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LISBOA E PORTO SÃO MELHORES LOCAIS PARA VIVER, VISITAR E FAZER NEGÓCIOS

Lisboa e Porto são os melhores municípios para viver, visitar e fazer negócios, de acordo com o ‘ranking’ anual da consultora Bloom Consulting, hoje divulgado.

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Lisboa e Porto são os melhores municípios para viver, visitar e fazer negócios, de acordo com o ‘ranking’ anual da consultora Bloom Consulting, hoje divulgado.

O “Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking” relativo a 2021 avalia o desempenho socioeconómico dos 308 municípios quanto à captação de novos investidores, turistas e novos residentes, segundo variáveis como dados estatísticos oficiais, procuras e pesquisas ‘online’ pelos concelhos e o desempenho destes nos seus ‘sites’ e redes sociais.

Estes dados quantitativos são convertidos por um algoritmo em três ‘rankings’ – hierarquizando os municípios nas dimensões “viver”, “visitar” (turismo) e “negócios” (atração de investimento) -, que, após ponderação, resultam num ‘ranking’ geral.

Tal como em anos anteriores, Lisboa e Porto mantêm-se à frente em todos os indicadores.

No ‘ranking’ nacional, em que nem o Algarve nem os Açores têm concelhos no ‘top-10’, são seguidos pelos municípios de Cascais, Braga e Coimbra.

Já na lista que inclui os melhores municípios para realizar negócios, a Lisboa e ao Porto seguem-se Cascais, Braga e Coimbra.

No âmbito do critério dos melhores municípios para visitar, Albufeira subiu ao terceiro lugar, atrás de Lisboa e Porto, seguida por Portimão (4.º) e Sintra (5.º), que entraram no grupo dos cinco municípios com melhores resultados neste indicador turístico, tirando o lugar a Cascais (este ano é 6.º) e Funchal (8.º).

Além de Lisboa e do Porto, o topo da lista com melhores municípios para viver fica completo com Braga, Coimbra e Cascais.

Por regiões, Ponta Delgada assegurou o primeiro lugar em todas as dimensões nos Açores, assim como Évora no Alentejo, Lisboa na região da capital, o Porto no Norte e o Funchal na Madeira.

Faro lidera no Algarve na lista geral, sendo também a melhor cidade para negócios e viver, mas foi ultrapassado por Albufeira no que se refere à melhor cidade algarvia para visitar.

Também Coimbra foi considerada a melhor cidade para negócios e para viver na região Centro, mas para visitar os resultados destacam que a Nazaré obteve o primeiro lugar.

A Bloom Consulting atribuiu ainda a distinção “Marca Estrela” a municípios que conseguiram resultados de destaque, alcançando posições importantes nas respetivas regiões ou nas dimensões do ‘ranking’.

A “Marca Estrela” foi atribuída a Setúbal (dimensão Nacional), Braga (Negócios), Vila Nova de Gaia (Viver) e Albufeira (Visitar).

Por regiões, foram contempladas com a “Marca Estrela” Castro Marim (Algarve), São Roque do Pico (Açores), Seixal (Lisboa), Matosinhos (Norte), Santarém (Alentejo), Covilhã (Centro) e Machico (Madeira).

Pela primeira vez, foi ainda atribuída a “Marca Estrela” a municípios mais pequenos que se distinguiram nos ‘rankings’, tendo sido contemplados Vila Real (municípios com menos de 50 mil habitantes), Arouca (menos de 25 mil habitantes) e Idanha-a-Nova (menos de 10 mil habitantes).

Segundo a Bloom Consulting, Porto Moniz, na Madeira, obteve o maior crescimento desde o início deste ‘ranking’, em 2014.

A Madeira (+47%) e os Açores (+45%) foram as regiões portuguesas que mais cresceram nesta edição, embora, pela primeira vez desde o início da pandemia, todas as regiões tenham apresentado “variações positivas no que diz respeito às pesquisas proativas por parte de estudantes, trabalhadores, turistas, investidores e cidadãos de todo o mundo”.

Natureza, parques, aventura e ar livre foram os temas que tiveram a maior subida dos últimos anos nas procuras.

“Jardins” foi o tema que em 2021 registou maior crescimento, com mais de um milhão de pesquisas anuais sobre os 308 municípios portugueses.

Além de “jardins”, os tópicos de procura que registaram maiores subidas foram “parques de diversão” (+63%), “mercados tradicionais” (+59%) e “desigualdade e intolerância” (+49%).

Por outro lado desceram as buscas por temas como “setor automóvel” (-37%), “caça” (-33%) e “alojamento de famílias” (-10%).

O “Portugal City Brand Ranking” é divulgado desde 2014, mas foi interrompido em 2020 por causa da pandemia.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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