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LISBOA: MÉDICO INFETADO MORRE NO HOSPITAL DE SÃO JOSÉ

Um médico que estava infetado pelo novo coronavírus morreu na quinta-feira na unidade de cuidados intensivos do Hospital de São José, em Lisboa, confirmou hoje à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

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Um médico que estava infetado pelo novo coronavírus morreu na quinta-feira na unidade de cuidados intensivos do Hospital de São José, em Lisboa, confirmou hoje à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

“Confirmo a informação do falecimento de um médico, nos cuidados intensivos do Hospital de São José, ao qual endereço à família os pêsames”, disse Jorge Roque da Cunha.

Este é o primeiro caso conhecido da morte de um médico por covid-19 desde o início do surto em Portugal.

A notícia foi avançada durante a noite de quinta-feira pelo jornal Público, que também dá conta de que o médico que morreu terá sido infetado por um colega e que este é o primeiro caso de uma morte associada ao SARS-CoV-2 neste grupo profissional.

O diário acrescenta que o médico tinha 68 anos, “estava internado há mais de 40 dias”, era especializado em medicina geral e familiar e colaborava com a equipa de gastroenterologia do Hospital Curry Cabral, que, assim como o São José, pertence ao Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC).

O Público refere ainda que este profissional de saúde “não teria fatores de risco associados”.

O secretário-geral do SIM reiterou à Lusa a “necessidade de um grande cuidado pela parte dos profissionais de saúde e das pessoas, no sentido de não baixar a guarda em relação às medidas de proteção”, para mitigar a propagação da pandemia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 450 mil mortos e infetou mais de 8,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.524 pessoas das 38.089 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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