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LISBOA: EMEL LANÇA CONCURSO PARA AQUISIÇÃO DE 1500 BICICLETAS

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) lançou hoje um concurso público para a aquisição de 1.500 bicicletas da rede Gira, no valor de quatro milhões de euros, anunciou a empresa.

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A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) lançou hoje um concurso público para a aquisição de 1.500 bicicletas da rede Gira, no valor de quatro milhões de euros, anunciou a empresa.

Numa nota enviada aos jornalistas, a EMEL adianta ainda que atualmente o sistema municipal de bicicletas partilhadas tem 750 bicicletas em operação e 81 estações.

A EMEL prevê que estas bicicletas entrem em operação no último trimestre do ano.

Fonte da empresa disse à Lusa que se trata de “um primeiro concurso para suprir falhas mais rapidamente”, acrescentando que posteriormente será lançado outro concurso, sem avançar com datas.

A rede de bicicletas Gira tem sido alvo de sucessivos atrasos, o que tem motivado críticas de autarcas e utilizadores, que reclamam que o serviço não responde às suas necessidades.

Em maio passado, a EMEL esperava lançar um concurso para a expansão da rede de bicicletas partilhadas Gira, o que não aconteceu.

Um mês antes, em abril, a empresa tinha rescindido o contrato com a Órbita, a fornecedora das bicicletas do sistema Gira, por incapacidade para prestar o serviço contratualizado.

A EMEL aplicou penalidades contratuais à Órbita num valor total superior a quatro milhões de euros.

Num comunicado divulgado em 10 de abril, a empresa de mobilidade da capital adiantava que o sistema contava com um total de 92 estações, das quais 74 em operação, e com uma média de 500 bicicletas, “das quais apenas 200 elétricas, quando deveriam estar em operação (para as 92 estações) 624 bicicletas elétricas e 311 convencionais”.

“O concurso a ser lançado para a expansão, operação e manutenção da rede Gira prevê que sejam adicionadas ao sistema existente até ao total de 3.500 bicicletas, 80% das quais elétricas, e até 350 estações, durante um período máximo de oito anos”, afirmava a EMEL na ocasião.

Em entrevista à Lusa em março de 2019, o vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar (PS), estimou que o sistema vai chegar a todas as freguesias este ano, em que Lisboa é Capital Verde Europeia.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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