REGIÕES
JMJ: CERCA DE 25 ELEMENTOS DA PSP FAZEM A SEGURANÇA DO PAPA FRANCISCO
Cerca de 25 agentes do Corpo de Segurança Pessoal da PSP acompanham o Papa Francisco, que hoje chegou a Lisboa, juntamente com os 26 elementos da Gendarmerie do Vaticano que estão em Portugal.
Cerca de 25 agentes do Corpo de Segurança Pessoal da PSP acompanham o Papa Francisco, que hoje chegou a Lisboa, juntamente com os 26 elementos da Gendarmerie do Vaticano que estão em Portugal.
“A Gendarmerie do Vaticano, na segurança pessoal do Papa, tem um dispositivo de 26 elementos e a PSP acompanha a Gendarmerie do Vaticano”, disse à agência Lusa Pedro Moura, diretor do departamento de operações da Polícia de Segurança Pública.
Pedro Moura explicou que a PSP acordou com a Gendarmerie do Vaticano [Polícia do Vaticano] todos os pormenores relativos à segurança do Papa Francisco em Portugal, que hoje chegou a Lisboa para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), deslocando-se também no sábado a Fátima.
“A PSP está a executar um plano que foi acordado há uns meses”, disse, frisando que na semana passada efetuou “reconhecimentos e idas a alguns locais” por onde vai passar o Papa.
Pedro Moura afirmou também que “todos os riscos e ameaças foram devidamente trabalhados e estudados pela PSP”.
“Temos os nossos planos de contingência desde o mais grave, caso exista um atentado terrorista, até àquele que envolve a saúde do Papa ou alguém próximo”, precisou.
Aquele responsável disse ainda que a polícia está em colaboração com INEM, que acompanha a PSP nas deslocações do Papa, além de estarem sinalizados os hospitais de referência.
O Papa Francisco vai estar em Portugal até domingo, data em que termina a JMJ, encontro de jovens de todo o Mundo.
Espera-se a presença de um milhão de pessoas.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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