REGIÕES
LISBOA: MANIFESTAÇÃO CONTRA AUMENTO NO IUC COM “AVISO” AO GOVERNO
Várias centenas de automobilistas e motociclistas juntaram-se hoje, em Lisboa, contra o aumento do IUC, medida que dizem ser “vergonhosa e injusta”, e avisam o PS que decisões como esta vão influenciar o resultado das próximas eleições.
Várias centenas de automobilistas e motociclistas juntaram-se hoje, em Lisboa, contra o aumento do IUC, medida que dizem ser “vergonhosa e injusta”, e avisam o PS que decisões como esta vão influenciar o resultado das próximas eleições.
O protesto começou pouco depois das 15:00 junto ao Marquês Pombal, em Lisboa, e dirigiu-se, via Avenida da Liberdade, até ao Rossio.
Os automobilistas circularam, em marcha lenta, ao som de buzinas, exibindo nos vidros dos carros alguns cartazes, onde era possível ler frases de ordem como “IUC — Inaceitável Usurpação ao Contribuinte” ou “Imoral, Ultrajante e Criminoso”.
A fotografia do ministro das Finanças, Fernando Medina, também aparecia em vários cartazes, seguida da frase “Papa IUC”.
O protesto, organizado pelo STOP IUC, um movimento de cidadãos apartidário, decorre também em Leiria, Beja, Aveiro, Faro, Braga, Porto, Viseu, Bragança, Vila Real e Castelo Branco.
Os manifestantes contestam o aumento do Imposto Único de Circulação (IUC) para carros anteriores a 2007, uma medida prevista no Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024).
“Esta medida vai afetar as pessoas que mais precisam. Normalmente, quem tem um carro com 20 ou 25 anos não é porque quer, mas porque precisa […]. Este é um aumento absurdo, que, em alguns casos, vai ser de 400% ou 600%. Vamos fazer tudo para que esta medida não seja aprovada”, afirmou à Lusa Fernando Sá, que faz parte do movimento Stop IUC, enquanto responsável pelos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém.
Para Fernando Sá, o Governo mentiu aos portugueses ao afirmar que existe um aumento máximo de 25 euros, tendo em conta que esta subida é anual.
Assim, no primeiro ano o aumento será de 25 euros, no segundo de 50 euros e no terceiro de 75 euros e por aí em diante, ilustrou.
“Isto é uma medida financeira. O Governo quer ir buscar mais impostos, mas se estas viaturas forem abatidas é uma pena […]. Poluir é trocar de carro a cada cinco anos e não manter um carro por 20 ou 25 anos”, referiu.
André Santos, um dos automobilistas presentes no protesto, classificou o aumento do IUC como “uma medida injusta, exceto para dois ou três senhores, que são os que mandam”.
O manifestante sublinhou que o Governo tem que “pensar seriamente no que está a fazer”, uma vez que esta decisão vai afetar uma grande parte do seu eleitorado.
“Um amigo meu, que é palestiniano, deu-me os pêsames porque chegámos a um ponto em que não sabemos qual de nós sofre mais, mas acabamos por ser nós porque temos o Galamba [ministro das Infraestruturas]”, contou.
Por sua vez, José Periquito defendeu que esta medida foi lançada “sobre a manta das alterações climáticas”, mas não passa de uma estratégia para o Governo arrecadar mais impostos.
“Se o Governo quer que os portugueses possam renovar a frota, então comece por eliminar o imposto automóvel. Se eliminarem, de certeza que os portugueses têm muito mais capacidade para comprar carros novos”, apontou o automobilista.
José Periquito espera que perante estes protestos o Governo volte atrás e não implemente um aumento no IUC.
“O Governo não interessa a ninguém, neste momento. Está a sufocar-nos em impostos”, referiu.
Esta manhã, mais de um milhar de motociclistas também saiu à rua, em Lisboa, contra o agravamento deste imposto.
A petição ‘online’ contra o aumento do IUC para os carros mais antigos conta com cerca de 400.000 assinaturas.
A proposta de OE 2024 altera as regras de tributação, em sede de IUC, para os veículos da categoria A de matrícula anterior a 2007 e motociclos (categoria E), determinando que estes deixem de ser tributados apenas com base na cilindrada (como sucede atualmente), passando a ser considerada a componente ambiental.
O OE 2024 contém, contudo, uma cláusula de salvaguarda, determinando que o agravamento do imposto não pode, em cada ano, subir mais de 25 euros.
Segundo cálculos da Deloitte, esta vai traduzir-se num agravamento de cerca de 400% num carro a gasolina com 900 de cilindrada, face ao valor pago em 2023.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) considera que a atualização faseada do IUC para os veículos anteriores a 2007 “penaliza ‘a posteriori’ os proprietários de veículos antigos”.
“Com a adoção da medida ‘atualização faseada do IUC’, conjugada com a medida de despesa ‘incentivo ao abate’, o MF [Ministério das Finanças] manifesta a intenção de influenciar o comportamento dos consumidores na aquisição de viaturas ‘mais amigas do ambiente’. No entanto, a atualização faseada do IUC não deixa de ser uma medida que penaliza ‘a posteriori’ os proprietários de veículos antigos”, lê-se numa análise preliminar à proposta do OE2024 divulgada, em 25 de outubro, pela UTAO.
Segundo os técnicos de apoio aos deputados, o facto é que, “quando os veículos matriculados após 2007 foram comprados, os proprietários já sabiam que teriam de contar com a componente ambiental no IUC, situação que não sucedeu com os proprietários dos veículos agora atingidos por esta alteração fiscal”.
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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