INTERNACIONAL
JAPÃO LANÇA SATÉLITE “ESPIÃO”
O Japão colocou hoje em órbita um satélite que irá desempenhar funções de vigilância terrestre e marítima e, em particular, compilar informação relativamente ao programa de armamento da Coreia do Norte.
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O Japão colocou hoje em órbita um satélite que irá desempenhar funções de vigilância terrestre e marítima e, em particular, compilar informação relativamente ao programa de armamento da Coreia do Norte.
O foguetão H-2A foi lançado às 10:20 (01:20 em Lisboa) a partir da base de Tanegashima, no sudoeste do país, segundo imagens transmitidas em direto pela emissora pública NHK no seu ‘site’ na Internet.
“O satélite separou-se como previsto, a missão foi um sucesso”, declarou um porta-voz da Agência de Exploração Espacial do Japão (JAXA) à agência noticiosa francesa AFP.
O lançamento ocorreu como programado, após ter sido adiado por um dia face ao inicialmente previsto, devido às más condições meteorológicas.
Devido ao caráter confidencial da missão realizada com o fabricante aeroespacial Mitsubishi Heavy Industries – que participa neste tipo de operações desde que foram privatizadas em 2007 – escasseiam dados, sabendo-se apenas que o satélite irá “compilar informações” por radar, destinando-se a substituir um outro satélite que está a chegar ao fim da sua missão.
Este tipo de satélite foi desenhado para capturar imagens terrestres e marítimas a partir de várias centenas de quilómetros de altitude e são utilizados para vigiar, entre outras, as instalações a partir das quais a Coreia do Norte leva a cabo testes de mísseis balísticos.
O regime liderado por Kim Jong-un realizou duas dezenas de testes de mísseis e dois ensaios nucleares no ano passado. E, no início deste, testou outros quatro mísseis balísticos, dos quais um caiu no mar a apenas 200 quilómetros da costa nipónica.
O Japão tem atualmente seis satélites em órbita que cobrem toda a superfície terrestre.
Os aparelhos tiram fotografias durante o dia, enquanto os radares se encarregam da vigilância durante a noite ou perante condições meteorológicas desfavoráveis.
A recolha de informações e vigilância por satélite foi iniciada pelo Japão em 2003, na sequência do lançamento pela Coreia do Norte de um míssil balístico que sobrevoou o território nipónico e caiu no Pacífico.
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INTERNACIONAL
INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.
A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.
O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.
“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.
O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.
Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.
O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.
Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.
Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.
Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.
Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).
INTERNACIONAL
WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
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A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.
Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.
O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.
O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.
O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.
“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.
A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.
Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.
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