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LISBOA: MENOS ESTACIONAMENTO E MAIS CARO

Processo está em consulta pública, mas as obras já começaram. Vereador do CDS acusa presidente da Câmara de ser um “xerife de Nottingham, que quer receita e mais receita à custa de residentes e comerciantes”.

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Processo está em consulta pública, mas as obras já começaram. Vereador do CDS acusa presidente da Câmara de ser um “xerife de Nottingham, que quer receita e mais receita à custa de residentes e comerciantes”.

A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) prepara-se para dividir mais as zonas de estacionamento na maioria das freguesias de Lisboa. A EMEL consegue assim obter mais verbas, mas penalizando residentes e comerciantes, que se confessam apanhados de surpresa pela medida.

Uma das freguesias onde se prepara essa alteração é a de Alvalade, onde há actualmente oito zonas de estacionamento – vão passar a ser 18.

“Não, não tinha conhecimento. Vai-nos condicionar mais enquanto residentes. Já temos alguma dificuldade em estacionar, porque é uma zona muito movimentada por causa do mercado, dos restaurantes, etc”, diz Mónica Alves, moradora na zona.

“Já não é a primeira vez que faço uma reclamação junto da EMEL e se calhar não era mal pensado ver como fazíamos para, pelo menos, não sermos prejudicados e sermos ouvidos. É abusivo”, conclui.

Mas há mais um detalhe que deve saber: quem pede dístico de residente (que é pago) passa a ter uma zona geográfica bastante mais limitada para poder estacionar. Assim haja lugar para o fazer.

“Não, não sabia. Vai ficar mais limitada, com certeza. Espero é que as duas [zonas] que dão como opção mantenham a mesma capacidade de lugares. Mas estou a ver que é difícil. Estive lá a semana passada para tratar do dístico e ninguém me disse nada”, revela Nuno Lopes.

Já Rui Filipe, que vive no fim da Avenida da Igreja, junto ao cruzamento com a Avenida Rio de Janeiro, não tem dúvidas: “É mais um roubo. Vão-nos aos bolsos constantemente”.

O processo está em consulta pública e pode ser visto no site da EMEL.

O antigo autarca de Alvalade João Pedro Gonçalves Pereira, actual vereador do CDS-PP na Câmara de Lisboa, não poupa críticas ao presidente Fernando Medina.

“A EMEL tem de estar ao serviço dos lisboetas. Eu encaro hoje o presidente da Câmara de Lisboa como uma espécie de xerife de Nottingham, que quer receita, receita e mais receita, neste caso à custa de residentes e de comerciantes. E é isto que eu não consigo perceber: como é que alguém que diz que quer fixar e atrais pessoas em Lisboa e depois cria estas condicionantes”, afirmou à Rádio Renascença.

“Dando o exemplo do Mercado de Alvalade, que é central nesta freguesia, hoje um morador vem ao mercado, estaciona o seu carro, faz as suas compras e regressa a casa e não paga estacionamento. Olhando para o mapa da EMEL o que se constata é que muitos destes moradores vão passar a pagar estacionamento. Isto é que não faz sentido absolutamente nenhum”, critica ainda.

Por tudo isto, o vereador centrista não se inibe de apontar a empresa de estacionamento como “um instrumento político do actual presidente da Câmara”.

Olhemos para o caso do Cais do Sodré. Pergunto: o ‘core’ da empresa é estacionamento. Como é que a EMEL pagou a obra do Cais do Sodré quando não há um único lugar de estacionamento? O que se percebe é que a Câmara e a EMEL precisa de ter um aspirador de receita para poder pagar as várias obras que estão a ser feitas na cidade de Lisboa e entrámos num autêntico vale-tudo, onde o desrespeito pelos moradores e pelos residentes e enorme”, conclui.

Em Julho de 2016, a assembleia municipal de Lisboa aprovou alterações ao Regulamento Geral de Estacionamento. O documento – um dos muitos aprovados nessa reunião, realizada antes das férias de Verão – prevê a implementação de Zonas de Estacionamento de Duração Limitada em toda a cidade e a extensão da actividade da EMEL a todo o concelho.

A autarquia considerou na altura que este se tratava de um documento “urgente”.

No mês passado, a instalação de parquímetros na freguesia de Carnide levou a protestos da população. Mais de 200 moradores arrancaram sete parquímetros da EMEL durante a noite e queriam entrega-los à empresa, mas não foi possível.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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