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LISBOA: AUTARQUIA APROVA APOIOS FINANCEIROS PARA SEM-ABRIGO

A Câmara de Lisboa aprovou hoje a atribuição de 233 mil euros à Comunidade Vida e Paz para dar continuidade à execução do projeto Unidade Integrativa para pessoas em situação de sem-abrigo, até maio de 2023.

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A Câmara de Lisboa aprovou hoje a atribuição de 233 mil euros à Comunidade Vida e Paz para dar continuidade à execução do projeto Unidade Integrativa para pessoas em situação de sem-abrigo, até maio de 2023.

Apresentada pela vereadora dos Direitos Humanos e Sociais na Câmara de Lisboa, Laurinda Alves (independente eleita pela coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), a proposta de atribuição de apoio financeiro municipal à Comunidade Vida e Paz está relacionada com o Plano Municipal para a Pessoa em Situação de Sem-Abrigo 2019-2023.

Em reunião privada do executivo camarário, a proposta foi aprovada por unanimidade e refere que o apoio a atribuir é para a execução do projeto Unidade Integrativa para pessoas em situação de sem-abrigo “durante doze meses”, em que os 233,6 mil euros são repartidos em duas tranches, 140,16 mil euros este ano e 93,44 mil euros em 2023, montantes que “não representam qualquer agravamento dos encargos já suportados atualmente pelo município”.

O projeto Unidade Integrativa está a ser implementado pela Comunidade Vida e Paz num espaço municipal na avenida Marechal Francisco da Costa Gomes, na Quinta do Lavrado, na freguesia da Penha de França.

Também por proposta da vereadora Laurinda Alves, a câmara aprovou a atribuição de apoio financeiro municipal destinado a projetos no âmbito das Equipas Técnicas de Rua (ETR), para apoio a pessoas em situação de sem-abrigo, “a partir de 03 de julho de 2022 e por 12 meses”, nas zonas Ocidental, Norte Oriental, Centro e Centro Sul, na sequência de um concurso para seleção das entidades.

As entidades vencedoras foram a AVA – Associação Vida Autónoma na (zona Norte Oriental), a Crescer na Maior – Associação de Intervenção Comunitária (zona Centro Sul), à CVP – Comunidade Vida e Paz (zona Centro) e à VITAE — Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Internacional (zona Ocidental), em que cada uma vai receber cerca de 71.600 euros até 2023.

“As Grandes Opções do Plano para a cidade de Lisboa 2022-2026 contemplam no Pilar 4 — ‘Uma Cidade Solidária’, como medida específica, executar as medidas do Plano Municipal para a Pessoa em Situação de Sem-Abrigo”, lê-se na proposta da responsável pelo pelouro dos Direitos Humanos e Sociais.

O executivo camarário aprovou, também por unanimidade, disponibilizar à associação Médicos do Mundo um apoio financeiro no montante total de 58.274,42 euros, “destinado ao financiamento do projeto da Equipa Técnica de Rua especializada na área da Saúde para apoio a pessoas em situação de sem-abrigo até 02 de julho de 2023, prorrogando a sua execução até essa data”.

Outras das propostas viabilizadas foi a minuta do protocolo de cooperação a celebrar entre o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e o município de Lisboa, para implementação do projeto-piloto “Integrar Valoriza”, aprovado em julho de 2021 em Conselho de Ministros, para implementação de medidas de política pública nacional descentralizadas na área do acolhimento e da integração de pessoas imigrantes.

Segundo a proposta da vereadora Laurinda Alves, “o município de Lisboa pretende continuar a garantir um bom acolhimento e a integração da população imigrante”, pelo que decidiu aderir à rede de municípios que compõe o projeto “Integrar Valoriza”, tendo já manifestado o seu interesse junto do ACM.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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