores terá que fazer escolhas difíceis sobre como irá enfrentar a situação nos próximos seis meses: 63% podem cancelar gastos em férias e 72% dizem que podem gastar menos no Natal”, lê-se no documento.

Nos últimos seis meses, um em cada quatro inquiridos pediu dinheiro emprestado para pagar contas e 12% podem necessitar de um crédito adicional para pagar as suas despesas diárias.

Menos de 40% dos portugueses têm uma poupança equivalente a um mês de rendimento ou abaixo disto, enquanto um em cada cinco não tem uma “almofada”.

O relatório mostrou também que 19% das pessoas não conseguem fazer poupanças para responder a despesas inesperadas, acima dos 18% verificados em 2022 e dos 16% do ano anterior.

Mais de metade (54%) dos consumidores acredita que a sua situação financeira vai melhorar nos próximos 12 meses e a maioria espera que a inflação se mantenha nos próximos anos.

Para a realização deste estudo foram inquiridas 20.000 pessoas em 20 países (cerca de 1.000 em cada), sendo o grupo-alvo constituído pelas que têm idade igual ou superior a 18 anos.

O trabalho de campo para o estudo foi realizado entre 19 de julho e 01 de setembro deste ano.

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