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NACIONAL

JUSTIÇA: INAUGURADA SALA PARA ‘GRANDES JULGAMENTOS’

Uma sala de audiências com capacidade para 62 advogados e 79 outras pessoas, incluindo arguidos, público e jornalistas, e que custou 318 mil euros, foi hoje inaugurada no Juízo Central Criminal de Lisboa, na presença da ministra da Justiça.

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Uma sala de audiências com capacidade para 62 advogados e 79 outras pessoas, incluindo arguidos, público e jornalistas, e que custou 318 mil euros, foi hoje inaugurada no Juízo Central Criminal de Lisboa, na presença da ministra da Justiça.

Segundo disse, na altura, o presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), Joaquim Carlos Rodrigues, a obra para a criação desta nova sala de audiências de grande dimensão no Campus de Justiça, Lisboa, foi concluída no final de 2018 e teve um custo de 318 mil euros.

A empreitada, a cargo do arquiteto Luís Chastre e que obrigou à reorganização dos espaços do piso 0 do edifício A do Campus de Justiça, centrou-se numa área de 580 m2, tendo a sala para julgamentos e outras diligências 163 m2.

O presidente do IGFEJ destacou que na criação desta sala de audiências foi aproveitado mobiliário do antigo Tribunal Criminal da Boa Hora, tendo o mobiliário em questão abrangido bancadas para magistrados, teias e bancos corridos.

Foi, contudo, necessário incluir e executar novas bancadas e novas teias, assim como o fornecimento de outro tipo de mobiliário necessário às exigências e organização e adequação funcional daquele espaço, conforme refere uma nota do Ministério da Justiça.

Além da ministra, a cerimónia teve a participação do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e, por inerência, do Conselho Superior da Magistratura, António Joaquim Piçarra, da Procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago, e da presidente da Comarca de Lisboa, juíza Maria Amélia Catarino.

Durante a apresentação da nova sala, vocacionada para a realização do julgamento de megaprocessos, o presidente do STJ questionou o facto de a sala não ter um espaço próprio, em separado, para o público, já que todos os lugares para arguidos, público e jornalistas são indistintos, cabendo provavelmente ao coletivo de juízes ou ao presidente do tribunal fazer a gestão e divisão mais adequadas do espaço que será destinado a cada um dos grupos presentes.

“E os cidadãos. Esperava mais espaço para o público”, desabafou António Joaquim Piçarra, evidenciando reservas quanto à distribuição do espaço para não advogados.

O Ministério da Justiça realçou que a nova sala dá resposta à necessidade de um espaço que permitisse às instâncias criminais a realização de julgamentos com elevado número de mandatários e arguidos, evitando deslocações frequentes dos tribunais coletivos ao Tribunal de Monsanto, onde se localizava a única sala que permitia acolher mega julgamentos em Lisboa, desde os tempos do caso das FP-25 de Abril.

“Com acesso direto ao átrio principal do edifício, a mega sala de audiência ocupa uma área de 163 m2, acrescida de três espaços de tradução simultânea e duas salas de testemunhas, com circulação diferenciada. No mesmo piso funcionam ainda áreas privadas de uso exclusivo de funcionários e magistrados pertencentes ao tribunal e uma área semiprivada reservada para advogados e comunicação social”, menciona o Ministério da Justiça.

Entretanto, o IGFEJ está a preparar a instalação de infraestrutura para o sistema de conferência e interpretação simultânea de três línguas distintas, com características multimédia de raiz, que dotará a mega sala de audiências do Campus de Justiça de valências compatíveis com boas práticas europeias.

O aproveitamento de mobiliário do antigo Tribunal da Boa Hora visou “incorporar a memória judicial” daquele edifício histórico no novo espaço do Campus de Justiça, tendo sido o material alvo da necessária recuperação e adaptação às especificidades e funcionalidades da nova sala, onde, em tempos, funcionou o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

LUSA

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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