Ligue-se a nós

REGIÕES

LEIRIA: PJ DETÉM SUSPEITOS DE FRAUDE FISCAL QUE ASCENDE A 20 MILHÕES DE EUROS

A Polícia Judiciária (PJ) deteve dois homens suspeitos de crimes de fraude fiscal qualificada, alegadamente envolvidos num esquema fraudulento que ascende a 20 milhões de euros, relacionado com empresas do ramo automóvel em Leiria e nas Caldas da Rainha.

Online há

em

A Polícia Judiciária (PJ) deteve dois homens suspeitos de crimes de fraude fiscal qualificada, alegadamente envolvidos num esquema fraudulento que ascende a 20 milhões de euros, relacionado com empresas do ramo automóvel em Leiria e nas Caldas da Rainha.

Os suspeitos foram detidos na sequência de uma investigação efetuada em ligação com a Autoridade Tributária e que envolveu “pelo menos 14 sociedades comerciais nacionais, e os seus responsáveis” que, entre 2016 e 2021, “montaram um esquema fraudulento relacionado com o comércio de veículos automóveis que visava contornar a legislação europeia e nacional de forma a não entregar, aos Estados respetivos, o IVA que devia ser arrecadado com essas transações”, informou a PJ em comunicado.

O esquema fraudulento, que ascende a 20 milhões de euros, consistia, segundo a PJ, na “introdução no consumo de um estado-membro de milhares de viaturas provenientes de outros estados-membros”, sendo que por Portugal “apenas passava o circuito documental de tais negócios através da utilização de empresas de fachada em cujas contas circulavam os montantes envolvidos nos negócios”.

No âmbito da investigação foram ainda constituídos 12 arguidos, singulares e coletivos, e realizadas diversas buscas, domiciliárias e não domiciliárias, nas zonas de Leiria e Caldas da Rainha.

Os dois detidos, de nacionalidade portuguesa, desempenhavam funções de gerente e contabilista em várias das sociedades envolvidas, é ainda referido na nota.

Os suspeitos foram detidos pelos Departamento de Investigação Criminal de Leiria, no cumprimento de mandados de detenção emitidos em inquérito titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Leiria (Secção de Caldas da Rainha e irão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para aplicação das medidas de coação.

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Online há

em

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

LER MAIS

MAIS LIDAS