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LAMEGO: AUTARQUIA INCENTIVA A NATALIDADE COM APOIO FINANCEIRO E VACINAS

O programa de incentivo à natalidade de Lamego vai ser reforçado com apoios e também com oferta de vacinas, disse hoje o presidente da Câmara.

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O programa de incentivo à natalidade de Lamego vai ser reforçado com apoios e também com oferta de vacinas, disse hoje o presidente da Câmara.

“A Câmara Municipal de Lamego vai reforçar o programa de incentivo à natalidade ‘Enxoval Bebé’ e atribuir às famílias o valor de 1.600 euros pelo nascimento de cada filho”, anunciou a Câmara liderada pelo social-democrata Francisco Lopes.

Num comunicado de imprensa, a autarquia adiantou que “se a criança tiver um ou mais irmãos, que façam parte do mesmo agregado familiar, este valor sobe para 2.000 euros”.

Outra das medidas anunciadas passa por a autarquia “também passar a assegurar um apoio específico (duas vacinas) à vacinação extra do programa nacional”.

“A baixa taxa de natalidade e o envelhecimento populacional estão no topo das nossas maiores preocupações sociais. Estamos a trabalhar para reverter este processo”, defendeu o presidente.

Francisco Lopes sublinhou que “a melhoria e a simplificação do programa ‘Enxoval Bebé'”, que o seu executivo criou em 2013, “é uma das principais medidas a concretizar para salvaguardar o futuro geracional da população do concelho”.

No último ano, o Município de Lamego “apoiou 83 crianças, num valor total de 41.500 euros” e, agora, “o programa ‘Enxoval Bebé’ sofre algumas alterações para corresponder melhor aos objetivos estabelecidos”.

“Ainda há um prazo de quatro meses para requerer esta medida” que, segundo o regulamento municipal de incentivo à natalidade, “abrange todas as crianças registadas no concelho, independentemente da situação financeira familiar”.

Anteriormente, “garantia a comparticipação nas mensalidades da creche, medida que agora não se verifica devido à gratuitidade universal implementada, pelo Governo, no setor social e solidário”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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