REGIÕES
LISBOA: ESTUDANTES EXIGEM MAIS POLÍCIA E MAIS ILUMINAÇÃO NO CAMPUS
As associações de estudantes universitários exigiram hoje um maior investimento em policiamento e iluminação junto aos campus universitários de Lisboa na sequência dos assaltos registados naquela zona e da morte de um estudante.
As associações de estudantes universitários exigiram hoje um maior investimento em policiamento e iluminação junto aos campus universitários de Lisboa na sequência dos assaltos registados naquela zona e da morte de um estudante.
Em comunicado, 12 associações de estudantes chamam a atenção para os assaltos que têm vindo a ocorrer na zona do Campus da Cidade Universitária, exigindo por isso um maior investimento no policiamento das faculdades dos campi universitários de Lisboa e das suas imediações.
“Apesar dos esforços da polícia para impedir a criminalidade nesta zona, é fundamental a alocação de mais agentes”, alertam.
Os estudantes pedem também um “grande investimento na iluminação do Campus”, pois no seu entendimento a falta de luz “gera um ambiente propício a situações de assédio e assaltos no campus”.
“São muitas as áreas com falta de iluminação nestas zonas, que geram um clima de insegurança para os estudantes e facilitam ações criminosas”, salientam.
As associações dizem estar disponíveis para participar com a reitoria, os órgãos de gestão das faculdades, as forças policiais e a Câmara Municipal de Lisboa “na construção de soluções que garantam a segurança e bem-estar de todos os estudantes”.
Este comunicado das 12 associações surge na sequência da morte a 28 de dezembro de um jovem, filho de um inspetor-chefe da Polícia Judiciária (PJ) na reforma, assassinado durante um assalto com arma branca junto à Faculdade de Ciências, no Campo Grande, em Lisboa.
O jovem de 24 anos, que segundo o Correio da Manhã vinha de um restaurante de ‘fast food’ no Campo Grande, foi assaltado por três homens, que o esfaquearam no corpo supostamente porque a vítima ofereceu resistência.
Em comunicado, as associações de estudantes lamentaram a morte do jovem, salientando que este crime foi o culminar de várias incidências que têm ocorrido na zona do Campus da Cidade Universitária.
“Esta zona da freguesia de Alvalade é conhecida no meio estudantil como palco de recorrente atividade criminosa”, referem, acrescentando que nas imediações dos Campus Universitários existem caso de “prostituição, assédio, assaltos armados a carros ou tráfico de drogas”.
De acordo com os estudantes, também tem havido relatos de atividade criminosos nos campus da Ajuda e da Alameda.
“O medo e a insegurança não devem entrar na Universidade, que deve ser um lugar em que os estudantes se sentem seguros”, sublinham.
O alerta é feito pelas Associações de Estudantes das Faculdades de Direito de Lisboa, de Arquitetura, de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Ciências de Lisboa, de Farmácia da Universidade de Lisboa, de Medicina, Medicina Veterinária, Motricidade Humana, Psicologia e do Instituto de Educação e ainda estudantes dos Institutos Superiores de Agronomia, de Economia e gestão e Instituto Superior Técnico.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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