NACIONAL
LEGISLATIVAS: ASSUNÇÃO CRISTAS ASSUME A DERROTA E ESTÁ DE ‘PARTIDA’ DO CDS-PP
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, assumiu a derrota do seu partido nas legislativas de hoje e anunciou que não se recandidatará no próximo congresso extraodinário, que pediu para ser convocado em breve.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, assumiu a derrota do seu partido nas legislativas de hoje e anunciou que não se recandidatará no próximo congresso extraodinário, que pediu para ser convocado em breve.
Perante este resultado, pedirei a convocação do Conselho Nacional do CDS, com vista a um Congresso antecipado. Da minha parte, entendo que dei o meu melhor durante quatro anos, mas, em face dos resultados, tomei a decisão de não me recandidatar”, anunciou Assunção Cristas, numa declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas.
A presidente do partido felicitou “o Partido Socialista, vencedor destas eleições” e desejou a António Costa “sucesso na condução dos destinos do país”. Na declaração, Cristas avaliou a prestação do CDS na última legislatura, dizendo que durante quatro anos, o partido “foi uma oposição forte e construtiva a um Governo socialista, apoiado pelo Bloco de Esquerda, pela CDU e também pelo PAN”.
Muitas vezes sentimos que fomos uma voz isolada no Parlamento. Construímos um projeto alternativo para o país que claramente não foi escolhido nestas eleições. Assumimos o resultado com humilade democrática”, disse.
Na declaração fica clara a sua saída da liderança do partido, mas não fica esclarecido se vai ou não assumir o lugar de deputada no Parlamento.
As projeções apontam para uma derrota esmagadora do CDS-PP nestas Legislativas.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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