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LAMEGO: FOGO EM MEIJINHOS DOMINADO E EM FASE DE RESCALDO

O incêndio que deflagrou na quinta-feira no concelho de Lamego, distrito de Viseu, “está dominado” e entrou em fase de resolução e rescaldo, disse à Lusa fonte da proteção civil.

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O incêndio que deflagrou na quinta-feira no concelho de Lamego, distrito de Viseu, “está dominado” e entrou em fase de resolução e rescaldo, disse à Lusa fonte da proteção civil.

“Não está ainda em fase de vigilância. O rescaldo vai ser muito demorado, porque é um incêndio de grandes dimensões”, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu, pelas 4h40.

A essa hora, estavam no local 156 operacionais, com o apoio de 42 meios terrestres.

O incêndio começou perto das 18h00 de quinta-feira em Meijinhos, concelho de Lamego.

Dois incêndios em resolução

Neste momento, não existe em Portugal continental qualquer fogo ativo, havendo apenas mais dois incêndios em resolução, que começaram a partir das 23h00 e que mobilizavam poucos meios.

Em Cortinhas (Murça), no distrito de Vila Real, o fogo que começou domingo encontra-se já em fase de conclusão, tendo, ao longo de quatro dias, atingido mais de 10.000 hectares em três concelhos, segundo as autoridades, mantendo-se no local 466 operacionais apoiados por 145 viaturas.

Situação de alerta suspensa

A situação de alerta devido aos incêndios florestais terminou às 23h59 de quinta-feira, anunciou o ministro da Administração Interna que explicou que a partir de agora as restrições passam a ter um caráter regional e de acordo com a classificação de perigo de incêndio rural.

O ministro da Administração Interna referiu também que para a decisão de terminar a situação de alerta no país foi tida em conta a baixa média da temperatura entre cinco e dez graus e o aumento da humidade entre 10% e 20% e depois de ouvidos também os ministros da Defesa, Ambiente, Agricultura, Saúde, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais.

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, explicou no balanço feito na quinta-feira que desde 7 de junho 228 pessoas precisaram de algum tipo de assistência médica. O número engloba seis feridos considerados graves e três mortes, valores que não sofreram alteração nos últimos dias.

Desde o dia 8, adiantou o responsável, foram afetadas pelos incêndios 60 habitações e foram deslocadas de suas casas 1.067 pessoas.

O perigo de incêndio rural para as próximas 48 horas é de “nível muito elevado o máximo em grande parte do território”, alertou na quinta-feira a ANEPC num aviso à população.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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