REGIÕES
LISBOA: MIL PESSOAS DESFILARAM PELO CLIMA
Mais de um milhar de pessoas desfilaram hoje, em Lisboa, no âmbito da Marcha Mundial do Clima, pedindo o fim da exploração de combustíveis fósseis, para inverter o impacto das alterações climáticas.
Mais de um milhar de pessoas desfilaram hoje, em Lisboa, no âmbito da Marcha Mundial do Clima, pedindo o fim da exploração de combustíveis fósseis, para inverter o impacto das alterações climáticas.
Segundo a organização da marcha, no contexto europeu, as alterações climáticas, afetarão sobretudo Portugal.
“Com aquilo que já sentimos, com os recordes de temperatura que houve este agosto, com a seca que tivemos no ano passado, com as ondas de calor que começam a ser mais frequentes, com a ameaça que temos ao nosso litoral, Portugal é dos países que mais sofrerá com as alterações climáticas no contexto europeu”, disse à agência Lusa Francisco Ferreira, da ZERO — Associação Sistema Terrestre Sustentável.
Centenas de pessoas de várias idades e nacionalidades concentraram-se desde as 17:00 no Cais do Sodré, junto à estação de comboios, onde gritaram palavras de ordem e empunharam cartazes com as frases: “Não ao Furo – Sim ao Futuro”, “Deixem os Fósseis em Paz” e “Empregos para o Clima”, que foram entoando durante um desfile até ao Rossio.
Sob o lema “Parar o petróleo! Pelo clima, justiça e emprego!”, a iniciativa, que reúne 40 organizações portuguesas de ambiente, movimentos cívicos, sindicatos e partidos políticos, mobilizou hoje milhares de pessoas em mais de 900 cidades de 95 países, tendo em Portugal saído à rua manifestantes em Lisboa, Porto e Faro, de acordo com Francisco Ferreira.
“Estamos a tentar apelar a todos os governos e a demonstrar que a sociedade civil quer, efetivamente, proteger o clima. As alterações climáticas estão a revelar-se em todo o mundo, com consequências graves, à custa da queima dos combustíveis fósseis”, salientou o presidente da ZERO.
Os manifestantes em Lisboa, Porto e Faro apelaram para que não avancem projetos como o furo junto a Aljezur, no Algarve, onde se pretende fazer exploração de petróleo, e em relação à eventual exploração de gás natural em Aljubarrota, “porque contrariam o objetivo da neutralidade carbónica em 2050, que o Governo assinou”.
“Há uma grande contradição em Portugal, entre o objetivo de sermos ambiciosos, e limitarmos o uso de combustíveis fósseis, apostando nas energias renováveis, que temos ainda muito disponíveis, e o iniciar de um novo ciclo de exploração de hidrocarbonetos, que não tem sentido do ponto de vista dos nossos compromissos, nomeadamente através do acordo de Paris”, argumentou.
Francisco Ferreira disse que este será o primeiro evento no género à escala mundial: “Para a semana há uma cimeira global em São Francisco [Estados Unidos], a 08 de outubro vai ser anunciado um relatório mundial do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, onde se vai fazer um ponto da situação sobre a possibilidade de manter a temperatura abaixo de um grau e meio, e, em dezembro, haverá a Conferência das Nações Unidas na Polónia”, elencou.
“Tudo isto faz parte de um alerta, de uma pressão junto dos Governos, de mobilização da sociedade civil, pela salvaguarda do clima, que está seriamente ameaçado. Nós temos o dever e a obrigação de nos mobilizarmos, e de fazer valer um futuro mais limpo, mais renovável, sem o uso intensivo do petróleo, do carvão e do gás natural”, defendeu.
Questionado pela Lusa sobre a conferência de ‘negacionistas’ das alterações climáticas, que decorreu na sexta-feira, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Francisco Ferreira disse: “Em termos científicos não há quaisquer dúvidas de que as alterações climáticas existem, e estão a ser causadas pela atividade humana. É isso que está patente nos relatórios de inúmeras universidades, e que são aceites pelas Nações Unidas”.
“O conhecimento científico que existe à escala mundial sobre este tema é inequívoco, e, se queremos salvaguardar as próximas gerações dos impactos que estão previstos, é fundamental agir de imediato”, salientou.
Dora Galvão, 45 anos, decidiu também participar na Marcha Mundial do Clima, entre centenas de outros manifestantes, e disse à agência Lusa que “é urgente uma nova consciência a favor do clima”.
“Não há um plano B. Temos mesmo de deixar de usar combustíveis fósseis. Os Governos não estão a fazer o suficiente, e a sociedade civil deve manifestar-se”, apelou.
LUSA
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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