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INVESTIGADORES “ALERTARAM” PARA OS RISCOS DA ELEIÇÃO DE BOLSONARO

Duas associações de investigadores brasileiros em França alertaram hoje para os perigos que a eleição do futuro Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, representa no âmbito dos Direitos Humanos e em relação à “nostalgia da ditadura”.

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Duas associações de investigadores brasileiros em França alertaram hoje para os perigos que a eleição do futuro Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, representa no âmbito dos Direitos Humanos e em relação à “nostalgia da ditadura”.

“Considero que a eleição de Bolsonaro veio depois de pequenas catástrofes às quais temos assistido desde a destituição de Dilma [Rousseff, ex-chefe de Estado], ou mesmo as manifestações de 2013”, afirmou Luciana Araújo de Paula, investigadora brasileira no Instituto de Altos Estudos da América Latina, da Universidade de Sorbonne.

Para Luciana Araújo de Paula, “a eleição de Bolsonaro, um deputado que até há quatro meses era desconhecido, nostálgico da ditadura e gozado pelas outras bancadas parlamentares, é só a catástrofe maior”.

Com o tema “Eleições brasileiras: uma catástrofe anunciada”, a conferência, organizada pela Associação para a Pesquisa sobre o Brasil na Europa e pela Associação dos Pesquisadores e Estudantes Brasileiros na França (APEB), juntou dezenas de pessoas hoje no Instituto de Altos Estudos da América Latina, em Paris, França, para discutir o futuro político e social do Brasil.

Para Marion Aubrée, antropóloga francesa especializada em religião e que foca os seus estudos na América do Sul, a influência das forças políticas evangélicas foi essencial para a eleição de Jair Bolsonaro, mas também uma soma de medos que assolam a sociedade brasileira.

“Desde logo, o medo da mobilidade social, porque a classe média brasileira nunca aceitou a ascensão dos pobres no Brasil, incluindo a sua entrada na universidade. Mas, também, o medo do outro. Não nos esqueçamos que os negros continuam a ser estigmatizados. E, por último, o medo do futuro que acaba por se cristalizar à volta da dimensão económica”, observou a antropóloga.

Segundo Duarte, presidente da APEB e historiadora que foca a sua investigação nos movimentos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgénero), o medo é cada vez mais real para as minorias sexuais no Brasil.

“O efeito desta eleição ainda não é conhecido em termos das instituições, mas há já ações reais dos apoiantes de Bolsonaro contra a comunidade LGBT. O impacto já está nas ruas e no aumento da violência contra as minorias sexuais”, salientou a investigadora, repetindo várias frases que o futuro chefe de Estado brasileiro proferiu publicamente contra os homossexuais.

Outro ponto que preocupa estes investigadores brasileiros e franceses é a recusa de um futuro Governo de Bolsonaro face ao multilateralismo e a rejeição dos tratados que promovem os direitos humanos.

“Para o próximo ministro dos Negócios Estrangeiros, Ernesto Araújo, o multilateralismo não tem valor e devia acabar. Araújo disse que as Nações Unidas são apenas uma plataforma de difusão para o marxismo cultural. Mesmo se agora estas posições estão mais moderadas, a inovação é que o Brasil pode sair de todos os órgãos das Nações Unidas ligados aos direitos humanos”, mencionou Bruno Gomes Guimarães, investigador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A conferência tentou também enquadrar o quadro político brasileiro antes das eleições, as escolhas de Bolsonaro para as diferentes pastas e ainda de onde pode surgir uma oposição ao novo Presidente.

“Há uma reconfiguração à esquerda, que se está a confrontar com esta nova realidade. Há a reaproximação do Partido dos Trabalhadores (PT) aos partidos mais à esquerda, criando, possivelmente, uma frente de esquerda contra o autoritarismo do novo Governo”, concluiu Luciana Araújo de Paula.

LUSA

INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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