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JUNTAS DE FREGUESIA DO PORTO “QUEIXAM-SE” DA CÂMARA MUNICIPAL

Os sete presidentes de junta das freguesias do Porto queixam-se de falta de apoio institucional da câmara municipal, bem como de dificuldades de diálogo, reclamando mais atenção e um reforço na verba que lhes é atribuída.

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Os sete presidentes de junta das freguesias do Porto queixam-se de falta de apoio institucional da câmara municipal, bem como de dificuldades de diálogo, reclamando mais atenção e um reforço na verba que lhes é atribuída.

Numa carta enviada recentemente ao presidente da câmara, a que a Lusa teve hoje acesso, os autarcas transmitem a Rui Moreira “o sentimento de dificuldade de diálogo” entre as juntas de freguesia que representam e a estrutura do município.

“Sentimos falta de momentos de reunião, sentimos falta de apoio institucional, sentimos alguma indiferença da parte da estrutura que dirige em relação ao nosso papel enquanto presidentes de junta”, afirmam os sete autarcas, cinco dos quais eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira e os outros pelo PSD e PS.

José Manuel Carvalho (Bonfim), Ernesto Santos (Campanhã), Alberto Machado (Paranhos), António Gouveia (Ramalde), Nuno Ortigão (Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde), António Fonseca (Centro Histórico) e Sofia Maia (Lordelo do Ouro e Massarelos) dizem também sentir “que a falta de delegação de competências ‘reais’ e a não atualização da verba para as freguesias indicia uma postura de desinteresse por parte do município para com as freguesias”.

Com a carta, os presidentes de junta quiseram dar a Rui Moreira o seu contributo para “a prometida revisão do quadro de delegação de competências vigente” e apresentaram um conjunto de propostas que consideram ser “justas e necessárias” para “melhorar o funcionamento das juntas” e para “otimizar o relacionamento institucional” com a câmara.

Os subscritores afirmam ser “absolutamente necessário” rever o valor anualmente transferido da câmara para as juntas, considerando que deve passar dos 2,95 milhões de euros, “que se mantém há mais de dez anos sem qualquer alteração”, para os quatro milhões de euros.

Lembram que o orçamento municipal subiu de 184,5 milhões de euros em 2014 para 257,4 milhões de euros este ano.

“A atualização do montante global solicitado”, dizem, “não só reportaria mais justiça no tratamento para com as juntas, como também permitiria compensar e resolver questões pendentes dos anos anteriores”, designadamente quanto às dotações financeiras e recursos humanos que a câmara assumiu conceder no âmbito dos Espaços do Cidadão (criados nas juntas).

Quanto a competências que as juntas estão disponíveis a receber, os autarcas “entendem ser capazes de realizar de forma mais eficaz e eficiente” a gestão dos polidesportivos exteriores (ringues) e a gestão e manutenção dos parques infantis.

Afirmam que também a gestão da abertura, vigilância e encerramento dos parques urbanos deve passar para as juntas, medida que será “claramente benéfica para a população pela proximidade e flexibilidade”.

A passagem para as juntas da venda ambulante “deve ser enquadrada e suportada num estudo”, adiantam, acrescentando que serão sempre necessários “recursos humanos e financeiros para a prossecução da delegação”.

Também propõem “uniformizar as verbas a atribuir [às juntas] em função dos recursos humanos e das reais despesas inerentes ao funcionamento” dos lavadouros, balneários e sanitários.

No âmbito dos acordos de execução, os sete autarcas concordam que “as competências referidas no artigo 132 [da lei 75/2013] devem ser delegadas em função de um estudo que enquadre os recursos humanos e financeiros necessários para a prossecução dos objetivos da delegação”.

De acordo com a lei, em causa estão a gestão e manutenção dos espaços verdes, a manutenção, reparação e substituição do mobiliário urbano em espaço público, a limpeza das vias e espaços públicos e o controlo da utilização e ocupação da via pública, entre outras competências.

Os presidentes de junta pedem ainda a Moreira que estas propostas sejam analisadas “em reunião conjunta”, a realizar-se “tão breve quanto possível”.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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