REGIÕES
JUDICIÁRIA DEVETE SETE SUSPEITOS DE ROUBO EM BRAGA, FAMALICÃO E BARCELOS
A Polícia Judiciária (PJ) deteve na segunda-feira sete suspeitos de 12 crimes de roubo e furtos praticados nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Braga e Barcelos, desde outubro de 2023, anunciou hoje aquela força.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve na segunda-feira sete suspeitos de 12 crimes de roubo e furtos praticados nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Braga e Barcelos, desde outubro de 2023, anunciou hoje aquela força.
Em comunicado, a PJ acrescenta que em causa estarão ainda um de falsificação/contrafação de documento e um crime de detenção de arma proibida.
A investigação começou a 28 de outubro de 2023, com a participação de dois crimes de roubo numa residência, em Joane, Vila Nova de Famalicão, em que se encontravam dois homens.
“Os assaltantes efetuaram diversos disparos de armas de fogo, vindo a atingir um dos homens, que ainda assim conseguiu fugir para o exterior. A segunda vítima foi ameaçada e alvo de diversas agressões”, refere o comunicado.
As vítimas, ambas com 24 anos, tiveram de receber tratamento hospitalar pelas lesões que lhes foram infligidas.
A PJ diz que, com o decurso da investigação, foi possível acompanhar a atividade criminosa do grupo.
A partir de finais do passado mês de abril, “quatro dos detidos vieram a praticar diversos furtos qualificados, visando máquinas de pagamento automático e outros objetos de valor, instalados em estabelecimentos comerciais nos concelhos de Braga e de Barcelos, causando prejuízos de várias dezenas de milhares de euros”.
Na segunda-feira, a PJ efetuou buscas domiciliárias e outras diligências de investigação, que culminaram com a recolha de elementos de prova e com a detenção dos sete suspeitos.
Seis foram detidos fora de flagrante delito, por emissão de mandados de detenção, e o outro foi detido em flagrante delito.
As detenções contaram com a colaboração da PSP e da GNR.
Os detidos são seis homens e uma mulher, têm idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos e contam com antecedentes criminais.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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