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LEIRIA: POLITÉCNICO VAI TESTAR A COMUNIDADE ACADÉMICA POR PREVENÇÃO AO COVID-19

O Politécnico de Leiria iniciou esta quinta-feira os rastreios de Covid-19 à comunidade académica das suas cinco escolas e das unidades de investigação, medida que será repetida todos os meses de forma aleatória, informou esta sexta-feira o pró presidente.

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O Politécnico de Leiria iniciou esta quinta-feira os rastreios de Covid-19 à comunidade académica das suas cinco escolas e das unidades de investigação, medida que será repetida todos os meses de forma aleatória, informou esta sexta-feira o pró presidente.

“Lançámos hoje [sexta-feira] o programa de rastreio aleatório na comunidade académica do Politécnico de Leiria, em todas as escolas e unidades. O que fizemos foi estratificar a nossa população – estudantes, professores, técnicos, administrativos, bolseiros, investigadores – por escola, aleatoriamente, selecionando um determinado número de forma regular”, explicou à Lusa José Carlos Gomes, que esta sexta-feira acompanhou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, a diferentes unidades da instituição em Leiria.

O também responsável pelo plano de contingência da instituição acrescentou que a medida tem uma periodicidade mensal.

“Vamos tentando perceber se identificamos algum caso ou não. Identificando, ajuda-nos a introduzir medidas de correção na comunidade. Não identificando, mostra que estamos a conseguir cumprir com a garantia de segurança para todos dentro do espaço”, afirmou.

Em Leiria, o rastreio está a ser realizado no laboratório montado no ciTechCare — Centro de Inovação em Tecnologias e Cuidados de Saúde do Politécnico de Leiria, em colaboração com o Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral e com a Cruz Vermelha.

No laboratório do Cetemares, centro de investigação em Peniche, a colaboração é feita com o Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte.

“Neste momento temos capacidade para realizar mais de 200 testes por dia, mas poderemos chegar aos 300 se for necessário. A nossa ideia era encontrar soluções para garantir a colheita e uma resposta rápida que, muitas vezes, é necessária nestes aspetos”, concretizou.

José Carlos Gomes revelou que o Politécnico de Leiria contabilizou até esta sexta-feira oito infetados, “todos eles casos importados que acabaram por entrar na comunidade [académica]”.

“A infeção não aconteceu nos nossos campi. Com a colaboração de todos, sobretudo de estudantes, conseguimos com sucesso quebrar todas as cadeias de contágio, até agora”, adiantou.

José Carlos Gomes informou ainda que o laboratório Covid-19 foi criado na unidade de investigação Cetemares, da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Politécnico de Leiria, em março. “Foi ali, porque era onde tínhamos o equipamento necessário para rapidamente responder às solicitações”, justificou.

Desde então, já foram realizados “centenas de testes” a lares e pescadores, em colaboração com os ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Mar.

“Também realizámos outros testes através de protocolos com câmaras municipais e com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, para dar resposta a alguns surtos que surgiram a norte do distrito de Lisboa, nomeadamente nas empresas relacionadas com a produção frutícola, entre outras”, precisou.

O Politécnico de Leiria tem escolas e unidades em Leiria, Caldas da Rainha, Peniche e Marinha Grande. Possui ainda um polo em Torres Vedras.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior disse esta sexta-feira que o Politécnico de Leiria deu “um exemplo impressionante” ao iniciar as aulas presencialmente em período de pandemia de Covid-19, numa visita àquela instituição.

“Como se vê pelo Politécnico de Leiria, o ensino superior está bem e recomenda-se. O Politécnico de Leiria deu um exemplo impressionante a todo o país. Foi a instituição que começou mais cedo, está há quatro semanas em aulas, o que é a prova clara de que é possível ensinar e aprender em segurança em todas as áreas”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, após a visita a diferentes unidades da instituição.

O governante visitou o centro de rastreios do Politécnico de Leiria e considerou que é “um exemplo daquilo que é uma instituição de ensino superior com responsabilidade, que obviamente ensina os estudantes a viver de uma forma responsável, mas também tem uma função pedagógica para a sociedade em geral”.

Segundo o ministro, as “instituições de ensino superior e as instituições científicas são elementos particularmente críticos para passarem esta mensagem de confiança, como aquela que se vive no Politécnico de Leiria: confiança com responsabilidade”.

“Tive oportunidade de ir a várias salas de aula, falei com vários estudantes e nota-se um clima de grande confiança e de grande responsabilidade“, reforçou.

O Politécnico de Leiria continua a reivindicar a passagem a universidade politécnica ou de ciências aplicadas, mas Manuel Heitor desvaloriza o título: “Prefiro muito mais abordar o conteúdo. Não me canso de dizer que temos no setor politécnico português as principais inovações que surgiram no ensino superior nos últimos anos”.

Segundo o ministro, o ensino superior politécnico “é o setor que mais cresceu este ano – 18% – e onde foram experimentadas as novas formações curtas”.

“Sabemos cada vez mais que o ensino superior em Portugal, na Europa e no mundo passa pela diversificação de diferentes instituições. Hoje, o símbolo politécnico, muito devido ao Politécnico de Leiria, é um símbolo de qualidade. Isso é o que interessa. Precisamos de instituições diferentes umas das outras e cada vez mais ligadas à realidade, quer científica quer económica e social.”

Manuel Heitor afirmou ainda que há, este ano, um “número de alternativas muito grandes” para dar resposta ao alojamento de estudantes, “quer em camas protocoladas com autarquias, quer com alojamentos locais”.

“O número de bolseiros que até agora pediu complementos de bolsas que não tiveram camas em residências são 250 (sexta-feira às 14h). Penso que este ano, com uma capacidade instalada de alojamentos locais e de hotéis muito grande, vamos com certeza suprir a falta de camas em residências que existe e existirá nos próximos anos”, afirmou, admitindo que o alojamento “é um grande desafio” da tutela, que pretende duplicar a oferta até 2030.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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