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LEIRIA: HOSPITAL REFORÇA RESPOSTA NA MEDICINA INTENSIVA

Numa nota de imprensa, o CHL explica que tendo em conta a tendência de crescimento de novos casos de covid-19 a nível nacional, e em particular, na região de Leiria, reforçou a “capacidade de resposta relativamente ao internamento dos doentes com covid-19 na distribuição de camas de tipologia III no SMI, face à consequente pressão que tem sentido neste nível de cuidados de saúde”.

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Numa nota de imprensa, o CHL explica que tendo em conta a tendência de crescimento de novos casos de covid-19 a nível nacional, e em particular, na região de Leiria, reforçou a “capacidade de resposta relativamente ao internamento dos doentes com covid-19 na distribuição de camas de tipologia III no SMI, face à consequente pressão que tem sentido neste nível de cuidados de saúde”.

O Conselho de Administração decidiu passar de cinco para dez as camas de tipologia III afetas ao SMI para doentes com Covid-19.

No mesmo piso (5.º) da torre nascente do Hospital de Santo André, em Leiria, foram ainda redistribuídas camas de tipologia III para doentes não Covid-19.

Assim, estão afetas ao SMI cinco camas e ficam três camas afetas à Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos (UCIC).

De acordo com as necessidades e disponibilidades, a utilização destas camas será articulada entre o SMI e o Serviço de Cardiologia, refere a mesma nota.

Em dezembro, o CHL informou que iria manter a área dedicada a doentes com suspeita de doença respiratória, no Hospital de Santo André, no âmbito das medidas para responder à pandemia de covid-19 e a doenças sazonais.

Numa nota de imprensa, o CHL, de que faz parte aquela unidade de saúde, referiu que “as principais medidas incluem a manutenção da área dedicada a doentes com suspeita de doença respiratória no Serviço de Urgência (ADR-SU)” do hospital de Leiria, “com circuitos próprios de avaliação clínica presencial e de internamento hospitalar”.

Já no que diz respeito à capacidade de resposta relativamente ao internamento dos doentes com covid-19, o CHL explica que o Hospital de Santo André dispunha de cinco camas de tipologia III no Serviço de Medicina Intensiva, oito camas de tipologia II na Unidade de Cuidados Agudos Polivalente e 41 camas de nível I.

As camas de tipologia III permitem receber e tratar os doentes críticos covid-19, nomeadamente os que necessitam de ventilação mecânica invasiva, enquanto as camas de tipologia II adequam-se aos cuidados de saúde intermédios e as camas de tipologia I são as utilizadas nas enfermarias.

A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.890 pessoas e foram contabilizados 1.286.119 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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