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LAMEGO: HELIPORTO DO HOSPITAL CERTIFICADO PELA ANAC

O heliporto do Hospital de Lamego obteve a certificação que autoriza a sua utilização para as operações de emergência, anuncia hoje a Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD).

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O heliporto do Hospital de Lamego obteve a certificação que autoriza a sua utilização para as operações de emergência, anuncia hoje a Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD).

AULSTMAD informa, em comunicado, que o heliporto da unidade hospitalar de Lamego, distrito de Viseu, foi oficialmente certificado pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operações de emergência médica.

“Esta certificação entra em vigor a partir de hoje, garantindo suporte para as operações de emergência médica helitransportada nesta região”, realça a Unidade Local de Saúde que tem sede social em Vila Real.

Este certificado, explica, autoriza o heliporto a funcionar exclusivamente para operações de emergência médica, em condições de voo visual (VFR), por um período de três anos.

O Conselho de Administração da ULSTMAD congratula-se pelo que classifica de uma conquista, reiterando o compromisso de melhoria contínua na prestação de cuidados de saúde à população que serve.

A ULSTMAD é composta por três unidades hospitalares e 23 centros de saúde, contendo cinco polos de urgência.

Com esta atualização, passa a ter disponíveis e operacionais dois heliportos, designadamente na unidade hospitalar de Vila Real e na unidade hospitalar de Lamego.

Em maio de 2023, a Câmara de Lamego lembrou que “este equipamento nunca foi utilizado, devido à ausência da respetiva certificação obrigatória”, o que levou o município a “exigir nos últimos anos, por diversas vezes, a sua abertura com caráter de urgência”.

Na altura, o autarca Francisco Lopes considerou “incompreensível que, depois de um investimento de 42 milhões de euros no novo Hospital, a população do Douro Sul esteja à espera, desde 2013, pela entrada do funcionamento completo desta infraestrutura”.

As declarações do presidente foram feitas em comunicado e a propósito do anúncio da realização de uma simulacro para que o heliporto pudesse receber a certificação da ANAC e ser utilizado, o qual se realizou a 02 de junho de 2023.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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