REGIÕES
LISBOA: 26 ATIVISTAS AMBIENTALISTAS APRESENTAM QUEIXA-CRIME CONTRA A POLÍCIA
Sete coletivos feministas, o movimento ambientalista Climáximo e 26 pessoas anunciaram esta terça-feira, em comunicado, a apresentação de uma queixa-crime no Ministério Público, por “revistas abusivas” da PSP a ativistas do movimento, em maio passado.
Sete coletivos feministas, o movimento ambientalista Climáximo e 26 pessoas anunciaram esta terça-feira, em comunicado, a apresentação de uma queixa-crime no Ministério Público, por “revistas abusivas” da PSP a ativistas do movimento, em maio passado.
A 23 de maio, no âmbito de um protesto do coletivo Climáximo contra a poluição atmosférica causada pelos aviões, a PSP deteve 26 pessoas, entre os 17 e os 28 anos, por ações que obrigaram ao corte do trânsito na Rotunda do Relógio, em Lisboa.
A 2 de junho o coletivo Climáximo explicou que o grupo de 26 pessoas teve de esperar “largas horas na esquadra“, sem receber explicações, e foi alvo de “tratamento diferenciado” pela polícia “com o processo de revista injustificado dos corpos do grupo” tendo em conta a infração de que tinham sido acusados.
Enquanto o grupo masculino experienciou uma mera revista superficial, que se expressou no tateamento por cima da sua roupa, as mulheres foram forçadas à nudez (nalguns casos, sem roupa interior), tendo algumas que se agachar de seguida para provar que não constituíam uma ameaça. Algumas mulheres foram, inclusive, intimidadas verbalmente, quando já se encontravam numa situação de extrema vulnerabilidade, o que se afigura inaceitável”, denunciou então o Climáximo.
Esta terça-feira, em comunicado, os ativistas do grupo dizem que foi decidido apresentar a queixa-crime pelos comportamentos da PSP na esquadra dos Olivais e perante a reação do Comando Metropolitano de Lisboa, que considerou as acusações dos jovens “absurdas“, e perante a resposta do comandante da esquadra dos Olivais a um requerimento sobre o mesmo assunto, negando a ocorrência de qualquer tipo de incumprimento por parte da polícia.
Subscrevem a queixa-crime, além do Climáximo e das 26 pessoas que então foram detidas, sete coletivos feministas: A Coletiva, Feministas Em Movimento, Feminismos sobre Rodas, Marcha Mundial das Mulheres, Mulheres p’lo Direito à Habitação, Por todas nós e UMAR.
Os coletivos e ativistas envolvidos “decidiram proceder com uma queixa-crime ao Ministério Público para que seja reposta a verdade, se apurem responsabilidades e sejam avaliadas consequências penais“, diz-se no comunicado esta terça-feira divulgado.
O choque entre a ação não violenta das ativistas e a violência a que a polícia submeteu os seus corpos, torna evidente o conflito entre “aqueles que lutam por um futuro digno num planeta habitável e aqueles que defendem o sistema que destrói ativamente esse futuro“, diz-se também no comunicado do movimento ambientalista, que promete voltar à rua no outono para bloquear uma infraestrutura das maiores emissoras de gases com efeito de estufa em Portugal.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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