Ligue-se a nós

REGIÕES

LISBOA: MEDINA APRESENTA NOVOS PROJECTOS

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, na apresentação do balanço do mandato 2013/2017, revelou que vão avançar com novos projectos, nomeadamente a construção da nova Feira Popular, recuperação do Palácio Nacional da Ajuda, e o Plano Geral de Drenagem.

Online há

em

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, na apresentação do balanço do mandato 2013/2017, revelou que vão avançar com a construção da nova Feira Popular em Lisboa, com a recuperação do Palácio Nacional da Ajuda e com o Plano Geral de Drenagem.

Depois das contas estarem em dia, como avançou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina assegurou ainda que a capital portuguesa está mais próxima, inclusiva, empreendedora, sustentável e global é a cidade que se apresenta com confiança para encarar os desafios do futuro.

Na apresentação dos resultados, o autarca revelou entretanto os novos projectos que ainda estão previstos arrancar este ano, entre eles:

  • Com um custo de 185 milhões de euros o Plano Geral de Drenagem vai finalmente avançar, trata-se “do maior programa de investimento público que a autarquia lançou nas últimas décadas” e prevê a criação de barreiras naturais (bacia de retenção de águas na Ajuda, por exemplo), a substituição dos colectores em todas a obras que estão a ser levadas a cabo (como na Rua de Alcântara e Largo do Calvário) e a construção de túneis.
  • O começo da construção da nova casa da Feira Popular em Lisboa, Medina garantiu que “no próximo mandato os lisboetas vão ter de novo a funcionar a sua Feira Popular”.
  • O projeto de recuperação do Palácio Nacional da Ajuda, possível no próximo mandato através de “uma combinação única dos recursos financeiros do turismo (Taxa Turística) com a vontade política”.
  • Construção de uma rede de parques de estacionamento com preços simbólicos para a diminuição do uso do automóvel. O autarca anunciou ainda, para este Verão, o início do funcionamento da rede de bicicletas partilhadas.

Quanto aos resultados realizados durante o mandato entre 2013 e 2017 Medina lembrou:

  • O investimento na reabilitação e na construção, lembrando medidas como a revisão do PDM ou o programa Reabilita Primeiro, Paga Depois, para destacar ainda, quanto ao turismo, que “é necessário olhar para os impactos” mas importa atentar que, só na cidade de Lisboa, este setor cria 80 mil empregos, direta ou indiretamente, e teve um impacto económico de 6,300 milhões de euros em 2015.
  • Forte investimento no espaço público, como a requalificação da frente ribeirinha, o Saldanha, o Largo da Graça, o Cais do Sodré, o Campo das Cebolas e outros. O programa uma Praça em Cada Bairro “será talvez o projeto mais famoso”, e Medina salienta que “não se trata de embelezar mas sim de devolver a cidade às pessoas e assegurar um direito de cidadania”.
  • Cinco corredores verdes, 90 hectares de novas áreas verdes, 30 mil novas árvores plantadas, 12 hectares de espaços verdes requalificados, 750 hortas urbanas e 13 hectares cultivados.
    Lisboa está mais inclusiva. O presidente afirmou que foram despendidos cerca de 18 milhões de euros para habitação social e sublinhou nesta área mais um investimento de 936 milhões de euros. Entretanto, durante o mandato foram requalificados 21 bairros municipais e atribuídas mais de 1 200 casas. O programa de renda acessível inclui mais de 6 300 casas.
  • Apoio à inovação e o empreendedorismo, o destaque vai para o conjunto de startups em processo de internacionalização (hoje estão mais de 300 criadas), para a importância da Web Summit e o duplo papel que o Hub Criativo do Beato terá no apoio a este setor e na reabilitação daquela zona da cidade. Medina avançou ainda que até ao final do mandato estarão assinados os contratos para que as primeiras empresas, grandes empresas de referência se vão instalar na antiga fábrica da manutenção militar.

O presidente da câmara de Lisboa adiantou ainda que a capital tem a “política fiscal mais competitiva da Área Metropolitana” (devolução de IRS mais alta, 2,5%, e taxa de IMI mais baixa, 0,3%). A autarquia devolveu em média 1 440 euros de impostos por família.

Jornal Económico

REGIÕES

FÁTIMA: SANTUÁRIO RECEBEU 6,2 MILHÕES DE PEREGRINOS EM 2024, MENOS 600 MIL QUE EM 2023

O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.

Online há

em

O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.

“Em 2024, o acolhimento de peregrinos voltou a fixar-se acima dos seis milhões. Foram 6,2 milhões os fiéis que participaram em pelo menos uma celebração. É este o critério em que assenta o registo anual de peregrinos”, afirmou a diretora do gabinete de comunicação da instituição, Patrícia Duarte, no 46.º Encontro de Hoteleiros de Fátima.

Segundo Patrícia Duarte, este número “revela um decréscimo face aos 6,8 milhões registados no ano anterior”, assinalando, contudo, que os dados de 2023 não podem ser analisados “sem o efeito da Jornada Mundial da Juventude [JMJ, em Lisboa] e da visita do Papa Francisco a Fátima”.

“No período de 24 de julho a 10 de agosto do ano passado, esteve na Cova da Iria mais de um milhão de fiéis. Se extraíssemos das estatísticas de 2023 o impacto desses momentos significativos — JMJ e Papa -, constataríamos que, em 2024, o santuário registou, não uma redução, mas, sim, um aumento no número de peregrinos”, disse.

Quanto às celebrações nos diversos espaços do templo mariano, os dados hoje divulgados apontam para um aumento: 10.813 celebrações, mais 1.256 do que em 2023. Das celebrações realizadas, 4.629 foram oficiais e 6.184 particulares.

Já relativamente aos grupos de peregrinos organizados, isto é, os que se inscreveram em serviços do santuário, “constata-se que, em 2024, deslocaram-se a Fátima 5.231”, um crescimento de 9,5% face a 2023. Destes, 1.213 grupos são portugueses e 4.018 estrangeiros.

Também o número de peregrinos inscritos nos grupos organizados cresceu, totalizando 610.500 (mais 15% relativamente a 2023), destacando-se os peregrinos nacionais, que foram 435.609.

Entre os grupos de peregrinos oriundos do estrangeiro, o santuário contabilizou 88 países, sendo Europa, América e Ásia “os continentes mais representados” no ano passado.

Espanha continua a ser o país estrangeiro com maior número de peregrinações registadas (657 grupos e 40.130 peregrinos), seguindo-se Polónia, o país de onde era originário o Papa João Paulo II, que visitou três vezes o santuário (550 grupos e 24.224 peregrinos) e Estados Unidos da América (515 grupos e 19.435 peregrinos).

Logo depois surgem Itália (399 grupos), Brasil (271), Filipinas (194), Coreia do Sul (173), México (107), França (98) e Índia (81).

O santuário assinalou que, no ano passado, surgiram três novos países com peregrinações organizadas: Bahrein, Belize e Montenegro.

Entre as 1.213 peregrinações nacionais, predominam as oriundas das dioceses de Lisboa, com 319 grupos, Porto (190) e Braga (124).

Relativamente ao momento do ano que os grupos escolhem para se deslocar a Fátima, no caso dos portugueses verifica-se que “maio, outubro e setembro são, por esta ordem, os meses de maior afluência”.

Setembro destaca-se pelo número de peregrinos – cerca de 221 mil – para o qual “concorre fortemente a Bênção dos Capacetes”, que “tem vindo a mobilizar cada vez mais motociclistas”, observou Patrícia Duarte.

“Entre os grupos estrangeiros, os meses de outubro, setembro e maio, surgem, por esta ordem, como preferenciais”, adiantou.

Ainda de acordo com a diretora do gabinete de comunicação social do santuário, “o que os peregrinos mais gostam de fazer em Fátima é participar nas missas oficiais do santuário e no rosário seguido da procissão das velas”.

As celebrações mais participadas são as missas oficiais (com cerca de 2,7 milhões de participantes), e o rosário e procissão das velas (na ordem dos 1,3 milhões de participantes).

Entre outros números, o Santuário de Fátima assinalou também, mas no que diz respeito às celebrações particulares, 37 matrimónios, 162 batismos e 565 bodas matrimonias (288 de prata, 240 de ouro e 37 de diamante).

LER MAIS

REGIÕES

PORTO: PROGRAMA CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE

O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

Online há

em

O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

Em comunicado, quando se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, o gabinete da Ministra da Juventude e Modernização diz que foi esta quinta-feira assinado o protocolo para alargar aquele programa às unidades de saúde da região do Porto, para prevenir e atuar em situações de risco.

“Este programa, cuja implementação estava suspensa desde 2023, tem como objetivo territorializar as respostas através de redes locais integradas, envolvendo os Agrupamentos de Centros de Saúde e promovendo planos de ação e protocolos entre entidades públicas e da sociedade civil”, lê-se no comunicado.

A erradicação da mutilação genital feminina (MGF) exige, “não só ações concretas e coordenadas, como também um esforço coletivo para transformar mentalidades, combater desigualdades estruturais e construir sociedades onde todas as raparigas e mulheres possam viver em segurança”, acrescenta.

O gabinete da ministra Margarida Balseiro Lopes lembra que tem vindo a ser feito um “trabalho colaborativo” entre Governo, sociedade civil e organizações internacionais, em resultado do qual têm sido implementadas medidas de prevenção e combate às práticas tradicionais nefastas.

Dá como exemplo a pós-graduação “Mutilação Genital Feminina”, para a qual foi assinado esta quinta-feira um protocolo entre a Escola Nacional de Saúde Pública, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a Direção-geral da Saúde, a AIMA e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

“Com este curso, pretende-se capacitar, não só profissionais de saúde, como também outros profissionais que intervêm na prevenção, deteção e combate a este flagelo”, explica o ministério.

Lembra que em janeiro o Governo abriu uma linha de financiamento para projetos de prevenção e combate a todas as formas de práticas tradicionais nefastas, no valor de 80 mil euros, com prioridade para a concretização das recomendações do Livro Branco, nomeadamente no reforço da proteção de crianças e jovens, mas também na sensibilização e por uma resposta mais eficaz contra estas formas de violência.

LER MAIS

MAIS LIDAS