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LEIRIA: AUTARQUIA CONTRA A EXPLORAÇÃO DE GÁS NA BAJOUCA

O Município de Leiria enviou hoje uma carta ao ministro do Ambiente e Ação Climática a pedir para travar a exploração de gás na freguesia da Bajouca.

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O Município de Leiria enviou hoje uma carta ao ministro do Ambiente e Ação Climática a pedir para travar a exploração de gás na freguesia da Bajouca.

Numa missiva assinada pelo presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes (PS), apela-se ao ministro João Pedro Matos Fernandes que resgate a concessão de exploração de gás natural, atribuída a uma empresa australiana.

A carta de Gonçalo Lopes surge na sequência de uma missiva que o ministro enviou à ativista Greta Thunberg, que deverá chegar hoje a Portugal, na qual afirma que Portugal é um dos países europeus que mais sofre com as consequências das alterações climáticas.

“Temos uma estratégia nacional ambiciosa de adaptação às alterações climáticas que temos seguido à risca porque, para Portugal, trata-se de um problema atual e não do futuro”, refere a carta redigida pelo ministro, citada pelo autarca.

Gonçalo Lopes considera que o Governo “deve aproveitar esta grande oportunidade para afirmar que não quer a exploração do gás e resgatar a concessão”.

“Os custos desse resgate são reduzidos, uma vez que ainda não foi feita prospeção. Acredite, só temos a ganhar com esta decisão. Portugal deseja, dentro de poucos anos, ser o primeiro país a alcançar a ambiciosa neutralidade carbónica. Mas essa meta, traçada para 2050, não é compatível com a existência de explorações de gás no nosso país”, alertou o presidente.

Segundo Gonçalo Lopes, a aposta “deve ser nas energias de natureza renovável, como, de resto, está previsto nas linhas de apoio comunitárias”.

Na carta, na qual o presidente do Município de Leiria desafia o governante a visitar a Bajouca, “que também é Europa e também quer continuar a ser verde”, adianta-se que “num país que traçou para si próprio metas ambientais ambiciosas, esta posição é um contrassenso”.

E salientou que “o gás tem os dias contados”.

“Sabemos que esta concessão na região de Leiria foi atribuída em 2015, no final do mandato do XIX Governo Constitucional de Portugal, de uma forma atribulada. Dessas concessões, já caíram as do petróleo, restando duas de gás”, recordou.

Gonçalo Lopes explicou que, nas últimas semanas, a autarquia tem trabalhado com especialistas e investigadores no âmbito da Avaliação do Impacto Ambiental desta concessão de gás. “A posição é unânime: a exploração de gás na Bajouca, ou em qualquer ponto do país, não faz sentido para quem quer descarbonizar Portugal”.

Para o presidente, esta exploração “não é solução para Portugal, seja do ponto de vista ambiental ou financeiro”.

“Aliás, a exploração de gás nesta localidade não representaria qualquer vantagem para o consumidor português, que continuaria a ter de suportar a mesma fatura energética. Para o Governo, a compensação a receber seria, além de diminuta, fracionada em montantes irrisórios ao longo de dolorosos anos de exploração”, reforçou na carta.

Na mesma carta, Gonçalo Lopes recordou ainda que a região de Leiria “tem sido a mais atingida pelos fenómenos resultantes do aquecimento global: o avanço do mar na costa, em especial na Praia do Pedrógão em 2013; o trágico incêndio do Pinhal de Leiria em 15 de outubro de 2017; e a tempestade Leslie, que, no dia 13 de outubro de 2018, deixou um profundo rasto de destruição nesta região”.

“Se a globalidade dos portugueses admite a exploração do lítio, incluindo ambientalistas, por representar uma opção energética do futuro, já o caso do gás é difícil de entender ou defender por quem se comprometeu com a construção e uma Europa verde”, insistiu.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO POR AGREDIR A PRÓPRIA MÃE E AVÓ

Um homem de 28 anos foi detido na terça-feira, em Matosinhos, no distrito do Porto, em flagrante delito quando injuriava e ameaçava a mãe e a avó com quem vive, revelou esta quarta-feira a PSP.

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Um homem de 28 anos foi detido na terça-feira, em Matosinhos, no distrito do Porto, em flagrante delito quando injuriava e ameaçava a mãe e a avó com quem vive, revelou esta quarta-feira a PSP.

Quando foi detido, o homem, desempregado, aparentava estar sob a influência de álcool e de estupefacientes e tinha também destruído bens na residência, acrescenta a Polícia.

A fim de apresentarem queixa na esquadra da PSP, as vítimas disseram ao agressor que tinham de ir ao multibanco levantar dinheiro, dando ainda conta aos agentes do seu receio em voltar para a residência na Rua do Sobreiro, relata o comunicado.

O detido foi presente à autoridade judiciária competente tendo sido obrigado a abandonar a residência e proibido de contactar com as vítimas.

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