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LISBOA: CENTENAS DESFILAM PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

Centenas de pessoas manifestaram-se hoje em Lisboa pelo fim da violência contra as mulheres, que este ano, segundo os números mais atualizados da violência doméstica, já vitimou 14 mulheres em Portugal.

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Centenas de pessoas manifestaram-se hoje em Lisboa pelo fim da violência contra as mulheres, que este ano, segundo os números mais atualizados da violência doméstica, já vitimou 14 mulheres em Portugal.

Na marcha que se repete anualmente na data que assinala o Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra as Mulheres, várias centenas de pessoas marcharam entre o Largo do Intendente e a praça do Rossio, em Lisboa, maioritariamente mulheres, entoando slogans como “Deixa passar, deixa passar, sou feminista e o mundo vou mudar”, “Caladas nos querem, rebeldes nos terão” e empunhando faixas e cartazes a lembrar as vítimas mortais da violência de género.

Só este ano já morreram 14 mulheres vítimas de violência doméstica, referiu Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, que marcou presença na marcha, acrescentando que no total se registam já 20 homicídios, entre os quais o de uma criança, sendo os restantes homens.

Depois de há dias ter ouvido a Procuradora-Geral da República criticar a falta de meios do Estado para o combate à violência doméstica, Rosa Monteiro recusou que o Estado esteja a falhar no essencial nesta matéria e referiu o investimento feito nos últimos anos nesta área, afirmando que “já está a ter reflexos”.

Sublinhou, por exemplo, o maior número de medidas judiciais de afastamento de agressores e de proteção das vítimas, revelados nos dados trimestrais compilados pelo Governo.

“Nunca estamos satisfeitas, porque enquanto continuarem a viver mulheres em situação de violência e a serem assassinadas, evidentemente isso é um sinal que temos que intensificar e não podemos parar este trabalho, que exige uma mobilização coletiva, e para isso estas marchas, para isso as campanhas, para isso todo o trabalho de formação intensa”, disse.

Várias organizações para além dos coletivos feministas que organizam a marcha, desfilaram até ao Rossio, sendo visíveis faixas da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), de um grupo representativo das Mulheres Socialistas (PS), entre o qual figuravam as deputadas Elza Pais e Romualda Fernandes, por exemplo, mas também de um conjunto de mulheres que alertava para a violência obstétrica, tema que tem vindo a ganhar relevância na luta feminista.

Foi sobretudo por essa causa que Sandra Oliveira marchou hoje pelas ruas de Lisboa. Doula (assistente de partos sem formação médica) há 17 anos, diz que esse é o tempo que já leva a observar situações de violência obstétrica contra mulheres, mas também acompanhantes e até bebés, praticada por médicos e enfermeiros, “os abusadores” que “negam a existência do problema”.

Sandra Oliveira criticou as posições da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Enfermeiros, considerando que tomaram “posições corporativistas” e espera que na discussão na Assembleia da República em torno de uma proposta de lei sobre esta matéria “saibam distinguir que não podem ir à mercê dos pareceres de quem é o abusador”.

Para a manifestante, a atitude perante esta problemática tem que ser alvo de uma “mudança generalizada”, que acontece com educação.

Helena Anton disse ter decidido marcar presença, porque “ainda é preciso, em 2021, lutar por todas as mulheres e pela igualdade”, por si, e pelas meninas para quem quer um futuro diferente.

“Quero que no futuro as mulheres tenham liberdade e não sejam maltratadas. É uma luta de todos os dias que tem que se fazer e não só quando há manifestação, uma luta contra o machismo e sistema patriarcal”, disse.

A marcha terminou com a leitura de um manifesto lido pela organização, depois de ter atraído ao longo do percurso a atenção de muitos turistas, que surpreendidos pelo desfile ruidoso, foram parando e registando com os telemóveis a manifestação de hoje.

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BRAGANÇA: PRIMEIRO DOUTORAMENTO EM “ENGENHARIA DE SISTEMAS INTELIGENTES”

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) tem acreditado o primeiro doutoramento do país lecionado no ensino politécnico, com a designação de “Engenharia de Sistemas Inteligentes”, anunciou esta segunda-feira a instituição.

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O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) tem acreditado o primeiro doutoramento do país lecionado no ensino politécnico, com a designação de “Engenharia de Sistemas Inteligentes”, anunciou esta segunda-feira a instituição.

O presidente do IPB, Orlando Rodrigues, disse à Lusa que esta aprovação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3Es), por seis anos e sem condicionamentos, era muito ambicionada, e tem “um valor simbólico” porque representa uma vitória para os politécnicos.

A alteração da lei que regulamenta a atribuição de graus e diplomas no ensino superior, votada por unidade na Assembleia da República em fevereiro de 2023, veio permitir aos politécnicos conferir o grau de doutor.

“Era uma alteração muito ambicionada pelo sistema politécnico, tendo em conta que pretendemos ser instituições próximas das empresas, mas com capacidade científica. Daí que os doutoramentos fossem absolutamente centrais nesta estratégia”, explicou Orlando Rodrigues, acrescentando que este é o culminar de um processo “que passou no parlamento depois de muito esforço e de muita luta”.

“Os politécnicos submeteram as suas propostas. Este foi o primeiro a ser aprovado, outros serão de seguida. (…) Tem este valor especial, simbólico, porque é o resultado desta vitória dos politécnicos”, considerou o presidente do IPB.

O doutoramento aprovado tem por objetivo preparar profissionais e investigadores numa área que é multidisciplinar e que se liga com o “universo científico do Centro de Investigação em Digitalização e Robótica Inteligente (CeDRI, localizado IPB), nomeadamente eletrónica, automação e robótica, sistemas ciberfísicos, inteligência artificial, computação avançada e cibersegurança”, explicou a instituição, em comunicado.

Para Orlando Rodrigues, a luz verde dada ao doutoramento é também uma questão de justiça.

“Porque há um requisito que é o mais difícil de atingir, desde que foi alterada esta lei dos graus e diplomas, que exige que para se ter um doutoramento as instituições têm de ter um centro de investigação com a classificação mínima de muito bom ou excelente. Nós temos dois com a classificação de excelente. Algumas universidades não têm nenhuma”, salientou Orlando Rodrigues.

O responsável afirmou ainda que há vários alunos de doutoramento a serem orientados pela instituição que dirige, mas estes tinham de recorrer a universidade externas, portuguesas ou espanholas, com as quais o IPB tem protocolos, para poderem obter o grau.

“Não era justo e, sobretudo, não era eficaz, porque não podíamos ajustar completamente as linhas de investigação às necessidades das nossas regiões. E isso agora será possível. (…) Vai-nos permitir desempenhar melhor o nosso papel (…)”, rematou Orlando Rodrigues.

O doutoramento em Engenharia de Sistemas Inteligentes arranca no próximo ano letivo, com 15 vagas.

O IPB aguarda a aprovação ainda de mais dois cursos de doutoramento, um em Engenharia de Biossistemas e outro em Tecnologia e Produtos de Base Natural.

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LOULÉ: DETIDO SUSPEITO DE VIOLAÇÃO DE MULHER NUM CENTRO DE MASSAGENS

Um homem de 47 anos foi detido na passada sexta-feira por “fortes indícios” de violação de uma mulher, num centro de massagens no concelho de Loulé, distrito de Faro, revelou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 47 anos foi detido na passada sexta-feira por “fortes indícios” de violação de uma mulher, num centro de massagens no concelho de Loulé, distrito de Faro, revelou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

“A Polícia Judiciária deteve na passada sexta-feira, dia 12 de abril, um homem de 47 anos, por fortes indícios da prática do crime de violação, que vitimou uma cidadã estrangeira de 71 anos, num centro de massagens, no concelho de Loulé”, informa a força de segurança em comunicado.

Segundo a nota, a vítima apresentou uma denúncia, tendo a PJ constatado que o crime tinha ocorrido “na sequência de uma sessão de massagens”.

As investigações da Diretoria do Sul da PJ permitiram recolher provas e levaram à posterior detenção do suspeito.

O homem já foi apresentado a um juiz que determinou, como medidas de coação, a sua apresentação semanal num posto policial e a proibição de contactos com a vítima e testemunhas do caso.

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