Ligue-se a nós

NACIONAL

LINHA SOS VOZ AMIGA ASSINALA O DIA DA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

A Associação SOS Voz Amiga vai assinalar o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio com uma jornada contínua de 60 horas de atendimento telefónico, que tem início ao meio-dia de segunda-feira e se estende até às 00:00 de quarta-feira.

Online há

em

A Associação SOS Voz Amiga vai assinalar o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio com uma jornada contínua de 60 horas de atendimento telefónico, que tem início ao meio-dia de segunda-feira e se estende até às 00:00 de quarta-feira.

“Num momento em que por ano [no mundo] são cerca de 800.000 as pessoas cuja causa de morte é o suicídio, o que se traduz num suicídio a cada 40 segundos, a SOS Voz Amiga ressalta a necessidade de, como comunidade, darmos voz à saúde mental”, afirma a associação num comunicado enviado à agência Lusa nas vésperas de assinalar o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

Em 2018, a linha de apoio em situações agudas de sofrimento da SOS Voz Amiga atendeu 4.000 chamadas e estima que este ano já ultrapasse as 6.000.

A associação sublinha que o suicídio é a décima quinta causa de morte no mundo, mas a primeira entre os jovens dos 15 aos 24 anos, sendo por isso urgente “dar voz à saúde mental, e muito em especial, junto deste segmento da população”.

Com o objetivo de chegar mais facilmente a este público, a Associação SOS Voz Amiga estabeleceu um protocolo com a Escola Superior de Comunicação Social do Politécnico de Lisboa, resultando daí uma maior presença da associação nas redes sociais.

“Continuar do lado de cá do telefone, oferecendo como ombro o ouvido, tentando amenizar o sofrimento de quem nos liga e evitar o pior para muitos é o que todos podemos esperar da SOS Voz Amiga”, afirma no comunicado o presidente da associação, Francisco Paulino.

Fundada há 41 anos, a SOS Voz Amiga foi a primeira linha telefónica de apoio em situações agudas de sofrimento.

Inicialmente posicionada como uma linha de prevenção do suicídio, apoia hoje todos os que relatam questões de angústia ou depressão, vítimas de solidão ou com graves problemas afetivos e familiares, além dos que padecem de perturbações do foro mental.

A associação é constituída por voluntários que, depois de uma formação com profissionais de saúde mental, se disponibilizam a atender esta linha telefónica diariamente entre as 16:00 e as 24:00.

A Linha SOS Voz Amiga está disponível através dos números 213544545, 912802669, 963524660, entre as 16:00 e as 24:00, e da Linha Verde gratuita (800209899) entre as 21:00 e as 24:00.

NACIONAL

ERC DETETA HIBRIDIZAÇÃO ENTRE INFORMAÇÃO E OPINIÃO EM NOTICIÁRIOS EM 2023

Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.

Online há

em

Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.

Esta informação consta do relatório de avaliação dos deveres de rigor e de isenção na informação diária de horário nobre, elaborado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), hoje divulgado.

No total foram analisadas 140 edições de blocos informativos com 3.952 peças dos quatro serviços de programas generalistas nacionais de acesso não condicionado livre — RTP1, RTP2, SIC e TVI — e pelo serviço de programas generalista nacional de acesso não condicionado com assinatura — CMTV, num total de 170 horas, 28 minutos e 53 segundos de emissão.

“Neste relatório, a ERC destaca como característica comum a todos os noticiários a tendência de inserção de espaços de comentário nos alinhamentos devidamente demarcados como opinião, sendo atribuídos a personalidades que os operadores apresentam como comentadores”, refere o regulador de media.

“Porém, detetou-se a hibridização entre informação e opinião em certos casos que desafiam a delimitação clara da natureza do conteúdo emitido, o que merece reflexão”, acrescenta.

Nos noticiários da RTP1, RTP2, SIC e TVI, a ERC regista que “a percentagem de peças que têm informação atribuída (isto é, que identificam pelo menos uma fonte de informação) se situa entre os 86% e 93%” e que, “no caso da CMTV, a tendência verificada neste indicador é relativamente inferior (66% das peças)”.

Quando analisado o nível de atribuição da origem da informação, para todos os serviços de programas, observa-se “que essa atribuição foi parcial entre 24% a 34% dos casos, o que significa que apenas parte das fontes de informação foram identificadas corretamente”.

De acordo com a análise, registou-se também “o predomínio de peças que não exigiram a aplicação do princípio do contraditório, sendo que, nos casos em que era exigido, tal foi genericamente respeitado”.

Constata-se ainda que “são residuais (0,4%) as peças com elementos suscetíveis de desrespeitar a presunção da inocência, observando-se que a grande maioria dos casos identificados ocorre no ‘Grande Jornal’ da CMTV”.

Na análise, “não foram identificadas situações de incitamento à violência ou ao ódio contra pessoas ou grupos de pessoas em razão do sexo, raça, cor, origem étnica ou social, orientação sexual ou outros fatores passíveis de discriminação”.

A versão completa do relatório pode ser consultada em: https://www.erc.pt/pt/a-erc/noticias/erc-analisa-rigor-e-isencao-nos-noticiarios-de-horario-nobre-da-rtp1-rtp2-sic-tvi-e-cmtv-em-2023/.

LER MAIS

NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

Online há

em

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

LER MAIS

MAIS LIDAS