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LAMEGO: ESPERA-SE UM ‘MAR DE GENTE’ NAS FESTAS DA SENHORA DOS REMÉDIOS

Dezenas de milhares de pessoas são esperadas a partir de 25 de agosto em Lamego, para as Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios, que vão voltar a incluir todos os eventos que tradicionalmente as caracterizam.

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Dezenas de milhares de pessoas são esperadas a partir de 25 de agosto em Lamego, para as Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios, que vão voltar a incluir todos os eventos que tradicionalmente as caracterizam.

“Vamos ter a programação em pleno, incluindo as atividades principais nos dias festivos de 06, 07 e 08 de setembro, ou seja, a marcha luminosa, a batalha das flores e a procissão do triunfo, em formato normal”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes.

No seu entender, apesar de, nos últimos anos, a programação ter ficado condicionada devido à pandemia de covid-19, está na altura de “a vida normalizar” e a cidade voltar a encher-se de visitantes que animam a economia local.

Neste âmbito, será feito um investimento de cerca de 400 mil euros nas Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios, também conhecidas como “a romaria de Portugal”.

Segundo Francisco Lopes, “é um investimento que tem um retorno enormíssimo e que é necessário para que a cidade tenha esta vida”, que vai muito além “dos turistas que estão no hotel, que visitam a cidade, vão aos restaurantes, às quintas e ao museu”.

“Estamos a falar de muita gente que vem e inunda a cidade e todos beneficiam”, frisou o autarca, acrescentando que a maior parte dos comerciantes aproveita para alargar o horário de funcionamento e ter mais lucro.

A avaliar por aquilo que aconteceu em junho, “as pessoas estão ávidas de sair e de participar nos eventos que se estão a desenvolver” e, por isso, é esperada “uma enchente” em Lamego, no distrito de Viseu, entre 25 de agosto e 09 de setembro, afirmou.

Francisco Lopes espera que participem nos festejos não apenas os residentes em Lamego, mas também “pessoas de concelhos vizinhos e muitos turistas que estão na região e que terão curiosidade em perceber o que é que é esta romaria”.

O programa, que foi hoje apresentado publicamente, inclui atividades religiosas, culturais e desportivas.

O ponto alto é a procissão de triunfo, na tarde de 08 de setembro, durante a qual, cumprindo a tradição, os andores ostentam imagens sagradas puxadas por juntas de bois. A procissão sai da Igreja das Chagas, percorre algumas das principais ruas da cidade e termina na Igreja de Santa Cruz.

A marcha luminosa (na noite de 06 de setembro), a batalha das flores (na tarde de 07 de setembro), as arruadas por rusgas populares que percorrem a cidade com temas populares e cantigas ao desafio, a iluminação das principais ruas e avenidas e o fogo de artifício são outros aspetos marcantes das festas.

“Haverá também atividades de animação, com os artistas, e um conjunto de eventos desportivos e culturais organizados por entidades locais”, acrescentou Francisco Lopes.

O Zigurfest, o festival Folk, a concentração motard, um espetáculo das Jornadas Mundiais da Juventude e a XI Exposição de Objetos Escutistas são alguns dos pontos do programa.

No entender do autarca, “é bom que cada um tome as suas precauções em função das suas condições”, mas “as pessoas saudáveis podem viver a romaria com total normalidade”.

DESTAQUE

VIANA DO VASTELO: HOSPITAL CONTRATA MÉDICOS “TEMPORÁRIOS” – FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

AFNAM classifica de “biscate” o recrutamento de médicos através de um “concurso por intermédio de uma empresa de trabalho temporário para suprir as falhas que não quer resolver por via da contratação de mais médicos sem termo”.

“Depois da tentativa de escalar médicos que já tinham manifestado indisponibilidade para fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais legalmente previstas, o conselho de administração da ULSAM tornou pública a contratação de médicos avulso, para dois turnos noturnos, das 20:00 às 08:00, por um período máximo de 728 horas, pagos a 35,5 euros, por hora”, lê-se num comunicado hoje emitido pela FNAM.

Para a FNAM, “o valor oferecido para pagar as consequências da falta de médicos é um insulto a quem tem alegado falta de verbas para concretizar um programa de emergência para fixar médicos e salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), atribuindo “a responsabilidade deste absurdo, exclusivamente, ao Ministério da Saúde e ao Governo”.

“Este valor é muito superior ao que ganham os médicos nos primeiros anos da especialidade, cujo valor por hora é de 16,52 euros, ou dos internos, cujo valor, por hora, varia entre 9,54 euros e 11,73 euros ou, mesmo de um médico no topo da carreira, em 42 horas com dedicação exclusiva, cujo valor, por hora, pode chegar até 32,45 euros, o mais alto da tabela salarial em vigor e, ainda assim, mais baixo do que o conselho de administração da ULSAM está a oferecer para resolver o problema da falta de médicos”, sustenta a FNAM.

A agência Lusa contactou o conselho de administração da ULSAM, mas ainda não obteve resposta.

Para a FNAM, “este é um episódio revelador do modelo de trabalho que o Governo e as administrações hospitalares querem generalizar no SNS”.

“O anúncio com a oferta de biscate na ULSAM, que denunciamos, concretiza aquilo que a FNAM tem vindo a denunciar: o Ministério da Saúde e o Governo, ao recusarem as propostas dos médicos para defender a carreira médica e o futuro do SNS, são os responsáveis pelo desenvolvimento de um modelo de trabalho precário, com contratações a termo, ferido de direitos e incapaz de construir as equipas que o SNS precisa para estar à altura das necessidades dos utentes”, acrescenta o comunicado.

Para a FNAM, trata-se de “um modelo de trabalho que mais não é do que um decalque do modelo empresarial das companhias de ‘low cost'”.

“Não é útil para a salvaguarda do SNS, nem tão pouco é capaz de ser económico, uma vez que o recurso a empresas de trabalho temporário para suprir tarefas regulares e fixas dos diferentes serviços de saúde do SNS implica gastar até cerca de três vezes mais por hora”, sustenta.

A FNAM adianta que “o Ministério da Saúde, o Governo e os conselhos de administração pretendem reduzir custos fixos com trabalhadores, mesmo que isso signifique gastar mais dinheiro, investindo numa contratação avulsa, desprovida de direitos e de projeto”.

“É uma escolha política, e os principais lesados são os utentes. Recusamos e combateremos um modelo de trabalho precário, onde são aplicadas métricas já obsoletas no universo de produção fabril, quanto mais aplicadas à prática clínica, e que, para cúmulo do absurdo, acabam por sair mais caras aos utentes, que ficam simultaneamente com menos SNS e com uma gestão danosa dos recursos públicos”, frisa.

A FNAM garante que não vai “ceder à pressão” e nem vai “recuar”: “Dizemos ‘somos todos Viana do Castelo’ e ‘somos todos SNS’, sendo que tudo faremos para evitar a transformação do SNS numa plataforma precária de serviços de saúde”.

A FNAM assegura que vai continuar a “mobilizar os médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, exercendo a profissão e assistindo os utentes sem estarem condicionados pela exaustão”.

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AMÉRICO AGUIAR NOMEADO BISPO DE SETÚBAL

O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

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O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

“O Papa Francisco nomeou hoje D. Américo Manuel Alves Aguiar como Bispo de Setúbal”, lê-se num comunicado da CEP.

Américo Aguiar, de 49 anos, tomará posse da sua nova diocese no dia 26 de outubro, data em que se completam 48 anos sobre a ordenação episcopal do primeiro bispo de Setúbal, Manuel Martins.

A diocese de Setúbal estava sem bispo titular desde o início de 2022, quando o atual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, foi nomeado bispo de Leiria-Fátima.

Américo Aguiar, que no próximo dia 30 de setembro será criado cardeal no consistório a realizar no Vaticano, é o quarto bispo de Setúbal, depois de Manuel Martins, Gilberto dos Reis Canavarro e José Ornelas.

Nascido em Leça do Balio, Matosinhos, em 12 de dezembro de 1973, Américo Aguiar foi ordenado padre em 2001 e bispo em 2019.

É presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, tendo sido o principal rosto da organização do encontro mundial de jovens com o Papa, que se realizou em Lisboa entre 01 e 06 de agosto deste ano.

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