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IZEDA: SURTO DE COVID-19 DEIXA BOMBEIROS ‘INOPERACIONAIS’ (BRAGANÇA)

Um surto com 13 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus em Izeda, no concelho de Bragança, afetou a corporação de bombeiros local que está parada, pelo menos, até 03 de agosto, de acordo com as autoridades locais.

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Um surto com 13 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus em Izeda, no concelho de Bragança, afetou a corporação de bombeiros local que está parada, pelo menos, até 03 de agosto, de acordo com as autoridades locais.

Dos 13 casos positivos, nove dizem respeitos a elementos da corporação de bombeiros que serve a zona sul do concelho de Bragança, obrigando ao encerramento do quartel, por a maioria dos 38 elementos se encontrar de quarentena.

Os restantes quatro casos são familiares, nomeadamente do emigrante em Espanha que estará na origem deste surto, aparentemente controlado, tendo em conta, que nos dois últimos dias não houve testes positivos nem em Izeda, nem em todo o distrito de Bragança, de acordo com informação facultada à Lusa pelas autoridades de saúde.

Aos bombeiros de Izeda resta agora esperar até 03 de agosto, como disse à Lusa o comandante, Óscar Esménio, já que essa é a data para o fim do isolamento obrigatório decretado pela autoridade regional de saúde.

Dependendo do evoluir da situação, na próxima semana será tomada a decisão relativamente ao regresso à operacionalidade da corporação afetada pela pandemia covid-19, incluindo o comandante.

Num comunicado que dirigiu à comunidade, nas redes sociais, o comandante dá conta do “momento difícil” que está a enfrentar o corpo bombeiros e confirma os nove casos positivos entre os elementos.

Óscar Esménio, informa que “o quartel de Bombeiros Voluntários de Izeda não pode prestar qualquer tipo de socorro à população, uma vez que poderia por em risco os próprios operacionais e a população em geral”.

Indica também que “o socorro irá ser prestado pelas corporações de Bombeiros de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vimioso” e alerta que durante estes dias “os meios podem demorar mais do que o normal a prestar socorro”, mas insiste que as pessoas liguem 112 em caso de necessidade.

O comandante chama ainda a atenção de que o contágio “não acontece só aos outros” e para a necessidade de “seguir todas as recomendações da Direção-geral da Saúde”.

O distrito de Bragança contabiliza, desde o início da pandemia, quase 400 casos de infeção pelo novo coronavírus e 24 mortes associadas à covid-19, sem registo de óbitos desde maio.

Nos três hospitais da região registou-se hoje o número mais baixo de internamento com 10 pessoas nos serviços hospitalares, uma das quais em cuidados intensivos.

O atual período de férias é o medo das autoridades locais, como realçou à Lusa Carlos Vaz, presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste.

Nesta época chega ao Nordeste Transmontano gente de outras zonas portuguesas, nomeadamente Lisboa, e do estrangeiro.

“Essas pessoas porque estão assintomáticas, sem querer, podem contagiar muita gente nas nossas aldeias e é o nosso medo”, declarou à Lusa o presidente da ULS do Nordeste.

Carlos Vaz lembrou que os casos que se têm registado na região têm sido importados e pedem a quem visita o distrito de Bragança, sobretudo as populações mais envelhecidas, que tomem todos os cuidados.

Entre esses cuidados destacou o uso das máscaras e o evitar do contacto físico, nomeadamente afetos como beijos e abraços.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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