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LISBOA: AUTARQUIA ESTUDA SOLUÇÃO PARA FESTEJOS DO SPORTING EM SEGURANÇA

A Câmara Lisboa está a estudar a melhor solução para que os festejos dos adeptos do Sporting ocorram em segurança, caso o clube de Alvalade se sagre campeão nacional de futebol na próxima semana, disse hoje Fernando Medina (PS).

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A Câmara Lisboa está a estudar a melhor solução para que os festejos dos adeptos do Sporting ocorram em segurança, caso o clube de Alvalade se sagre campeão nacional de futebol na próxima semana, disse hoje Fernando Medina (PS).

“A mensagem que queria transmitir, neste momento, é que estamos a estudar, estamos a trabalhar, estamos a pensar nas melhores soluções para se acontecer a vitória do Sporting no campeonato, poder haver festejos em segurança na cidade de Lisboa”, disse o presidente da autarquia.

Em declarações à agência Lusa, Medina explicou que está a trabalhar em conjunto com a Direção-Geral da Saúde (DGS), PSP, Polícia Municipal, Proteção Civil e Bombeiros para encontrar a forma para que os festejos ocorram “em condições de segurança física, mas também de segurança sanitária”, devido ao contexto pandémico.

De acordo com Fernando Medina, trata-se de “uma gestão muito exigente” porque não deverá ser “uma celebração como outra qualquer”, por causa das regras sanitárias, sem querer adiantar em que formato poderão acontecer os festejos do Sporting.

“A seu tempo [direi], primeiro é preciso sabermos se acontece de facto esta vitória no campeonato e, se ela acontecer, será divulgado o que está a ser preparado, de forma a conseguir-se assegurar que tudo corre com normalidade, com serenidade e com tranquilidade”, afirmou.

Manifestando a vontade de ver um clube da cidade consagrar-se campeão nacional de futebol, o autarca socialista reiterou que a organização divulgará o plano, caso o Sporting termine em primeiro lugar no campeonato.

Também questionado onde os adeptos poderão festejar em segurança, sem grandes aglomerações, o presidente da Câmara de Lisboa mostrou-se cauteloso.

“Todos percebem que há aqui uma grande preocupação das autoridades de saúde e de todos nós em não termos que dar um passo atrás relativamente à gestão da pandemia e, por isso, evitar aglomerações e pontos de grande concentração de pessoas é essencial e é nesse sentido que estão a ser desenhados os modelos, que a seu tempo nós divulgaremos”, frisou.

A jornada 31 da I Liga de futebol praticamente selou o 19.º título do Sporting, a dois pontos do objetivo depois de vencer 2-0 na visita ao Rio Ave e ver o FC Porto tropeçar na Luz (1-1), mantendo agora oito pontos de avanço para os ‘dragões’ e 12 para as ‘águias’.

A festa pode acontecer na terça-feira quando o Sporting receber o Boavista ou mesmo na véspera, se o FC Porto não vencer em casa o Farense.

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PORTO: PROGRAMA CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE

O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

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O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

Em comunicado, quando se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, o gabinete da Ministra da Juventude e Modernização diz que foi esta quinta-feira assinado o protocolo para alargar aquele programa às unidades de saúde da região do Porto, para prevenir e atuar em situações de risco.

“Este programa, cuja implementação estava suspensa desde 2023, tem como objetivo territorializar as respostas através de redes locais integradas, envolvendo os Agrupamentos de Centros de Saúde e promovendo planos de ação e protocolos entre entidades públicas e da sociedade civil”, lê-se no comunicado.

A erradicação da mutilação genital feminina (MGF) exige, “não só ações concretas e coordenadas, como também um esforço coletivo para transformar mentalidades, combater desigualdades estruturais e construir sociedades onde todas as raparigas e mulheres possam viver em segurança”, acrescenta.

O gabinete da ministra Margarida Balseiro Lopes lembra que tem vindo a ser feito um “trabalho colaborativo” entre Governo, sociedade civil e organizações internacionais, em resultado do qual têm sido implementadas medidas de prevenção e combate às práticas tradicionais nefastas.

Dá como exemplo a pós-graduação “Mutilação Genital Feminina”, para a qual foi assinado esta quinta-feira um protocolo entre a Escola Nacional de Saúde Pública, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a Direção-geral da Saúde, a AIMA e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

“Com este curso, pretende-se capacitar, não só profissionais de saúde, como também outros profissionais que intervêm na prevenção, deteção e combate a este flagelo”, explica o ministério.

Lembra que em janeiro o Governo abriu uma linha de financiamento para projetos de prevenção e combate a todas as formas de práticas tradicionais nefastas, no valor de 80 mil euros, com prioridade para a concretização das recomendações do Livro Branco, nomeadamente no reforço da proteção de crianças e jovens, mas também na sensibilização e por uma resposta mais eficaz contra estas formas de violência.

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BOTICAS: SAVANNAH INTERROMPE TRABALHOS POR ORDEM DO TRIBUNAL

A Savannah Resources confirmou hoje que já foi notificada da providência cautelar contra a servidão administrativa que lhe permitia fazer prospeção mineira de lítio em Boticas, tendo interrompido os trabalhos.

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A Savannah Resources confirmou hoje que já foi notificada da providência cautelar contra a servidão administrativa que lhe permitia fazer prospeção mineira de lítio em Boticas, tendo interrompido os trabalhos.

“Confirmamos que fomos notificados da providência cautelar. Já a esperávamos e com normalidade a acatamos. As equipas no terreno pararam já temporariamente o trabalho que têm vindo a fazer nos últimos dois meses, estando hoje apenas a fazer manobras de segurança”, pode ler-se numa resposta da empresa à agência Lusa.

Na mesma resposta, a Savannah refere que “a providência cautelar é um direito estabelecido na lei, tal como as suas consequências para todos”.

“Com serenidade, trataremos este processo como os tantos outros já intentados pelo mesmo grupo opositor, e esperamos regressar ao trabalho rapidamente”, conclui a resposta.

Em causa está uma providência cautelar interposta por proprietários contra o Ministério do Ambiente que suspendeu a servidão administrativa que permitia à Savannah Resources fazer prospeções mineiras em terrenos de aldeias de Boticas, foi hoje anunciado.

A providência cautelar foi entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela e, em comunicado, a associação Unidos em Defesa de Covas de Barroso (UDCB) explica que o “despacho de admissão suspende todos os trabalhos na área de servidão até decisão futura do tribunal”.

A UDCB disse que esta decisão é tomada ao abrigo do artigo 128.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos (CPTA).

A secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, emitiu um despacho, publicado em 06 de dezembro em Diário da República, que autoriza a constituição de servidão administrativa, pelo prazo de um ano, o que permite à empresa Savannah aceder a terrenos privados para a prospeção de lítio.

Esta decisão foi contestada por proprietários afetados e autarcas.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da UDCB, Nelson Gomes, explicou que foram três proprietários que interpuseram a providência cautelar para travar a servidão, mas que o efeito suspensivo abrange todos os terrenos afetados pela decisão governamental.

A UDCB disse ainda que o Ministério do Ambiente foi notificado durante o dia de quarta-feira e que “está obrigado por lei a cumprir a decisão”.

Por isso, a partir de hoje, segundo referiu, as comunidades de Covas do Barroso e Romainho “estarão no terreno para assegurar a suspensão imediata dos trabalhos e travar um projeto que ameaça o seu bem-estar, as serras e o futuro do Barroso”.

“O tempo da servidão acabou”, pode ler-se no comunicado.

À Lusa Nelson Gomes disse que a providência foi admitida pelo tribunal no dia 30 de janeiro, mas, segundo explicou, só produz efeito a partir do momento em que as partes são notificadas da decisão, o que aconteceu na quarta-feira.

Por isso, frisou, por agora “os trabalhos têm que parar”.

“O nosso objetivo é precisamente travar o projeto porque, neste momento, está a haver uma destruição total quer de terrenos particulares, quer de terrenos baldios. Esta invasão que está a acontecer para nós não faz sentido nenhum, é um processo muito pouco democrático e que não entendemos”, afirmou o presidente da associação.

Após o anúncio da servidão administrativa, em dezembro, a empresa Savannah Resources anunciou poder “retomar o trabalho de campo e as perfurações necessárias” para o estudo definitivo (DFS) e o processo de conformidade ambiental do projeto lítio do Barroso, prevendo concluir estas etapas em 2025.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A agência Lusa contactou o Ministério do Ambiente e Energia e aguarda resposta.

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